2 de dez. de 2011

Medicina Tradicional Chinesa versus Medicina Ocidental Alopática

Quais são as diferenças básicas entre as medicinas ocidental e chinesa?

Primeiro, os princípios subjacentes e as abordagens de ambos sistemas são diferentes. A medicina ocidental separa os problemas físicos dos problemas mentais e emocionais, enquanto que, a medicina chinesa aborda as enfermidades de uma maneira holística. Segundo, a medicina chinesa usa a medicina natural  em oposição a medicina ocidental que usa análogos sintéticos de produtos naturais. Terceiro, a medicina chinesa, diferentemente da medica ocidental, não isola os distúrbios emocionais ou nutricionais das desordens físicas no tratamento. De fato, ela atribui as causas internas das doenças aos desequilíbrios da dieta e as sete emoções. Quarto, as drogas usadas na medicina chinesa podem ser individualmente moldadas para adequar aos sintomas do paciente em oposição às drogas ocidentais que são padronizadas e uniformes. E finalmente, o quinto, as fórmulas herbáceas chinesas não geram efeitos colaterais quando tomadas na quantidade apropriada, e a acupuntura também não provoca efeitos colaterais quando realizada por um médico qualificado
  A medicina chinesa basicamente auxilia na realização de dois objetivos: (1) remover a causa da enfermidade que se liga a energia patológica (ver outras postagens) e (2) revitalizar e reforçar a resistência natural do corpo às doenças que é ligada ao qi ou energia normal, Qi é a energia vital em circuito com o universo para o revigoramento da harmonia fisiológica. Em resumo, o intento da medicina chinesa - MTC é harmonizar o corpo para restauração e manutenção do balanço do qi.
  A ciência médica  ocidental é fragmentada e especializada , é baseada nos estudos experimentais da bacteriologia , fisiologia, farmacologia e pesquisa clínica. A identificação do nome da doença é desejável antes do tratamento e as drogas usadas são compostas principalmente de substâncias químicas e  sintéticas. Além das suas diversas drogas potentes, a medicina ocidental usa efetivamente a cirurgia para corrigir os danos devidos a trauma, desordens genéticas ou distúrbios orgânicos. A terapia é geralmente direcionada ao local da lesão e raramente para aumentar a nutrição. Usando instrumentos sofisticados e computadores para diagnosticar as desordens médicas, os médicos vêem o corpo humano com uma máquina, e a função da terapia como uma substituição ou reparo das partes malfuncionantes. Em outras palavras, a medicina ocidental foca exclusivamente sobre o local e o mecanismo de uma enfermidade. A medicina chinesa, por outro lado, centraliza no ajuste do organismo inteiro, ela é uma filosofia, assim como uma terapia do corpo e portanto, mais de abordagem sistêmica do que mecanicista.

A medicina chinesa presta especial atenção para queixas subjetivas do paciente e prescreve combinação dos pontos de acupuntura e fórmulas herbáceas nutritivas baseadas na totalidade dos sintomas objetivos e subjetivos. A constelação de sintomas é chamada de “conformação”. A medicina ocidental geralmente oferece um tratamento não específico ou supressivo para um vasto número de desordens funcionais enquanto que, a chave da medicina chinesa é a observação da função e o uso específico da combinação dos pontos de acupuntura das combinações herbáceas para os sintomas especificamente individualizados.
O diagnóstico precoce leva à prevenção de danos orgânicos permanentes e é na área da prevenção que a MTC também se destaca.De acordo com os médicos chineses, doenças diagnosticadas e tratadas precocemente pode ser de detidas de entrar em estágios mais avançados se não estiver em estágio terminal. Por exemplo, há uma ligação definida entre desordens aparentemente funcionais simples e o início de doenças orgânicas sérias como falência cardíacas, diabetes ou câncer. Especificamente, citemos os olhos hiperemiados (avermelhados). Os médicos ocidentais prescrevem uma loção para lavar os olhos avermelhados e irritados mas, os médicos chineses consideram como um sintoma de exacerbação de “fogo” no “fígado” e tentam diminuir o “fogo” pela administração oral de agentes orientados para o fígado como coptis e gardênia ou pela seleção de pontos de acupuntura com as mesmas funções. Outro exemplo é a pele pruriginosa, uma condição na medicina chinesa também associada com a “vitalidade” do “fígado”, cuidando do “fígado”, a pele melhora sozinha. Portanto, o “fígado” é o ponto focal para o tratamento. A medicina ocidental usaria preferencialmente uma loção dermatológica para tratar as enfermidades da pele, enfocando os sintomas localizados.
A medicina alopática ocidental se baseia nas drogas, cirurgias e quimioterapias para o tratamento, enquanto que, a medicina chinesa centraliza na acupuntura e nas fórmulas herbáceas prescritas de acordo com a teoria Yin-Yang e a teoria dos cinco elementos. (ver outras postagens)

Ela também regula a circulação do sangue, da  água e do Qi (energia vital) Os medicamentos herbáceos  ou fitoterápicos,são baseados na experiência empírica de milhares de anos sobre as enfermidades humanas. Os 70 por cento das fórmulas mais comunmente  usadas como  os pontos de acupuntura tem estado em uso por pelo menos 2000 anos. O que tem impedido a medicina chinesa de ser considerada uma ciência é que uma exaustiva investigação e um experimento clínico objetivo sobre a propriedade das ervas e da acupuntura têm sido conduzido numa escala muito limitada. Mais ainda, como apontou uma autoridade em medicina chinesa, tais pesquisas não são registradas porque o chinês vê pouca razão para gastar tal quantia de dinheiro para achar o que já sabe ha séculos a respeito da eficácia das fórmulas herbáceas e da acupuntura chinesa.
  A teoria médica chinesa provê explicações e tratamentos para desordens que a medicina ocidental é incapaz de diagnosticar ou explicar através dos métodos laboratoriais.
  A medicina chinesa é filosófica, sintética, holística, interna, conformatória, empírica, individual, preventiva, experimental, experiencial, humoral, subjetiva e natural.
A medicina ocidental é científica, analítica, tópica, cirúrgica, heteropática, teorética, preventiva, socializada, bacteriológica, experimental, celular, objetiva e química.

A teoria dos meridianos, que é um conceito  essencial na MTC é tratada com ceticismo por muitos profissionais da área de saúde ocidental porque não são nem vasos sangüíneos e nem parte do sistema nervoso, os meridianos não são anatomicamente verificados. Entretanto, para os médicos chineses, a sua existência é inegável. O estímulo adequado e acurado pela acupuntura em um ou vários pontos ao longo do meridiano apropriado geralmente resulta em restabelecimento.

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