Ansiedade, dor muscular,
dor de cabeça, tontura, depressão, inchaço, ganho de peso, irritabilidade,
mamas doloridas, hostilidade, instabilidade emocional, choro fácil, ondas de
calor, esquecimento, insônia, pânico, fadiga, gases, desejo alimentar alterado,
queda de motivação, ideias suicidas... Esses são apenas alguns dos 150 sintomas
listados que a mulher pode sentir durante a tensão pré-menstrual (TPM),
síndrome que se manifesta de quatorze a dois dias antes da menstruação e
desaparece com a chegada do fluxo. Não bastassem as alterações físicas e
emocionais, há as comportamentais, como confusão, indecisão e tendência a ficar
estabanada. Os sintomas variam de uma pessoa para outra e podem ser diferentes
no mês seguinte. Hoje, felizmente, é consenso entre os profissionais de saúde
que os sintomas se referem a uma síndrome, que atinge o sexo feminino de forma
diferente e merece atenção. Sabe-se que 30% dos casos de tensão
pré-menstrual apresentam-se de forma moderada. Isto é, incomodam, mas o
desempenho geral da mulher não é afetado. Estudos recentes mostram que 10% das
mulheres apresentam sintomas de forma significativa. E em 6 a 8% as alterações
são tão intensas que chegam a comprometer a vida cotidiana. Estes casos são
classificados como disforia luteal. Todas as mulheres em idade fértil convivem com
as alterações bioquímicas nos níveis dos hormônios sexuais - estrógeno e
progesterona -, responsáveis pela instabilidade feminina no período. Mas só
isso não basta para desencadear a síndrome. Sua manifestação depende de outros
fatores, físicos e emocionais. A predisposição genética, por exemplo, é um
deles. Isso quer dizer que o histórico de mães e avós permite predizer como
serão os períodos menstruais de filhas e netas. A TPM também está relacionada ao estilo de vida
contemporâneo. Estresse, tensões, dificuldades econômicas e de relacionamento,
enfim, os altos e baixos do dia-a-dia agem como gatilho para detonar o problema
da TPM em mulheres predispostas, o que explica a maior incidência da síndrome
em quem vive nos centros urbanos. Outro fator que contribui para o agravamento
do problema é a própria condição feminina nos dias de hoje. A mulher, sobretudo
nas grandes cidades, luta para dar conta dos novos e múltiplos papéis sociais
assumidos. Isso porque boa parte, além de atuar em um mercado profissional
competitivo e globalizado, é responsável por afazeres e finanças familiares. Informação
auxilia no controle da doença A informação correta sobre o funcionamento do
corpo auxilia muito a mulher a compreender o que está se passando com suas
taxas hormonais, em cada fase do mês. Adotamos este procedimento pedagógico com
todas as pacientes, desde a adolescente que acaba de menstruar pela primeira
vez até as mulheres na idade adulta, que chegam ao consultório relatando
queixas relacionadas ao ciclo menstrual. O segredo para conviver em paz com o ciclo
menstrual é ter plena noção de como o organismo responde aos hormônios. Nos
quinze dias após a menstruação, há produção de estrógeno e a mulher se torna
sedutora, se arruma mais, fica ativa e extrovertida. Em seguida, o corpo se
prepara para gerar uma nova vida e os níveis de progesterona se elevam. Ela se
sente, então, mais maternal, introspectiva, organizadora, cooperativa. A saída
é não ir de encontro à sua natureza, mas se deixar conduzir por ela. Diversas
possibilidades terapêuticas Hoje, para tratar a TPM, existem muitas opções
terapêuticas. De acordo com o estilo de vida e as condições de saúde de cada
paciente, podemos definir a melhor opção terapêutica para cada mulher.A Acupuntura é uma opção extremamente eficaz
para enfrentar este período geralmente equilibrando o organismo para que estas
dificuldades não aconteçam mais.
Dra.Graciela Alicia Martínez RUA CATHARINA SIGNORI VICENTIN, 637 H - CIDADE UNIVERSITÁRIA CAMPINAS Fone 19- 33657549 WhatsApp 19-989232686
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