19 de mar. de 2014

Dor Crônica e Depressão


Dor é sempre subjetiva
Sempre uma sensação desagradável
Sempre uma experiência emocional

               



A dor crônica não está necessariamente relacionada à presença de um dano físico. Quando a dor persiste após o estímulo doloroso ter cessado é sinal que as vias do processamento doloroso estão alteradas na pele, nos músculos, na  medula, que leva as informações ao cérebro, além do próprio cérebro.

O nosso sistema interno, que tem a capacidade de reduzir a percepção da dor, pode estar alterado total ou parcialmente, gerando respostas mal adaptativas  que irão afetar todo o organismo. Esse processo se dá pela desregulação dos níveis de neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de bem estar, alterando os níveis hormonais e diminuindo nossa imunidade.

Com o esgotamento do sistema interno que inibe a dor, surgem sintomas como fadiga, dificuldade de concentração, atenção, memória e alterações do sono que geram ansiedade, angústia e depressão.

Muitas vezes as pessoas com dor crônica podem sentir dor em resposta a pequenos estímulos que normalmente não causariam dor como, por exemplo, o toque suave de uma mão ou dos tecidos de sua própria roupa. Hoje sabemos que a dor pode ocorrer na ausência de qualquer estímulo. O cérebro, por si mesmo, pode gerar a sensação de que existe dor.

Algumas pessoas podem ter maior facilidade do que outra em desenvolver doenças que se manifestam cronicamente através da dor, por influência do ambiente em que vivem e por influências genéticas reconhecidas por histórias familiares semelhantes.

As pessoas ansiosas, perfeccionistas ou aquelas com trabalhos estressantes, com problemas emocionais importantes, são mais predispostas a desregular o sistema interno de controle da dor, que nesses casos já estará sobrecarregado e vulnerável.

Quem já não sentiu dor no pescoço ou nas costas após um dia de trabalho exaustivo? Quem não sentiu uma dor inexplicável após um acontecimento emocional pesado?

As regiões do cérebro que são responsáveis por gerenciar como sentimos dor são as mesmas que controlam nosso estado de humor. Ou, pensando de outra forma, as áreas que controlam nosso estado de humor serão as mesmas que dirão como sentimos nossas dores.

Pesquisas com ressonância magnética demonstram que a área do cérebro que processa a dor física é a mesma que processa a dor emocional da rejeição.

A perda de um amor ou trabalho pode, portanto, causar uma verdadeira dor física, seja ela mínima ou potencialmente perigosa para algum órgão interno. Quem já não ouviu falar em úlcera de estresse?
Como podemos tratar?
Como a Acupuntura Neurofuncional pode auxiliar no tratamento?

As mudanças que ocorrem em nosso corpo físico e mental podem ser detectadas por métodos médicos científicos, clinicamente aprovados e que fornecem um verdadeiro mapa das nossas disfunções.

Contraturas musculares, alterações na cor e textura da pele em determinadas regiões, podem sinalizar alterações químicas importantes que acontecem na dor crônica.

Hoje a ciência comprova o grande efeito regulador que a acupuntura possui sobre as regiões cerebrais que controlam a dor, as emoções, os níveis hormonais e o sistema imunológico.

Interessantemente, as áreas do cérebro que são ativadas pela acupuntura são as mesmas em que a hipnose e a meditação atuam.

Exercícios que ajudam a realizar uma respiração harmoniosa e controlada, como ioga e pilates, são de grande ajuda na dor crônica.

Fonte: www.acuneuro.com.br


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