4 de dez. de 2011

Acupuntura trata Ansiedade e Medo




Como no tratamento do stress e depressão, a acupuntura é forte aliada no combate aos transtornos de ansiedade. Associadas ou não à psicoterapia e ao uso de drogas, as aplicações promovem relaxamento físico e mental, bem-estar e não causam efeitos colaterais.
Apreensão, inquietação, aperto no tórax, palpitações, desarranjo intestinal, cefaléia e suor excessivo são alguns dos desagradáveis sintomas da ansiedade. 0 tratamento recomendado é quase sempre a psicoterapia associada ao uso de ansiolíticos, com bons resultados até mesmo no curto prazo.
No entanto, os incômodos efeitos colaterais resultantes do uso destes remédios, entre eles sonolência e alteração da qualidade do sono, prisão de ventre, excitação emocional, variações de apetite e até mesmo dependência física e psicológica, muitas vezes acabam gerando outras complicações.
Com a acupuntura, associada ao tratamento psiquiátrico e psicoterapêutico, ou utilizada exclusivamente, o uso de ansiolíticos pode ser reduzido ou até mesmo suspenso, livrando assim o paciente de efeitos colaterais. Isso porque a acupuntura tem efeito sedativo e ansiolítico, agindo na liberação de substâncias do sistema nervoso central, entre elas a endorfina, dopamina, encefalina e serotonina.
A encefalina, por exemplo, além de diminuir a dor, age no sistema límbico (a parte do encéfalo que controla as emoções), gerando bem-estar e conseqüente relaxamento mental. A liberação de tais substâncias, promovida pelas aplicações, é fator importante no tratamento de distúrbios como a ansiedade, depressão, síndrome de pânico e outros, além de atuar no controle de manifestações físicas como palpitação, distensão abdominal e gastrite.

Acupuntura melhora a ansiedade e o medo geralmente após a primeira aplicação.

mas, a duração e intensidade do tratamento depende das características de cada pessoa, normalmente durante o primeiro mês faz-se duas aplicações por semana, reduzindo-se a partir do segundo mês. Após a segunda semana de tratamento pode-se iniciar, de forma lenta e progressiva, o processo de redução dos remédios
Vale a pena conferir!

3 de dez. de 2011

Diferenças de dor no Homem e na Mulher

Objetivo da IASP (International Association for the of Pain) de concentrar em 2008 a atenção da comunidade internacional sobre a dor na mulher leva ao tema da relação entre sexo, gênero e dor. Por isso, compreendemos a diferença biológica de seres humanos portadores. de dois cromossomos X e um cromossomo Y e X. Por gênero, compreendemos pessoal e social do ser masculino e feminino.
Idade e sexo são importantes. na expressão de dor ?
Há vários relatos de condições clinicas onde a idade influencia na expressão de dor no homem e na mulher (LeResche, 2006).
Dentre os exemplos dessa diferenças etárias citamos a cervicalgia, dores nos ombros, dores abdominais, cefaléia tensional, enxaqueca e disfunção têmporo- mandibular.
A cervicalgia e dor articular dos ombros incrementam-se com a idade ( 20 a 56 anos) de 10,8% para 26,8% nos homens e de 19% para 36,3% nas mulheres. Do mesmo modo, as dores articulares em geral crescem predominantemente nas mulheres após os 45 anos (Hasvold & Johnson, 1993). Por outro lado, dor abdominal contrariamente decresce, com a idade, continuando, entretanto, predominantemente nas mulheres ( Agreus ET AL. 1994).
As cefaléias tensionais e enxaquecas na fase adulta predominam nas mulheres e oferecem a vantagem de diminuir com a idade. A exceção é o fato de na infância haver leve predomínio de homens ( Scheer ET AL.,1999)
As disfunções têmporo- mandibulares têm prevalências semelhantes ás da enxaqueca (LeResche, 1997).
Da maneira geral, o risco de desenvolver dor é maior em mulheres do que em homens na fase adulta mediana, diminuindo essa diferença após os 45 anos idade, porém, há condições com o cistite intersticial, dor articular e fibromialgia que persistem por mais tempo ( Greenspan ET AL.,2007).
Fatores que influenciam as diferenças de sexo e gênero na experiência de dor.
Esses fatores incluem aspectos fisiológicos, perceptivos, sociais e comportamentais, além, e principalmente, dos fatores hormonais.
Os estudos de nocicepção são ainda inconclusivos porque a maioria se baseia em animais e a extrapolação é complexa. Porém, estudos de imagem e de resposta a analgésicos podem oferecer futuros subsídios acerca dessa questão ( Derbyshire ET AL.,2002).
A mulher tem maior capacidade perceptiva e seu limiar sensitivo é mais baixo que no homem ( Aloisi, 2000), o que poderia refletir-se na diferença dos sexos na percepção da dor, o que, entretanto, não tem sido confirmado de forma clara em estudo de laboratório
( Derbyshire ET AL.,2002), possivelmente por envolver fatores culturais ( LeResche, 1995).
Comportamentalmente, a mulher ocidental relata mais dor que o homem e procura mais freqüentemente as clinicas de dor do que o homem ( Robinson ET AL.,2001).
A influência da dor sobre o papel funcional social do homem e da mulher é também diverso, porém, o absenteísmo ocorre em maior instância em mulheres com cefaléia. No que diz respeito às lesões músculo- esqueléticas associadas à dor lombar, as mulheres demoram mais a retornar ao trabalho que os homens, possivelmente por seus outros papeis como domestica e mãe. Porém, ao retornar, permanecem mais tempo do que os homens ( Stewart ET AL.,2003).
Fatores Hormonais e dor
A maior prevalência da dor na mulher, em parte das condições clinicas, repousa em parte nas variações hormonais que ocorrem.
Estudos com adolescentes entre 11 e 17 anos revelaram crescimento do sintoma dor com o desenvolvimento da puberdade.
Por outro lado, em mulheres adultas o declínio ou flutuação dos níveis de estradiol tem relação com maior incidência de dor, enquanto que a elevação desses níveis é paralelo a um declínio da dor ( LeResche, 2006; Greenspan ET AL., 2008).
Outros fatores
Cultura e raça também parecem interagir com gênero na experiência com dor , o que pode dever-se a mecanismo sócio- culturais e diferenças raciais( Myers ET AL.,2003).
Condições Clinicas
Algumas doenças dolorosas são mais prevalentes em mulheres do que em homens e vice- versa. Alguns exemplos estão mostrados na tabela abaixo.
Algumas condições clinicas dolorosas comuns mais prevalentes em mulheres e homens
Mulheres Homens
Enxaqueca com aura Enxaqueca sem aura
Cefaléia tensional crônica Cefaléia em salvas
Hemicrania continua ou paroxística Cefaléia pós-traumática
Neuragia do trigêmeo Tumor de Pancoast
Disfunção têmporo-mandibular Tromboangeite obliterante
Odontalgia atípica Avulsão de plexo braquial
Síndrome de ardência bucal Doença pancreática
Arterite temporal Úlcera duodenal
Síndrome do túnel do carpo Neuralgia pós-herpética
Fibromialgia Espondilite anquilosante
Esofagite de reflexo Neuralgia parestética
Síndrome do cólon irritável
Esclerose múltipla
Artrite reumatóide
Dor psicogênica
Colecistite
Constipação crônica
Porfiria intermitente aguda
Apud Greenspan et al. (2007)-resumido

Analgesia em Mulheres e Homens
Outro aspecto de interesse recente importante é o efeito diverso de analgésicos em mulheres e homens. Por sua maior prevalência em dor, as mulheres utilizam mais comumente analgésicos. Algumas drogas como antiinflamatórios, serotoninérgicas e opióides têm sido objetivo de estudo comparativo entre mulheres e homens. Tais estudos têm apresentado dificuldades de desenho tais como o numero de participantes prevalecendo mulheres e as diferenças farmacogenética. Por exemplo, os opióides agonistas K parecem ser mais eficazes em mulheres (Holdcrft & Berkley, 2006).
Em conclusão, ao abordar o paciente com dor, dever-se-á atentar para diferença de sexo e gênero, a idade, os períodos mensais na mulher, e futuramente, o padrão genético para expressão de dor e efeitos de fármacos.

Dr. Carlos Maurício de Castro Costa
Prof. Titular de Neurofisiologia /UFC
Vice-Presidente da SBED

Agulhas aliviam os efeitos colaterais da radioterapia


Em 70% dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço em tratamento no Centro Médico Naval de San Diego, nos Estados Unidos, esse mal-estar desapareceu após sessões de acupuntura. A boca seca é outro efeito colateral que melhora com as sessões de acupuntura.
Acupuntura resolve dores crônicas
Estudo alemão com mais de 40 mil pacientes comprovou a eficácia da Acupuntura. As agulhas conseguiram eliminar dores crônicas dos mais diversos tipos, na cabeça, nas costas e até nas juntas, em 90% dos voluntários. Em mais da metade dos pacientes o alívio veio em apenas duas semanas de tratamento, ou quatro sessões de acupuntura. Somente 2% precisaram de mais de dez aplicações. Os efeitos colaterais, como irritações no local da picada, aconteceram em menos de 1% dos avaliados.

ESPECIALIDADE: ACUPUNTURA

A acupuntura segue com uma aceitação cada vez mais ampla como uma modalidade médica eficaz no tratamento de diversas doenças no Brasil. Há três anos o Conselho Federal de Medicina confirmou-a como uma especialidade médica. Agora foi a vez da Associação Médica Brasileira fazer o reconhecimento oficial e integrar o Colégio Brasileiro de Acupuntura ao Conselho de Especialidades da AMB.

Executivos na ponta da agulha

É cada vez mais freqüente a presença de executivos nas boas clínicas de acupuntura
Matéria publicada em 28 de dezembro na Gazeta Mercantil, escrita por Álvaro Oliveira, mostra que a tensão do meio empresarial, as crises e ameaças de recessão e desemprego estão levando cada vez mais empresários e executivos aos consultórios. O stress é, em cerca de 70% dos casos, a motivação preferida das visitas, mas na lista aparecem problemas respiratórios, dores nas costas provocadas por tensão, problemas dermatológicos, entre outros.
O aumento da freqüência nas clínicas especializadas é atribuído aos bons resultados que a acupuntura obtém nos tratamentos destes males. No caso das dores e tensões, o sucesso deve-se à liberação da endorfina, um calmante natural produzido pelo organismo. Já no sistema digestivo, ela age como regulador do movimento do tubo digestivo e colabora no tratamento da colite, prisão de ventre e úlcera. No sistema emocional, as agulhas agem também na liberação da endorfina, amenizando a angústia e ansiedade. A matéria cita o caso da publicitária Isabel Zanini, que se livrou, com a acupuntura, da dependência de três anos do tranqüilizante Lexotan.

Interesse publico: Água e envelhecimento

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"
Alguns arriscam: "Tumor na cabeça:".Eu digo: "Não".Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.
Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão:idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital.. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico. Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte : Dr. Hong Jin Pai

2 de dez. de 2011

Medicina Tradicional Chinesa versus Medicina Ocidental Alopática

Quais são as diferenças básicas entre as medicinas ocidental e chinesa?

Primeiro, os princípios subjacentes e as abordagens de ambos sistemas são diferentes. A medicina ocidental separa os problemas físicos dos problemas mentais e emocionais, enquanto que, a medicina chinesa aborda as enfermidades de uma maneira holística. Segundo, a medicina chinesa usa a medicina natural  em oposição a medicina ocidental que usa análogos sintéticos de produtos naturais. Terceiro, a medicina chinesa, diferentemente da medica ocidental, não isola os distúrbios emocionais ou nutricionais das desordens físicas no tratamento. De fato, ela atribui as causas internas das doenças aos desequilíbrios da dieta e as sete emoções. Quarto, as drogas usadas na medicina chinesa podem ser individualmente moldadas para adequar aos sintomas do paciente em oposição às drogas ocidentais que são padronizadas e uniformes. E finalmente, o quinto, as fórmulas herbáceas chinesas não geram efeitos colaterais quando tomadas na quantidade apropriada, e a acupuntura também não provoca efeitos colaterais quando realizada por um médico qualificado
  A medicina chinesa basicamente auxilia na realização de dois objetivos: (1) remover a causa da enfermidade que se liga a energia patológica (ver outras postagens) e (2) revitalizar e reforçar a resistência natural do corpo às doenças que é ligada ao qi ou energia normal, Qi é a energia vital em circuito com o universo para o revigoramento da harmonia fisiológica. Em resumo, o intento da medicina chinesa - MTC é harmonizar o corpo para restauração e manutenção do balanço do qi.
  A ciência médica  ocidental é fragmentada e especializada , é baseada nos estudos experimentais da bacteriologia , fisiologia, farmacologia e pesquisa clínica. A identificação do nome da doença é desejável antes do tratamento e as drogas usadas são compostas principalmente de substâncias químicas e  sintéticas. Além das suas diversas drogas potentes, a medicina ocidental usa efetivamente a cirurgia para corrigir os danos devidos a trauma, desordens genéticas ou distúrbios orgânicos. A terapia é geralmente direcionada ao local da lesão e raramente para aumentar a nutrição. Usando instrumentos sofisticados e computadores para diagnosticar as desordens médicas, os médicos vêem o corpo humano com uma máquina, e a função da terapia como uma substituição ou reparo das partes malfuncionantes. Em outras palavras, a medicina ocidental foca exclusivamente sobre o local e o mecanismo de uma enfermidade. A medicina chinesa, por outro lado, centraliza no ajuste do organismo inteiro, ela é uma filosofia, assim como uma terapia do corpo e portanto, mais de abordagem sistêmica do que mecanicista.

A medicina chinesa presta especial atenção para queixas subjetivas do paciente e prescreve combinação dos pontos de acupuntura e fórmulas herbáceas nutritivas baseadas na totalidade dos sintomas objetivos e subjetivos. A constelação de sintomas é chamada de “conformação”. A medicina ocidental geralmente oferece um tratamento não específico ou supressivo para um vasto número de desordens funcionais enquanto que, a chave da medicina chinesa é a observação da função e o uso específico da combinação dos pontos de acupuntura das combinações herbáceas para os sintomas especificamente individualizados.
O diagnóstico precoce leva à prevenção de danos orgânicos permanentes e é na área da prevenção que a MTC também se destaca.De acordo com os médicos chineses, doenças diagnosticadas e tratadas precocemente pode ser de detidas de entrar em estágios mais avançados se não estiver em estágio terminal. Por exemplo, há uma ligação definida entre desordens aparentemente funcionais simples e o início de doenças orgânicas sérias como falência cardíacas, diabetes ou câncer. Especificamente, citemos os olhos hiperemiados (avermelhados). Os médicos ocidentais prescrevem uma loção para lavar os olhos avermelhados e irritados mas, os médicos chineses consideram como um sintoma de exacerbação de “fogo” no “fígado” e tentam diminuir o “fogo” pela administração oral de agentes orientados para o fígado como coptis e gardênia ou pela seleção de pontos de acupuntura com as mesmas funções. Outro exemplo é a pele pruriginosa, uma condição na medicina chinesa também associada com a “vitalidade” do “fígado”, cuidando do “fígado”, a pele melhora sozinha. Portanto, o “fígado” é o ponto focal para o tratamento. A medicina ocidental usaria preferencialmente uma loção dermatológica para tratar as enfermidades da pele, enfocando os sintomas localizados.
A medicina alopática ocidental se baseia nas drogas, cirurgias e quimioterapias para o tratamento, enquanto que, a medicina chinesa centraliza na acupuntura e nas fórmulas herbáceas prescritas de acordo com a teoria Yin-Yang e a teoria dos cinco elementos. (ver outras postagens)

Ela também regula a circulação do sangue, da  água e do Qi (energia vital) Os medicamentos herbáceos  ou fitoterápicos,são baseados na experiência empírica de milhares de anos sobre as enfermidades humanas. Os 70 por cento das fórmulas mais comunmente  usadas como  os pontos de acupuntura tem estado em uso por pelo menos 2000 anos. O que tem impedido a medicina chinesa de ser considerada uma ciência é que uma exaustiva investigação e um experimento clínico objetivo sobre a propriedade das ervas e da acupuntura têm sido conduzido numa escala muito limitada. Mais ainda, como apontou uma autoridade em medicina chinesa, tais pesquisas não são registradas porque o chinês vê pouca razão para gastar tal quantia de dinheiro para achar o que já sabe ha séculos a respeito da eficácia das fórmulas herbáceas e da acupuntura chinesa.
  A teoria médica chinesa provê explicações e tratamentos para desordens que a medicina ocidental é incapaz de diagnosticar ou explicar através dos métodos laboratoriais.
  A medicina chinesa é filosófica, sintética, holística, interna, conformatória, empírica, individual, preventiva, experimental, experiencial, humoral, subjetiva e natural.
A medicina ocidental é científica, analítica, tópica, cirúrgica, heteropática, teorética, preventiva, socializada, bacteriológica, experimental, celular, objetiva e química.

A teoria dos meridianos, que é um conceito  essencial na MTC é tratada com ceticismo por muitos profissionais da área de saúde ocidental porque não são nem vasos sangüíneos e nem parte do sistema nervoso, os meridianos não são anatomicamente verificados. Entretanto, para os médicos chineses, a sua existência é inegável. O estímulo adequado e acurado pela acupuntura em um ou vários pontos ao longo do meridiano apropriado geralmente resulta em restabelecimento.

28 de nov. de 2011

Dores crônicas afetam a vida sexual

MARIANA LENHARO

Entre as mulheres com dores crônicas, 75% têm algum tipo de disfunção sexual. Essa é a conclusão de um levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O estudo mostra que, no caso dessas mulheres, a velha queixa de dor de cabeça não é apenas uma desculpa para evitar o companheiro, mas uma situação real em que a dor fala mais alto do que o desejo e a satisfação que fazem parte de uma vida sexual saudável.
A ginecologista Telma Zakka, do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas, já percebia que as dores crônicas transformavam a vida de suas pacientes, mas a partir do levantamento percebeu o impacto das dores na sexualidade. “O que mais me chamou atenção foi que elas diziam que evitavam ter relações, não por falta de vontade, mas porque sabiam que a dor aumentaria.”
Para a pesquisa, foram aplicados testes em 64 mulheres, das quais 29 não sentiam dor alguma e 35 sofriam de enxaqueca, fibromialgia, dores nas costas e na região pélvica. Em todos os aspectos avaliados – desejo, estimulação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor – o grupo com dor crônica mostrou resultados piores do que o grupo saudável. Das 35 mulheres com dor, 26 foram diagnosticadas com algum tipo de disfunção sexual.
Especialista em dor pélvica crônica, Telma alerta para a importância de o profissional de saúde abordar o assunto da sexualidade com essas pacientes. “Em uma consulta dificilmente se menciona a sexualidade. O médico fica constrangido de perguntar e a paciente também evita o assunto.”
Uma das mulheres envolvidas no levantamento, que preferiu não ser identificada, confirma que ninguém gosta de tocar no assunto da sexualidade. Durante quatro anos, ela sofreu de uma dor pélvica quase insuportável que nenhum médico conseguia diagnosticar ou tratar. “Quando não se consegue identificar o motivo da dor, dá pavor, medo, desespero”, conta. “A autoestima fica lá embaixo. Antes de uma relação, sempre me perguntava se ia doer.” Depois de um longo tratamento e livre das dores que a atormentavam, hoje ela avalia que deixou de se envolver em relacionamentos mais profundos por esse motivo.
A enfermeira Karine Azevedo São Leão Ferreira, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, observa que é comum que as disfunções sexuais que acompanham a dor crônica da mulher contribuam para o fim dos relacionamentos. “Essas mulheres não conseguem ter uma vida sexual ativa e seus companheiros, quando não entendem a situação, se separam e destroem a família”, diz.
Segundo ela, a abordagem clínica da dor crônica deve ser multiprofissional. “A sociedade não pode negligenciar o assunto, colocar barreiras e não falar sobre a sexualidade, extremamente importante para a qualidade de vida.”

ACUPUNTURA PARA DOR NO OMBRO (2)

Antes de falarmos sobre dores de ombro, precisamos falar sobre a importância desta complexa articulação.
É a articulação de maior amplitude do corpo humano.
Possui 3 eixos para movimentação do braço: transversal, ântero-posterior e vertical. Para conseguir realizar toda esta amplitude de movimento, o ombro precisa de mecanismos estabilizadores eficientes. Quando estes estabilizadores são comprometidos, resultam em dor e incapacidade funcional.
As principais patologias do ombro são:
• Síndrome do Impacto
• Ruptura do Manguito Rotador
• Tendinite Bicipital
• Tendinite Calcárea
• Capsulite adesiva
• Instabilidades: luxação e subluxação
• Traumas: fraturas e fraturas-luxação


SÍNDROME DO IMPACTO

É a causa mais comum de dor crônica no ombro.
É uma tendinopatia (alteração na espessura do tendão) que ocorre pela compressão do manguito rotador (estruturas anatômicas que compõe a articulação do ombro) e a cabeça longa do músculo bíceps, geralmente é o tendão do músculo supraespinhal. A tendinite do bíceps pode acontecer concomitantemente.
Esta Síndrome é evidenciada quando fazemos a elevação do braço maior que 90o: a resposta é dor! O Ultrasson ajuda a evidenciar quando há tendinite ou ruptura de tendão. A Ressonância Magnética pode ajudar em casos de cirúrgicos a extensão da ruptura de tendão.
É associada às lesões por esforços repetitivos e lesões no esporte (jogadores de voley, halterofilistas e goleiros). Na fase inicial, em que apresenta quadros de tendinite, o tratamento com medicação e reabilitação é eficaz. Em fases mais avançadas com ruptura de tendão, o tratamento é mais longo e apresenta melhora no quadro doloroso e parcial da função, sendo que em alguns casos, onde o paciente fica incapacitado para funções essenciais, é indicada a cirurgia.
Devemos lembrar que a cirurgia apresenta melhores resultados quando associada com um tratamento de reabilitação pré e pós operatório.


INSTABILIDADE GLENOUMERAL

A articulação glenoumeral, localizada no ombro, pode sofrer uma luxação ou subluxação. Isto ocorre por trauma ou frouxidão ligamentar (hipermobilidade).
Estas lesões são muito comuns em esportistas e trabalhadores braçais. Quanto mais jovem o paciente que sofrer a luxação, maior será a chance de ocorrer novamente. Nestes casos, a reabilitação não apresenta quadros satisfatórios e é indicado o tratamento cirúrgico. Nos indivíduos idosos a reabilitação tem resultados melhores.


TRATAMENTO COM ACUPUNTURA

A articulação do ombro é percorrida por meridianos específicos .A dor pode ser resultado de excesso de energia (que neste caso é energia patológica) geralmente decorrente de algum bloqueio ao fluxo da energia normal . Ou pode ser devida a falta de energia no local por comprometimento de algum dos orgãos que "cuidam" do ombro .Segundo os conceitos da Medicina Tradicional Chinesa , o orgão que "cuida" do ombro é o Pulmão , mas não é o pulmão da Medicina Ocidental e sim o Pulmão da MTC (Fei).Ver outras postagens.
O tratamento com Acupuntura tonifica o Pulmão e restabelece o fluxo energético dos meridianos,
é um tratamento muito eficaz e geralmente com melhora rápida (depois da tercera aplicação o paciente sente uma sensível melhora).
A duração do tratamento depende do diagnóstico da lesão mas geralmente após 10 aplicações acontece uma melhora clínica bem evidente.

Para saber mais :

Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa

25 de nov. de 2011

A Acupuntura como tratamento de beleza


Uma agulhinha aqui, outra ali e... voilà! A Acupuntura invadiu de vez as clínicas de estética e vem conseguindo ótimos resultados contra acne, flacidez, celulite, rugas de expressão e excesso de peso. Sim, a agulhada compensa!

Não há dúvidas sobre a eficácia da acupuntura no tratamento de várias doenças — o mundo já se rendeu a essa técnica milenar chinesa. Agora, as agulhas prometem fazer maravilhas pela sua beleza. Surpresa? Pois alguns estudiosos acreditam que, há mais de 3 mil anos, as imperatrizes e nobres orientais já se favoreciam das picadas para continuar bonitas. Olha quanto tempo nós perdemos!

O povo oriental sempre soube do poder da acupuntura, que consiste em introduzir agulhas em pontos ao longo de 14 canais, ou meridianos, por onde circula a energia do corpo. Eles são repletos de terminações nervosas. E, uma vez estimulados, fazem os órgãos correspondentes trabalharem melhor, desencadeiam reações bioquímicas (que liberam substâncias como analgésicos naturais) e reequilibram o fluxo energético, quando há canais obstruídos — que podem ser os responsáveis pelos problemas de saúde e beleza.

Na prática mesmo, a comprovação da eficácia da acupuntura na estética ocorreu nos anos 70, quando um médico americano estudava um paciente com paralisia facial. “O lado do rosto tratado com acupuntura ficou mais bonito, com menos rugas e com a pele regenerada”, conta o dr. Hong Jin Pai, presidente do Centro de Estudo Integrado de Medicina Chinesa e vice-presidente da Sociedade Médica de Acupuntura de São Paulo (Soma-SP). Outros estudos com pacientes ansiosos e depressivos, que apresentavam a pele do rosto mais escura e com músculos flácidos, revelaram que após o tratamento houve grande melhora. Desde então, as pesquisas na área não pararam e, hoje, já é possível tirar partido das agulhas para valorizar ainda mais sua imagem no espelho. Vai uma espetadinha aí?
FONTE: http://nova.abril.uol.com.br/edicoes/422/beleza/acupuntura-e-beleza.shtml

Acupuntura trata cefaléias e enxaqueca infantil

Crianças que sofrem com a popular dor de cabeça, ou mesmo enxaqueca conseguiram mais resultados no tratamento com as agulhas.
Os vários tipos de cefaléias e enxaquecas infantis, muitas vezes associados aos sintomas de outras doenças e distúrbios físicos e psicológicos, são verdadeiros desafios para se conseguir um diagnóstico preciso logo na primeira consulta médica. Identificar a enxaqueca na vida de uma criança encurta o caminho para conseguir um controle e até mesmo, em uma visão otimista, a cura desta doença que pode desencadear problemas no aprendizado e convívio social. Um caso de enxaqueca infantil que tardiamente foi identificado fez o médico acupunturista Hong Jin Pai refletir tanto nos vários casos de pacientes que procuram a acupuntura como uma última alternativa, quanto na necessidade de observar e examinar a criança para se ter um diagnóstico preciso. Seu paciente, um garoto de 10 anos de idade, filho de profissional da saúde, antes de recorrer à acupuntura, tomava antidepressivo e fazia tratamento psiquiátrico há três anos, quando vários médicos constataram que seu problema era um tipo de fobia social.
Geralmente quem fala pelas crianças durante as consultas médicas são os pais, no caso deste paciente, a mãe relatou que o diagnóstico da psicóloga que o tratava foi algo parecido com “ruptura de amor”. Durante as sessões, o menino referiu ter sintomas de náuseas, vômitos, irritabilidade e impaciência em permanecer na sala de aula, fato que ocorria já no início desta. Em razão do uso de antidepressivos e da inatividade física, o paciente adquiriu 15 quilos, e passou a ter dor na região lombar direita, resultando em uma diagnosticada “osteoartrite” do quadril, sendo indicado cirurgia de prótese do quadril direito. “Inicialmente, com exceção da cirurgia de quadril, eu não tinha dúvidas em relação ao diagnóstico, pois havia sido confirmado por vários colegas”, comenta Hong, incluindo que durante os exames físicos notou pontos dolorosos no trapézio direito, hipersensibilidade na área parietal direita e observou, também, que o menino apresentava algum incômodo em relação à luz da lâmpada da sala, chegando a confirmar a existência de sintomas de enxaqueca. Já que a enxaqueca pode ser hereditária, outra questão considerada para concluir o diagnóstico foi o fato da mãe também ser portadora de enxaqueca. O tratamento do menino iniciou com duas sessões semanais, e logo nas duas primeiras semanas já apresentou sensível melhora clínica para ser reduzido em uma sessão semanal durante as cinco semanas seguintes. Após um ano livre de tratamentos, o paciente encontra-se bem, iniciou atividade física e não apresenta mais sintomas de enxaqueca e dor lombar. Exames radiológicos e complementares para avaliar o quadril foram solicitados por questão de segurança, e constataram absoluta normalidade.
As agulhas têm a função de estimular a produção e liberação de substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central. Com efeito antiinflamatório e relaxante muscular, a eficácia da acupuntura é em torno de 80%, sendo por isso um tratamento adequado para as enxaquecas e cefaléias em geral. Freqüentemente os relatos dos pacientes confirmam que a ocorrência de crises diminui muito ou até desaparece por um longo período do tempo. De acordo com a pediatra Marialda Hofling de Pádua Dias, responsável pelo Departamento de Acupuntura do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo (ICr-HC), a acupuntura pode controlar as crises de enxaqueca e até mesmo eliminá-las.“Há oito anos tive um paciente de 11 anos que sofria com crises de enxaqueca que chegavam aos limites da escala de dor. Essa história me surpreende porque ele nunca mais teve problemas”. Antes de receber 12 sessões de acupuntura, o garoto foi a vários prontos-socorros e, muitas vezes, os médicos suspeitaram que ele estivesse com meningite.
Para a pediatra e acupunturista Célia Faelli, além da história familiar de enxaqueca, que está presente em até 72% das crianças afetadas, algumas comorbidades como epilepsia, síndrome do intestino irritável, labirintopatia, depressão, transtorno bipolar, transtorno do pânico, fobia social podem estar relacionada com enxaqueca. Outros fatores de importância são os alimentares, alérgicos, ansiedade e tensão emocional e funcionam como agente desencadeador da enxaqueca. “Sabe-se também que muitas crianças enxaquecosas são perfeccionistas, extremamente exigentes de si mesmas. Ensinar-lhes novas maneiras de enfrentar os desafios e diminuir a cobrança é uma forma de ajudá-las”.
As técnicas de acupuntura para tratamento da enxaqueca, ou outras doenças, incluem a auriculoterapia com sementes para aquelas crianças que têm grande temor de agulha, ou como tratamento inicial até que se consiga conquistar a criança para inserir as agulhas especiais que são mais finas, flexíveis e com a ponta romba, muito diferente da agulha de injeção que é mais grossa, inflexível e com a ponta cortada em bisel. Dispensar um pouco de tempo para explicar o que a criança vai sentir e que tem a possibilidade de se retirar a agulha, caso o desconforto seja muito grande, deixa a criança mais receptiva para o tratamento. Geralmente, em crianças pequenas, as agulhas são inseridas, manipuladas e imediatamente retiradas. Já nas que têm mais idade, podem ser retidas por mais tempo. Com paciência, e uma boa técnica de inserção, a acupuntura é viável em crianças.
Os especialistas recomendam que a criança que tenha dor de cabeça mais de uma vez por mês seja avaliada por pediatra. Se necessário, ele a encaminhará ao neuropediatra. Sabe-se que algumas situações provocam a enxaqueca: estresse, nervosismo, excesso de exercícios físicos, distúrbio de sono e sol em excesso podem acioná-la. Também alguns componentes químicos incluídos em determinados alimentos provocam uma reação no cérebro e desencadeiam a dor. Pesquisas identificaram o nitrito, o glutamato e a tiramina como os vilões de enxaquecas causadas pela alimentação. A salsicha, por exemplo, contém nitrito, substância química usada em seu conservante. O glutamato está, entre outras coisas, em temperos e caldos prontos, como as utilizados na culinária japonesa e chinesa. E a tiramina é encontrada em chocolates e queijos brancos. Até o momento, não se sabe como, exatamente, essas substâncias agem desencadeando a crise. No caso da enxaqueca, porém, acredita-se que uma concentração anormal de neurotransmissores leva a mensagem de dor ao cérebro, mas sem um motivo físico concreto. Os tratamentos variam de acordo com a freqüência e a intensidade das crises. Quando fracas e espaçadas, um analgésico e algumas horas de sono resolvem. Mas quando fortes e em intervalos curtos de tempo, atrapalham o rendimento escolar e o lazer dos "baixinhos", o mais comum é a adoção de tratamentos que duram de três a seis meses, com medicamentos capazes de espaçar e amenizar as crises. Como a maioria dos medicamentos, esses remédios também têm efeitos colaterais como ganho de peso, sonolência, baixa pressão arterial e diminuição da freqüência cardíaca. Por isso, o tratamento deve ser acompanhado de perto pelos médicos.
A acupuntura é uma boa terapia para essa doença porque muitas medicações deixam os baixinhos com efeitos colaterais, e interferem nas atividades esportivas além de aumento exagerado de peso, já no tratamento com as agulhas não há efeitos indesejáveis. Fonte: CEIMEC (CENTRO DE ESTUDO INTEGRADO DE MEDICINA CHINESA)

Emoções e Coração


  • A revista Istoé publicou uma reportagem, mencionando que no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia - uma das entidades mais importantes da área – foi publicado, em janeiro de 2008, um artigo revelando que a exposição crônica à ansiedade e aos outros sentimentos a ela conjugados, como o medo, eleva em 30% a 40% a chance de um indivíduo saudável sofrer um infarto. O artigo produzido por Dr. Biing Jiun Shen, informa também que a ansiedade pode aumentar o risco de idosos saudáveis a terem mais riscos de enfarte cardíaco. Como essa informação, temos artigos cada vez mais freqüentes que abordam os distúrbios orgânicos provocados pelos distúrbios emocionais quando se está na terceira idade.

  • Fonte: Revista Istoé. O poder das emoções sobre o coração, matéria veiculada em 28 de março de 2008: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2004/artigo76010-1.htm

    Estresse (2)

    Algumas situações que podem provocar estresse

    O estado doente de estresse, em geral, pode estar sob algum tipo de estímulo perverso, de forma aguda ou crônica, com algumas causas mais freqüentes:
    1- Mudanças bruscas de hábito, como exemplo; mudança de moradia e separação entre pessoas que mantinham relações afetuosas.
    2 - Quebra de rotina; sono irregular, sobrecarga de trabalho , expectativas exageradas, falta de preparo psíquico para enfrentar condições hostis, mudança de hábitos culturais, doenças, mortes, acontecimentos de impacto emocional e dependência química.
    3 - Ambientes agitados, barulhentos, entre outras dificuldades de adaptação ao ambiente de convivência.
    4 - Distúrbios psíquicos prévios, problemas de relacionamento afetivo, dificuldade em lidar com o envelhecimento, baixa auto-estima e problemas de locomoção.
    Pesquisas revelam que o estresse pode se manifestar em várias fases da vida

  • Uma pesquisa inédita sobre o estresse infantil, patrocinada pelo canal Nickelodeon, incluindo 2 800 crianças entre 8 e 15 anos das classes A e C em catorze países, trouxe um resultado inesperado para o Brasil. A estimativa foi elevada e mostrou que as crianças brasileiras sofrem mais com as questões relativas ao medo. A pesquisa do canal infantil, cuja finalidade era mensurar o equilíbrio emocional das crianças de diversos territórios em que o canal atua, contribuiu com um estudo que mostra o quanto as crianças do Brasil são as mais estressadas do mundo e que o país vem falhando na tarefa essencial de protegê-las e lhes dar tranqüilidade.

  • Fonte: Veja Online . As mais estressadas do mundo, reportagem veiculada em 22 de novembro de 2006: http://veja.abril.com.br/221106/p_096.html

  • Pesquisas realizadas no Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em São Paulo, trouxeram a primeira escala brasileira de medição do stress em adolescentes, considerando a insônia como um dos sintomas mais graves do stress juvenil – um jovem nesse período é programado biologicamente para dormir muito, visto que é durante o sono que se intensifica a produção do hormônio do crescimento. Quando a dificuldade para dormir se manifesta, provavelmente o stress já se instalou e comprometeu todo o funcionamento do organismo. Além da insônia, outras características do stress juvenil são desânimo, impaciência, dores de cabeça, falta de concentração, cansaço excessivo ou entusiasmo exagerado e repentino, sem motivo explícito.

  • Fonte: Revista Veja. Além da "aborrescência", reportagem veiculada em 16 de agosto de 2006 : http://veja.abril.com.br/160806/p_110.html

  • O estudo da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação que avalia o stress e suas formas de prevenção mostrou que incerteza, falta de controle e incapacidade de administrar o tempo são os fatores mais apontados pelos colaboradores brasileiros como as principais causas do stress. A pesquisa, realizada com 586 homens e mulheres de quatro empresas de abrangência nacional em três cidades brasileiras, mostra o desafio que os profissionais enfrentam para lidar com o excesso de tarefas e de demandas no dia-a-dia nas corporações.

  • Fonte: A Síndrome de Burnout - Parte III artigo publicado no site do CEPPS Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e Saúde : http://cepps.com.br/artigos5.asp

    Acupuntura trata Stresse

    O tratamento do estresse, sem a utilização de medicamentos, é uma proposta do método da acupuntura que vem sendo, cada vez mais, disseminada por médicos especializados. O estresse envolve, além da depressão, sintomas físicos e também ansiedade, e, quando em fase aguda, dificilmente a pessoa consegue controlá-lo sem ajuda médica. O estímulo estressante pode causar uma série de sintomas tanto orgânicos como de alterações psíquico-comportamentais. Em condições crônicas causa desgaste físico-mental, chegando até a gerar doenças degenerativas permanentes.

    O tratamento de acupuntura para o estresse e suas manifestações sistêmicas e psicológicas tem apresentado resultados bastante satisfatórios, pois não há efeitos colaterais relevantes que sejam conhecidos. Em geral, recomenda-se de uma a duas aplicações por semana, e, em caso de dor muscular, o paciente já sente alívio logo após a primeira aplicação. Já as alterações emocionais e os distúrbios de sono podem levar mais de dez sessões para terem efeito consolidado. Portanto, o efeito varia de caso a caso, dependendo da duração de tempo de doenças, da causa do estresse, e da vulnerabilidade dos pacientes. Vale esclarecer que a acupuntura, por meio de estímulo nos pontos pelas agulhas e outros instrumentos, produz uma série de reações locais e sistêmicas, resultando alívio dos sintomas de forma imediata ou progressiva.

    As ações da acupuntura são pela via nervosa; há a liberação de substâncias como a endorfina, dopamina e serotonina em várias regiões do cérebro, resultando em efeito de analgesia, calmante, antidepressivo, relaxamento muscular, melhora das funções de distúrbios dos órgãos internos, entre outros distúrbios já comprovados em muitas pesquisas científicas feitas no mundo inteiro. A importância de um diagnóstico correto evita a presença concomitante de outras doenças, portanto, ressaltamos a necessidade do tratamento ser realizado por médicos especializados em acupuntura.

    Apesar de ser conhecido como um dos males do século, o estresse é um termo adaptado ao conceito de doenças psicossomáticas causadas pelos distúrbios emocionais, e foi descrito pelos antigos médicos na China, há mais de três mil anos. O primeiro capítulo do livro de Acupuntura e Medicina Chinesa já mencionava que para manter a homeostase do corpo, o individuo deve manter a mente calma, exercícios físicos adequados, respiração suave e lenta e alimentação regrada, ou seja, nada de excesso no dia-a-dia. Passaram tantos séculos e essas recomendações continuam válidas. Comumente são repetidas, em palestras ou nos livros de auto-ajuda escritos pelos especialistas, as teorias que alertam como proteger o organismo do estímulo estressante.

    O estresse, geralmente, aumenta a pressão arterial e a freqüência cardíaca, contraindo músculos e vasos sanguíneos, reação que pode ser extremamente prejudicial, dependendo de intensidade e vulnerabilidade do indivíduo. Basicamente, afeta o sistema imunológico que é responsável pela defesa do corpo, sistema nervoso que responde a capacidade de restaurar o reajuste do corpo e sistema endócrino, responsável pela produção hormonal. Por isso, as manifestações de sintomas são diversas e individuais.

     Sintomas comuns:
    Distúrbios físicos: dores de cabeça, indigestão, dores musculares, insônia, indigestão, aumento de freqüência cardíaca, alergias, distúrbio de sono, queda de cabelo, mudança de apetite, gastrite, síndrome de colo irritável, cistite, dermatoses e esgotamento físico.
    Distúrbios psicológicos: apatia, memória fraca, alteração de comportamento, desmotivação, agressividade, irritabilidade, intolerância, instabilidade emocional e ansiedade.

    L.E.R e ACUPUNTURA

    L.E.R. - Da pena e tinteiro, para o mouse e o teclado

    A LER parece que só passou a existir a partir da popularização dos computadores; só se for a sigla porque a coisa é antiga e muito antiga. Na idade média já foi descrita a “Doença dos Escribas”. Mais tarde, em 1985, um médico suíço descreveu o “entorse das lavadeiras” e assim a LER veio caminhando pelo túnel do tempo, recebendo nomes diferentes, sendo alvo de estudos científicos, até que a sigla foi incorporada e passou a dar nome às Lesões por Esforços Repetitivos.
    Outro dia alguém disse que estava afastado do trabalho por estar com LER. O termo LER passou a ser utilizado indistintamente como se fosse uma doença, mas LER refere-se ao mecanismo pelo qual ocorrem diferentes tipos de patologias caracterizadas por desconfortos, formigamentos e dores persistentes nos músculos, tendões e nervos podendo também haver, em casos mais adiantados, vermelhidão, inchaço e febre.

    Ainda assim, as LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e também os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) podem não ser apenas fruto exclusivo de movimentos repetitivos, mas ocorrer pela permanência de parte do corpo em determinada posição por muito tempo.

    O aspecto físico envolvido na repetição dos movimentos ou nos maus hábitos de postura na execução das atividades diárias é determinante, porém outros fatores, como a necessidade de concentração e atenção e os diferentes graus de pressão das empresas sobre seus funcionários, podem contribuir para o aparecimento ou agravamento desses tipos de lesões.

    Esforços, vibrações, compressão contra superfícies duras e posições incorretamente sustentadas podem provocar irritação e inflamação nos nervos, músculos ou tendões dando origem a a tendinites, tenossinovites, sinovites, bursites, epicondilites, dedo em gatilho, mialgia e outras, patologias decorrentes de LER/DORT a as partes mais comumente afetadas são as mãos, punhos, braços, cotovelos e ombros.

    As LER ou DORT aparecem com maior frequência nas pessoas que trabalham com computadores, como é o caso dos profissionais que operam programas gráficos em escritórios de design ou propaganda, jornalistas, caixas de banco ou supermercados, motoristas que dirigem seguidamente por muitas horas, profissionais de cozinha que usam a faca para cortar grande quantidade de vegetais diariamente, rendeiras e tapeceiros que criam maravilhas nos teares manuais e até donas de casa que se dedicam, entre outras muitas coisas, ao crochê ou tricô.

    Uma coisa é certa: se quisermos ter nosso corpo, mente e espírito harmonizados, precisamos mesmo dedicar-lhes atenção e cuidados; parece que dá trabalho e é difícil, mas é apenas uma questão de hábito; muito mais difícil é consertar, depois, os danos que sofremos por negligência.

    O número de pessoas vítimas de LER ou DORT cresceu muito e vem preocupando a saúde pública porque podem chegar a incapacitar permanentemente para o trabalho. Atualmente várias empresas já implantaram programas internos com o objetivo de evitar ou diminuir esses casos: são palestras, cursos, alongamentos e treinamentos dados por profissionais de saúde aos funcionários.

    É comum que essas lesões instalem-se silenciosa e progressivamente de forma que quando começam a apresentar sintomas pode já ter havido um comprometimento da área afetada. Por isto, a melhor forma de proteger-se contra as LER e DORT é, sem dúvida, a prevenção; essas patologias não são obras da fatalidade e sim resultado de práticas e hábitos que agridem o corpo e que podem ser simplesmente evitados. Veja como:

    • A cada 25 minutos de trabalho no computador pare ou mude os movimentos por 5 minutos;

    • A cada hora sentado, saia da cadeira e movimente-se por alguns minutos;

    • Beba água regularmente ao longo do dia; além de hidratado você vai precisar ir mais ao banheiro o que o obrigará a fazer algumas pausas;

    • Procure relaxar os ombros quando sentado e mantenha os pulsos retos se estiver digitando e manipulando o mouse. Apóie as costas na cadeira, que deve estar, aproximadamente, a aproximadamente 100° em relação ao assento.

    • Realize pequenas pausas rápidas em qualquer atividade que exerça repetidamente;

    • Procure não fazer força nem pressão exageradas de forma repetitiva e freqüente;

    • Durante as pausas faça alongamentos para as áreas de seu corpo que estiverem sendo usadas;

    • Mantenha as os pés totalmente apoiados no chão ou num suporte;

    • Não pressione as pernas contra o assento da cadeira, mantenha-as afastadas para não prejudicar a circulação.

    • Digite com os pulsos ligeiramente levantados para não atrapalhar a circulação;

    • A distância entre você e o monitor deve ser de 50 cm até 70 cm e a tela deve ficar abaixo da linha reta de sua visão, de 15° A 30°.

    Caso sinta, hoje ou em qualquer tempo, sintomas como fadiga, peso, formigamento e ou dor nos membros, procure o médico da sua confiança o mais rápido possível. As LER ou DORT são curáveis, principalmente nos primeiros estágios; procure ajuda e, se possível, pare de praticar a atividade que está causando a lesão até receber o diagnóstico médico.

    Este texto é apenas informativo e não pretende diagnosticar ou tratar nenhum dos seus leitores. As informações aqui contidas não substituem o aconselhamento médico profissional para diagnóstico ou tratamento.

    Ref.: http://bvsms.saude.gov.br


     A ACUPUNTURA oferece um tratamento eficaz para as causas e os sintomas do L.E.R, o tratamento em geral demora em torno de tres meses com aplicaões semanais de acupuntura.

    16 de nov. de 2011

    MEDICINA TRADICIONAL: O FUTURO APRENDENDO COM O PASSADO

    A prática da Medicina Natural e Tradicional (MNT) ainda suscita um amplo leque de reações que vão desde o “entusiasmo acrítico” até o “ceticismo desinformado”, reconhece, em Havana, a doutora Martha Pérez Viñas, que sustenta que “devemos encontrar o ponto de equilíbrio que proporcione o benefício social”.
    Minha entrevistada, Diretora Nacional de MNT do Ministério de Saúde Pública, revela que as publicações sobre estes temas “são ainda insuficientes”; para tanto, “as pesquisas devem continuar se estendendo”. No que diz respeito a Cuba, é valorizada a garantia de que sejam os profissionais de saúde, cada um dentro da sua especialidade, os encarregados pela prática dessa medicina.
    As medicinas tradicionais são diferentes no contexto global, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) utiliza um enfoque amplo e inclusivo em sua definição. Cada país traz suas próprias definições segundo as características locais, históricas e sociais.
    Em Cuba – diz Pérez Viñas –, a MNT é uma especialidade de perfil amplo com um enfoque integrador dos problemas de saúde que emprega a promoção, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação de pacientes com diversas modalidades dessa medicina.
    Entre tais modalidades, Pérez Viñas cita a fitoterapia, a apiterapia, a Medicina Tradicional Asiática – que inclui a acupuntura e técnicas afins –, a massagem e os exercícios terapêuticos, a homeopatia, a terapia com florais de Bach, a hidrologia médica – que emprega lama, águas minero-medicinais e talassoterapia –, a ozonoterapia e a orientação nutricional naturalista.
    Esclarece ainda que existem diferenças no emprego de cada uma dessas modalidades. Na prevenção de doenças ou na busca de uma melhora, recorre-se frequentemente à orientação nutricional naturalista e aos exercícios terapêuticos. Para cura ou tratamentos, são particularmente úteis a acupuntura, a fitoterapia, a apiterapia e a terapia floral; e os reabilitadores também empregam muito a hidrologia médica. A homeopatia também é utilizada internacionalmente em doenças de tipo epidêmico.
    É bom lembrar que, nas Medicinas Tradicionais, existe um uso popular transmitido de geração para geração relacionado fundamentalmente com o emprego de recursos naturais (plantas, mel e derivados, águas e lamas), como todo fruto da experiência e da observação.
    Também é de conhecimento geral que a quinina é extraída de material vegetal e que esse alcaloide segue sendo útil para o tratamento de muitas formas de paludismo; ou que outro alcaloide, a atropina, empregada em oftalmologia para dilatar a pupila ou como antiespamódico em infecções gastrointestinais, foi descoberta na planta Atropa belladona.
    As diversas modalidades de MNT autorizadas em Cuba para uso no Sistema Nacional de Saúde, incluindo os produtos naturais empregados, estão validadas por pesquisadores e aprovadas pelo Birô Regulatório de Proteção à Saúde, porque, levanta a especialista, “são acessíveis, replicáveis, possuem segurança, eficácia e permitem um acompanhamento oportuno em seu controle de qualidade”.
    Por isso, a especialista ressaltou a importante contribuição que os meios massivos de comunicação podem trazer para o desenvolvimento desses programas mediante uma divulgação responsável baseada nas experiências cubanas, que se fortalecem cada dia mais com “nossa cienticificidade”, e o aperfeiçoamento do processo de formação de recursos humanos para a prática assistencialista.
    A diretora atual da OMS, Margaret Cham, fez um chamado a todos os seus membros para que “juntem medicina tradicional e oriental em formas altamente eficazes no sistema de atendimento básico”. Nosso país passa por esse caminho, garante a doutora Perez Viñas, para isso contamos com a força do sistema nacional de saúde.
    A medicina natural e tradicional continua abrindo caminhos no mundo à medida que os cientistas descobrem suas infinitas possibilidades. É como se o futuro estivesse aprendendo com o passado.

    JOSÉ A DE LA ROSA - Jornal Granma, quinta-feira, 15 de julho de 2010.
    Fonte: www.ecomedicina.com.br

    26 de out. de 2011

    Dor no ombro e Acupuntura




    Todo ano, a situação se repete: com a proximidade do verão, muita gente resolve voltar a fazer atividade física, em busca de uma melhor forma, mas o faz sem orientação de profissionais habilitados. Resultado: os consultórios de médicos ortopedistas e acupunturistas se enchem de pacientes com dores no joelho e ombro. Realmente no verão aumenta o número de pacientes que me procuram com dor no ombro. Muitas vezes, o problema é fruto de exercícios físicos feitos de forma incorreta. É preciso praticar atividade física regular. E quem está voltando de um tempo de inatividade física, precisa de orientação específica

    Um dos casos mais comuns em pacientes com dores no ombro é a lesão do manguito rotador. É uma lesão nos tendões do ombro, que podem ser geradas por algum tipo de trauma ou micro traumas de repetição, como esforço, queda ou exercício praticado incorretamente, principalmente na musculação. Pode, também, ser fruto de um processo degenerativo, mais presente em pessoas com mais de 50 anos.  Neste caso, o paciente sente muita dor, principalmente durante a noite, e quando levanta o braço acima da cabeça. Há uma grande variedade de problemas no ombro, seja de origem traumática ou não. Dentre as de origem traumática, podemos citar a lesão do manguito rotador, luxações, fraturas da clavícula, lesões do músculo bíceps braquial, entre outras.

    Já as de origem não traumáticas, podemos citar a tendinite calcárea, capsulite adesiva, artrose glenoumeral, bursite subacromial, entre outras.

    O importante é estabelecer um correto diagnóstico da causa da dor no ombro, que é feito pelo exame físico e complementado por imagem.

     A dor no ombro é algo muito desagradável é uma das mais freqüentes causas de consulta no meu consultório, que deve ser tratada o quanto antes. Nesta época do ano, muita gente volta para as academias ou para outras atividades físicas. E o faz sem orientação alguma. Acaba realizando exercícios de forma incorreta e, assim, está sujeito a um trauma nos ombros.

    Na abordagem da medicina Energética (Acupuntura) observamos os meridianos que estão comprometidos. A dor pode ser por excesso de energia patológica (frio, trauma , uso abusivo ou incorreto).Também a dor pode ser  provocada por falta de energia .Tanto no excesso como na falta de energia com a aplicação das agulhas temos o desaparecimento da dor e o equilíbrio do organismo de forma geral .

    Os resultados são muito satisfatórios e na maioria dos casos de forma rápida
    Dra. Graciela Alicia Martínez

    11 de out. de 2011

    Porque as aplicações das agulhas requerem uma Consulta antes?

    Consulta que avalia o paciente de forma necessária , bem meticulosa por sinal antes da aplicação de agulhas.
    O que levou o paciente a apresentar o quadro que o leva a procurar Acupuntura? 

    FATORES DESENCADEANTES DE DOENÇAS
    A doença é conseqüência de distúrbios da energia humana.
    Esses distúrbios são causados pelos seguintes fatores:

    • deficiência da Energia Ancestral
    • fatores externos decorrentes do excesso de Energia Cósmica (vento, frio, calor, umidade, secura)
    • fatores internos (oriundos de emoções reprimidas)
    • fatores mistos (alimentação, fadiga, drogas, etc.)

    COMO É FEITO UM DIAGNÓSTICO?
    No caso da acupuntura, o diagnóstico fundamenta-se na permissa de que as alterações energéticas no interior do organismo humano sempre se exteriorizam. Essas alterações energéticas são identificadas através de quatro procedimentos:

    • observação do paciente - coloração da téz, expressão verbal; seu estado emocional, etc.
    • as queixas
    • o aspecto da língua
    • o exame do pulso

    COMO SE EFETUA O TRATAMENTO?
    Através da acupuntura que promove o fortalecimento de órgãos e vísceras, a circulação das energias e do sangue, equilibrando as energias yin e yang. O tratamento apoia-se, ainda, na alimentação - que deve ser predominantemente vegetal.

    ALIMENTAÇÃO
    Uma alimentação adequada fortalecer não apenas a energia, como, também o corpo propriamente dito. Na alimentação é necessário considerar a qualidade bem como a quantidade dos alimentos e, ainda, o horário das refeições.
    Os alimentos, de acordo com as suas características próprias, são divididas em dois grandes grupos Yin e Yang.

    SÃO ALIMENTOS YIN:
    Raízes, caules, frutos pesados (melão), grãos; alimentos de coloração mais escura, beterraba, beringela - provenientes de lugares frios (maçã, pera, uva) e alagados; aqueles de sabor mais intenso do que perfume (banana, abacate, mamão).

    SÃO ALIMENTOS YANG:
    Folhas, flores, alimentos de lugares quentes, secos, de regiões altas (laranja, cajú), alimentos cujo perfume é mais intenso do que o sabor (goiaba). Que possuem cor mais avermelhada (damasco, nectarina).

    Os órgãos fornecedores de nossa energia, relacionadas abaixo, estão diretamente ligados às características básicas dos alimentos. Portanto, uma alimentação bem orientada é aquela que tem condições de fortalecê-los.

    Para suprir a deficiência energética do:

    • RIM

    Recomenda-se incluir na alimentação sobretudo raízes que, idealmente, são nativas de regiões ribeirinhas e/ou alagados. Deverão ser igualmente incluídos alimentos de cor escura e sabor picante ou amargo. Devem ser evitados os doces.

    • FÍGADO

    Incluir alimentos de sabor ácido, salgado ou amargo. Ingerir alimentos que apresentam equilíbrio entre as energias Yin e Yang.

    • CORAÇÃO

    Incluir alimentos de sabor ácido ou amargo e aqueles que fortalecem a energia do rim.

    • BAÇO

    Incluir caules e alimentos amargos. Evitar verduras cruas e alimentos frios.

    • PULMÃO

    Incluir folhas e verduras, bem como alimentos doces e amargos.
    Deve ser evitado na alimentação o excesso de sal, os alimentos excessivamente picantes ou ácidos, as gorduras, o exagero alimentar.
    O melhor período para a alimentação é a parte da manhã - até 11 horas. À tarde será preferível a ingestão de alimentos leves e quentes - sopas, chás, etc. É recomendável evitar alimentar-se entre 11h e 30min e 12h; e após às 21h.

    Massagens
    Tui-na é massagem aplicada nos canais de energia e zonas reflexas para o fortalecimento da energia dos órgãos e vísceras.

    Exercícios
    Atividades físicas são benéficas desde que não provoquem cansaço.
    Caminhadas tranqüilas são disto o melhor exemplo. Existem, igualmente, exercícios suaves, de origem chinesa. Um deles é o Tai-Chi-Chuan que preenche duas finalidades importantes: captar a energia exterior e estimular a livre circulação de energias existentes no corpo humano. O Tai-Chi-Chuan é uma eficiente contribuição para manter a saúde e auxiliar na cura de doenças.

    Ervas Medicinais
    As ervas medicinais estimulam a energia vital do organismo propiciando o seu fortalecimento. Conseqüntemente, elas conseguem neutralizar fatores desencadeantes de doenças, como influência do frio, calor, umidade, etc.

    Treinamento Interior
    Trata-se de uma forma de meditação que visa o fortalecimento dos centros energéticos mais internos, através da captação da energia da Natureza e da livre circulação das energias do corpo humano.

    REAÇÕES EVENTUAIS À ACUPUNTURA
    O processo do adoecer é lento. Inicia-se em função do desequilíbrio das energias Yin e Yang ou pelo consumo exagerado da energia dos órgãos vitais. Nesse processo de desgaste níveis sucessivos de energia cada vez mais baixos vão sendo atingidos. Cada nível afetado exteriorizará sintomas específicos característicos a cada pessoa.
    Quando o processo da doença é interrompido e revertido através do trabalho com as agulhas, será comum, nas primeiras fases do tratamento, a aparição, até intensificada, dos sintomas iniciais.
    Outras reações poderão surgir decorrentes da modificação da energia provocada pelas agulhas. Elas são, contudo, indícios de que o organismo está respondendo positivamente ao tratamento. Rápida ou lentamente os sintomas desaparecerão, dependendo do tempo em que a doença começou a se instalar:

    Abaixo indicamos algumas das reações mais comuns:

    • agravamento dos sintomas por determinado período
    • insônia / agitação
    • sonolência
    • aumento de diurese
    • dor e discreto edema no local dos pontos de acupuntura
    • surgimento de manchas avermelhadas ao redor dos locais da aplicação das agulhas
    • manchas arroxeadas nas regiões da aplicações
    • tonturas

    Ao acompanhar o tratamento o médico baseia-se em três aspectos fundamentais:

    • verificação da regressão dos sintomas, através de informações dadas pelo paciente.
    • modificação na coloração da tez, expressão verbal, corporal e estado emocional do paciente.
    • verificação do pulso que fornece as informações sobre o estado da energia dos órgãos e vísceras.

    O desaparecimento de sinais e sintomas não significa, necessariamente, a cura efetiva da doença. Assim sendo, o tratamento deveria, idealmente, prolongar-se até a completa normalização do pulso o que seria o indicador decisivo da cura real.
    As aplicações podem, então espaçar-se. Não deveriam, entretanto, parar completamente visto ser a agulha o grande auxiliar, o mantenedor, do equilíbrio energético.
    Duração e freqüência do tratamento irá depender do tempo em que a doença já se havia instalado quando foi iniciado o tratamento com acupuntura.
    Em casos muito graves como, por exemplo, nos casos de traumatismos, comas, choques, acidente vascular cerebral ou em casos agudos tais como dores fortes, as aplicações podem e devem ser efetuadas até de duas em duas horas. Em casos menos graves, as aplicações serão diárias. Em tratamentos genéricos, duas aplicações semanais serão suficientes.
    Sendo variados os fatores desencadeantes de doenças, será conveniente manter o equilíbrio energético do organismo com aplicações de acupuntura a intervalos maiores - seguindo sempre instruções médicas.

     
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    Origem, como funciona e para que é indicada

    Em 1972, a China ainda era uma nação fechada para o mundo quando o então presidente americano Richard Nixon fez uma visita histórica ao país, acompanhado por um batalhão de jornalistas. Entre eles estava o repórter James Reston, correspondente do jornal The New York Times, que durante a visita teve a sorte de sofrer uma crise de apendicite e precisou ser operado de urgência. Sim, sorte. Tudo bem, ser operado em um país distante e desconhecido é dureza, ainda mais quando, em vez de analgésicos, os médicos resolvem tratar a dor espetando agulhas pelo corpo, durante a cirurgia e no pós-operatório. Mas se não fosse pela doença (que afinal apareceria de um jeito ou de outro) Reston não teria descolado a melhor história de sua viagem à China. O relato do misterioso tratamento ocupou a primeira página do jornal nova-iorquino e despertou a atenção de milhões de americanos para a acupuntura, que era pouco conhecida no Ocidente.
    Mas isso foi no passado. Desde então, a ciência já estudou e comprovou a eficácia da terapia para diversos males e deu credibilidade à acupuntura. Só para se ter uma idéia, sua eficácia no tratamento de dor crônica é de 50% a 85%, comparável à de drogas potentes como a morfina, que dá certo em 70% dos casos. Com a vantagem de que as agulhinhas não são tóxicas e não causam dependência. No entanto, como tanta gente ainda fica com o cabelo espetado pela idéia de ser agulhado, vale a pena explicar o que é, de onde vem e para que serve esse negócio de cutucar o corpo com pontas aguçadas.
    Uma longa história
    Surgida há aproximadamente 5 mil anos na China, a acupuntura ("punção com agulhas", em latim) é um dos componentes da medicina tradicional chinesa, junto de tratamento com ervas, dieta alimentar equilibrada, prática de massagens (tuiná, do-in e shiatsu) e exercícios. "Os resultados da acupuntura são muito mais rápidos e intensos quando o paciente se submete a um tratamento global e muda seu estilo de vida, adotando uma alimentação saudável e aderindo à prática de exercícios", afirma o acupunturista chinês Yip Fu Kwan, fundador e vice-presidente da Associação de Medicina Chinesa e Acupuntura do Brasil (Ameca).
    A medicina chinesa enxerga o corpo de uma maneira muito diferente dos ocidentais. Para começar, os chineses acreditam que o corpo (e o Universo todo) é regido pelos pólos opostos yin e yang, encontrados em todo ser vivo. Eles também crêem que há canais distribuídos ao longo do corpo, os meridianos, por onde circula a energia vital, chamada de chi (pronuncia-se "tchi"). Detalhe: esses canais são invisíveis, impalpáveis, o que dá uma idéia da diferença de sutileza entre as medicinas oriental e a ocidental. "Existem 14 meridianos principais, sendo que 12 estão relacionados aos órgãos internos e os outros dois correspondem às energias yin e yang", diz Kwan. Os 12 meridianos correspondentes aos órgãos têm simetria bilateral, sendo que seis (fígado, coração, baço, pulmão, rim e pericárdio - um tecido que envolve o coração) circulam pela frente do corpo e no interior de pernas e braços e os outros seis (vesícula biliar, intestino delgado, estômago, intestino grosso, bexiga e triplo aquecedor - sistema que, segundo os chineses, mantém a temperatura dos órgãos internos) correm nas costas e na parte externa dos membros. Os outros dois meridianos, yin e yang, localizam-se no centro do corpo, pela frente e por trás. "As doenças, segundo os orientais, têm origem no desequilíbrio da energia vital. A acupuntura tem como meta reequilibrar o fluxo energético por meio da aplicação de agulhas em pontos que estariam bloqueando os caminhos da energia", afirma o acupunturista Sérgio Areias, professor do Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas (Ceata), de São Paulo.
    Desde que o apêndice do tal repórter americano entrou para a história (e mesmo antes, já que os europeus conhecem a técnica desde o século 17), os médicos de cá e de lá trocaram muitas experiências e se influenciaram mutuamente. No entanto, por mais sensata que soe essa história de enxergar o corpo como um todo e não um amontoado de peças, as faculdades de medicina do lado de cá continuam ensinando seus alunos a tratar das partes isoladamente. Mesmo médicos ocidentais que se renderam aos efeitos comprovados da acupuntura e adotaram as agulhinhas têm resistência a aceitar a teoria da energia vital. Para eles, os tais meridianos nada mais são do que áreas do sistema nervoso. Os acupontos seriam depressões com uma concentração maior de fibras nervosas. "Não sabemos quantos são os pontos de acupuntura ou depressões, mas estimamos que sejam mais de 2 mil espalhados pelo corpo", afirma o médico Ysao Yamamura, chefe do setor de medicina chinesa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente da Associação Médica Mundial de Acupuntura. Aos olhos do Ocidente, as agulhas estimulariam as terminações nervosas dos músculos, que enviariam sinais para o sistema nervoso central, liberando substâncias como serotonina (responsável pela sensação de bem-estar, tranqüilidade e sonolência), cortisol (um antiinflamatório natural) e endorfina (analgésico). A liberação de endorfina explica por que a acupuntura consegue resultados tão bons no tratamento da dor, seja ela crônica ou aguda.

    Artigo publicado na Revista Vida Simple

    5 de out. de 2011

    L.E.R ou D.O.R.T

    L.E.R. (LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS) OU D.O.R.T. (DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO)

    São patologias causadas pelo uso excessivo e contínuo de alguma articulação. Por exemplo: tendões ligados aos músculos flexores dos dedos da mão devido a muita digitação nos computadores ou a bursite que ocorre no ombro devido ao fato de elevar constantemente o braço, etc.
    O uso constante e repetitivo de um grupo de músculos causa inflamação nos tendões levando a uma tendinite do mesmo, com conseqüente dor e incapacidade em continuar a usar adequadamente os tendões envolvidos no movimento.
    Essas lesões são: as tenossinovites (inflamação da bainha dos tendões), as tendinites (inflamação dos tendões), epicondilites ( inflamação do epicôndilo, proeminência óssea localizada na face lateral da extremidade distal do úmero), síndromes compressivas e outras doenças associadas ao uso repetitivo de uma articulação.
    Felizmente este tipo de problema responde muito bem ao tratamento com acupuntura, melhorando relativamente rápido e alcançando cura na maioria dos casos em alguns meses de tratamento, que pode ser acupuntura tradicional (com agulhas) ou sem agulhas (com raios

    TENDINITE

    Tendinite é a inflamação do tendão e tenosinovite é a inflamação de um tendão e da estrutura que o envolve.

    Tendão é a estrutura que liga o músculo ao osso, tem pouqspanuíssima capacidade de extensão e muito resistentes a tração. São escassamente vascularizadas, originando assim sua cor esbranquiçada, devido ao pouco sangue que recebe.
    É muito comum ocorrer tendinite em pessoas que realizam movimentos repetitivos, pois estes movimentos usam tendões.
    Para evitar esta inflamação dos tendões seria útil que a pessoa que realiza constantemente movimentos repetitivos, executasse alongamentos específicos para os músculos e tendões envolvidos no movimento.
    Após instalada a tendinite o tratamento com acupuntura oferece ótimos resultados. O paciente já experimenta sensação de alívio da dor logo nas primeiras sessões. E a cura ocorre após alguns meses de tratamento, dependendo de cada caso.

    Aglomera não!