Dra.Graciela Alicia Martínez RUA CATHARINA SIGNORI VICENTIN, 637 H - CIDADE UNIVERSITÁRIA CAMPINAS Fone 19- 33657549 WhatsApp 19-989232686
22 de mai. de 2013
As dores dele e dela
Homens e mulheres são diferentes
inclusive na maneira de sentir dor. Elas sofrem mais, com maior intensidade e
frequência do que eles. É o que indicam os dados reunidos pela Associação
Internacional para o Estudo da Dor. No cerne da questão, mais uma vez, aparecem
os hormônios sexuais. O estrogênio, o hormônio feminino, estaria relacionado ao
aumento das condições de dor crônica. Já a testosterona, o hormônio masculino,
teria efeito inibidor sobre incômodos como a artrite. A oscilação dos hormônios
femininos também tem efeitos. “A percepção de dor na mulher pode variar com o
ciclo menstrual”, falou à ISTOÉ Jennifer Kelly, do Centro de Medicina
Comportamental de Atlanta (EUA). “A dor da articulação temporo-mandibular, por
exemplo, é maior logo antes e durante a menstruação”, diz.
As investigações, todavia, não
param na questão hormonal. “Há também os fatores genéticos, psicológicos e
culturais”, relata Jennifer. Um ponto que intriga os especialistas é a reação à
dor. Elas focam mais nos aspectos emocionais e, como resultado, têm uma
vivência mais forte do incômodo. Eles tendem a evidenciar apenas as sensações
físicas, o que facilita o tratamento. “Tive de usar bengala e parar de fazer
várias coisas, mas isso não afetou meu humor”, conta Hans Viertler, 70 anos, professor
da Universidade de São Paulo. Há oito meses, ele foi acometido por dores
resultantes de uma hérnia de disco. Afastou-se do trabalho e das atividades
físicas diárias. Porém seus esforços se concentraram em encarar o tratamento
sem deixar-se dominar pela situação. “Sabia que a dor ia passar”, conta.
Nas mulheres, a vivência
emocional da dor é agravada por outro comportamento comum a elas: o de não
admitir o incômodo. “Existe um mito de que a mulher é mais resistente à dor”,
explica Fabíola Minson, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.
“Mas o incômodo sentido é o mesmo, só que ela não quer demonstrar, o que gera
mais sofrimento.” A empresária Eliana Cancela, 48 anos, foi, durante muito
tempo, vítima desse esforço para se enganar. Devido a uma escoliose, ela sofreu
dores fortes por mais de duas décadas. “Os médicos diziam que eu conviveria com
a dor pelo resto da vida”, conta. Diante do prognóstico, Eliana resolveu
ignorar o que sentia, o que apelidou de “ignoterapia”. “Perguntavam-me se eu
estava bem e eu dizia que sim”, lembra ela, que finalmente encontrou tratamento
efetivo.
As descobertas têm suscitado a
dúvida: os tratamentos precisam mudar de acordo com o sexo? Há indícios de que
sim. Em pesquisas em cobaias, por exemplo, os machos apresentaram melhores
respostas aos opioides – analgésicos à base de ópio. Algo já sabido é que a
maior predisposição feminina em desenvolver depressão e ansiedade deve ser
levada em conta no tratamento da dor. Por isso, o acompanhamento psicológico e
o uso de remédios, se necessário, para elas é importante.
Fonte: Isto É
Nos temos trabalhado por aqui com
aplicação de Acupuntura e ingestão de medicação homeopática com resultados
excelentes ...
Não é mesmo?!
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