21 de nov. de 2017

Acupuntura na Síndrome da fadiga crônica.





Fadiga, cansaço, exaustão, falta de energia, são queixas frequentes no cotidiano da vida moderna. Aprenda mais como a acupuntura pode te ajudar.
A Síndrome da fadiga crônica é caracterizada por fadiga grave, incapacitante, e outros sintomas, como dor músculo-esquelética, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e dores de cabeça.

A causa da síndrome permanece pouco compreendida, mas hipóteses apontam para alterações endócrinos e anomalias imunológicas, disfunção do sistema nervoso autónomo, o processamento anormal da dor e de certas doenças infecciosas, tais como vírus Epstein-Barr e meningite viral.

 Os objetivos do tratamento são reduzir os níveis de fadiga e sintomas associados, para aumentar os níveis de atividade, e para melhorar a qualidade de vida.

As abordagens convencionais incluem a terapia de esforço progressivo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e antidepressivos.


Como a acupuntura pode ajudar

Há resultados positivos consistentes de estudos observacionais.
Entretanto, dado os resultados muitas vezes insatisfatório de tratamentos convencionais, a acupuntura pode ser uma opção que deve ser considerada, nem que seja como uma alternativa complementar.

Há evidências para apoiar a eficácia da acupuntura em alguns dos sintomas comuns – dor crônica, insônia, depressão.
Em geral, acredita-se que a acupuntura pode estimular o sistema nervoso e provocar a liberação de neurotransmissores. A estimulação de determinados pontos de acupuntura podem afetar as áreas do cérebro que são conhecidos por reduzir a sensibilidade à dor e stress, bem como promover relaxamento e desativar o cérebro da função ‘analítica’, que é responsável pela insônia.


Aprenda mais sobre alguns dos efeitos gerais da Acupuntura e como ela pode te ajudar.
Estimular nervos localizados nos músculos e outros tecidos, o que leva à liberação de endorfinas e outras condições neuro-humorais, alterando o processamento da dor no cérebro e da medula espinal.
Reduzir a inflamação, através da promoção da liberação de indicadores vasculares e imunomoduladores.
Estimular neurônios opiodérgico para aumentar as concentrações de beta-endorfina e aliviar a dor.
Melhorar a rigidez muscular e mobilidade articular, aumentando a microcirculação local, diminuindo o inchaço e dor.
Reduzir a insônia através do aumento da secreção de melatonina endógena noturna.




Acupuntura na Dor no pescoço


A maioria das dores do pescoço não significa algo sério. No entanto, vale a pena procurar seu médico se você apresentar dormência, fraqueza, ou sensação de agulhadas persistentes no seu braço.
Acupuntura vai tratar quase todos os tipos de dores no pescoço
Dor cervical de início súbito (agudo) é um tipo comum de dor. Na maioria dos casos, a dor não é devido a uma doença séria ou lesão de pescoço, e muitas vezes a causa exata para a dor não é clara. Isso é conhecido como cervicalgia inespecífica.

Estudos mostram que duas entre três pessoas irão apresentar sintomas de dores cervicais em algum momento de nossas vidas.

A maioria das dores cervicais ocorre provavelmente devido a entorses menores, má postura, ou uso inadequado de tablets e smartphones. A recuperação completa, sem novos sintomas, ocorre na maioria dos casos (mais de 90%).

As recomendações médicas habituais sugerem manter-se ativo, evitando repouso excessivo que pode até piorar as dores. Os analgésicos e relaxantes musculares são remédios úteis no alívio sintomático das dores na fase inicial.

Dor persistente por mais de 3 meses (dor crônica) pode se desenvolver raramente em alguns casos.
Como a cervicalgia ocorre?

Anatomia coluna vertebral



A coluna cervical pescoço permite que a gente torça a cabeça em todas as direções enquanto continua a suportar o peso dos nossos crânios e protege os nervos vitais que conectam nosso cérebro com o resto do corpo.

Os 7 ossos vertebrais da coluna cervical são conectados por discos esponjosos de absorção de choque por uma rede de músculos duros conectivos suportando eles. A medula espinal passa através de um canal protegido em todos os lados por ossos.

Danos ou deformação em qualquer um destes pode causar dor.

Quais são os sintomas da cervicalgia?



Geralmente, a dor começa no pescoço e se espalha por um ou ambos os ombros (às vezes descendo para o braço) ou subindo para a parte de trás de sua cabeça.  Seu pescoço e ombros podem ficar endurecidos.

Sensações de alfinetadas e agulhadas são comuns. Geralmente, não são um sinal preocupante, mas estes sintomas devem ser avaliados, pois podem  sugerir que um nervo que emerge de sua coluna pode estar preso ou irritado (pinçamento nervoso).

A dor geralmente melhora depois de alguns dias e desaparece dentro de semanas.

Cervicalgia aguda

A maioria dos episódios de dor aguda no pescoço são devido a uma distensão muscular ou outro tipo de entorse de tecidos moles (ligamentos, tendões).

Este tipo de lesão pode ser causado por uma força repentina (como whiplash ou efeito chicote) resultantes de um acidente de carro, ou por estiramento muscular cervical (tais como um torcicolo após dormir em posição errada, ou uma lesão após carregar objetos pesados como malas).

A maioria das pequenas lesões de ligamentos, tendões e músculos do pescoço geralmente cicatrizam com o tempo (em poucos dias ou semanas) porque estes tecidos moles têm um suprimento bom de sangue para trazer os nutrientes e proteínas necessários para a cura e recuperação.

Tratamentos como gelo e/ou calor, medicamentos, terapia física, e/ou acupuntura podem ajudar a aliviar as dores durante a recuperação.

Anti-inflamatórios não esteroidais podem ser úteis por períodos breves de até 7 dias para diminuir a inflamação neurogênica local. No entanto, deve-se evitar o uso prolongado pelo risco de lesões gástricas, renais ou hepáticas.


Tipos e causas de dores cervicais incluem:

Dor cervical inespecífica

Este é o tipo mais comum, sendo também conhecida como cervicalgia simples ou mecânica.

Muitas vezes a origem da dor ou causa exata não é conhecida, podendo incluir pequenas tensões e distensões de músculos ou ligamentos no pescoço. A má postura também pode ser um fator contribuinte em alguns casos. Por exemplo, dor cervical é mais comum em pessoas que passam muito do seu dia de trabalho em uma mesa, com uma postura inadequada de flexão cervical.

 Whiplash (efeito chicote)

Isto é mais comumente devido a um acidente envolvendo um veículo, tais como um acidente de carro.

Pode causar dor crônica no pescoço dependendo do grau da lesão e impacto.

Torcicolo

É também conhecido como pescoço travado ou pescoço torto. Pode surgir subitamente, após uma noite mal dormida, pequenos traumatismos agudos, ou espasmos musculares.

Um torcicolo é uma condição na qual a cabeça fica torta para um lado, e é muito doloroso mover a cabeça lateralmente. Muitas vezes não se sabe a causa do torcicolo primária aguda.

No entanto, pode ser devido a uma menor tensão, ou aumento da contratura ou espasmo de um músculo ou ligamento na região cervical (como os músculos trapézio, esternocleidomastóide e os esplênios da cabeça e pescoço).

Alguns casos podem ser devido a determinados músculos do pescoço serem expostos ao frio por períodos excessivos, gerando um microespasmo muscular local.

É comum as pessoas irem para a cama se sentindo bem e acordarem na manhã seguinte com uma crise de torcicolo aguda.

A dor geralmente melhora, sem qualquer tratamento, após alguns dias. É importante procurar o médico em casos de limitações de movimento importantes, ou em casos que a dor persista por semanas.

Desgaste (doença degenerativa)

Desgaste dos discos entre as vértebras e os ossos da coluna vertebral é uma causa comum para dores cervicais persistentes ou recorrentes nas pessoas idosas. Isso é também conhecido como espondilose cervical.

No entanto, estudos de ressonância magnética mostram que a maioria das pessoas acima de 50 anos têm algum grau de degeneração (espondilose) sem necessariamente apresentarem dor.

Radiculopatia cervical

Quando a raiz de um nervo cervical é pressionada ou danificada, a condição é conhecida como radiculopatia cervical.

Assim como a cervicalgia, existem sintomas específicos tais como perda de sensação (dormência), dor em padrão de alfinetada ou agulhada, dor em choque e fraqueza em partes de um braço (como dificuldade para levantar o braço, ou perda de agilidade e destreza nas mãos e dedos). Esses outros sintomas podem inclusive serem as queixas principais em vez de dor.

As causas mais comuns de uma radiculopatia são espondilose cervical e um prolapso discal.

Um prolapso discal é às vezes chamado de uma hérnia de disco, mas o disco não escorrega na verdade. O que acontece é que parte da área mais macia interna do disco protrai para fora (prolapsos) através da parte mais externa do disco, pressionando o nervo que passa fora da vértebra, resultando nos sintomas de parestesias e dor.

A maioria dos casos necessita de tratamento clínico, com recuperação completa em até poucas semanas. O tratamento conservador inclui medicamentos sintomáticos, fisioterapia e exercícios, além de acupuntura.

Preciso de exames para minha cervicalgia?

Ressonancia magnetica cervical normal
Ressonancia Magnetica Cervical sem alterações significativas.

Enquanto você não apresentar nenhuma dos sintomas considerados como “bandeiras vermelhas” citados abaixo, você provavelmente não precisará de exames de imagem.

Raios X e tomografias ou ressonâncias não são recomendados, exceto em circunstâncias especiais, pois nem sempre a conduta médica será alterada conforme os resultados do exame. A maioria das pessoas a partir dos 40 anos irá apresentar sinais de desgaste, e serão assintomáticos.

Para casos de dores crônicas, com irradiação da dor para braços, ou em casos de sensação de formigamento, choques e fraquezas em braços ou mãos, uma ressonância magnética pode ser importante para afastar hérnias discais ou lesões tumorais compressivas.

Nestes casos, é importante a avaliação de um médico especializado em dor.

Bandeiras vermelhas (“Red Flags”) – Quando eu deveria me preocupar

anatomia dor no pescoco cervicalgia
A maioria das dores no pescoço não significa problemas sérios com os quais você tenha que se preocupar.

No entanto, você deveria sempre investigar a sua condição e sintomas se:

Eles estão conectados com dormência, fraqueza ou agulhadas e alfinetadas persistentes em seu braço
Você geralmente se sente mal, especialmente com perda de peso ou febre

A dor vai piorando ao invés de melhorar

Os ossos do pescoço (em vez de músculos de cada lado) estão muito sensíveis

Você tem outros problemas médicos, como um histórico de um acidente recente, câncer ou artrite reumatoide.

Aprenda mais sobre a dor crônica e seus tratamentos.
Tratando a dor no pescoço

anatomia coluna vertebral cervical
Quando você sentir a dor no pescoço pela primeira vez, pode ser muito doloroso se mover e você irá precisar descansar por alguns dias. Depois disso, enquanto você não tiver os “sinais vermelhos” acima, é importante manter o pescoço em movimento para parar o enrijecimento.

Mexa seu pescoço gentilmente em todas as direções de poucas em poucas horas, tentando aumentar a variação de movimentos gradualmente. Evite ficar sentado por muito tempo, mas mantenha suas atividades normais, tanto quanto possível.


Uma bolsa quente (água quente ou elétrica) sobre os músculos da região também pode ajudar no relaxamento da musculatura cervical, facilitando alongamentos e diminuindo a inflamação local. O movimento fica facilitado, e o calor ajuda na analgesia local.


Hérnia de disco: O que é? Causas, sintomas e tratamentos
Pescoço torto –  Não é motivo para um sorriso torto

dor no pescoco sintomas e tratamento
O termo médico para isso é ‘torcicolo’, quando o pescoço fica preso com sua cabeça torcida para um lado.

Isso pode ser devido a tensão dos músculos ou ligamentos do pescoço, fazendo com que os músculos entram em espasmo. Dormir em uma posição desconfortável pode levar ao torcicolo.

É frequentemente muito doloroso nos músculos de um lado do pescoço, mas geralmente se resolve no prazo de alguns dias.

No meio tempo, analgésicos e relaxantes musculares vão ajudar com a dor e limitação do movimento.
Espasmos e contraturas musculares são a principal causa de dor nas costas, mas podem não ser o motivo primário das mesmas.
Evitando a dor no pescoço: o que fazer e o que não fazer

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Você não pode sempre evitar a dor no pescoço, mas simples precauções no dia-a-dia podem reduzir o risco do sofrimento.

Faça:

Vire a cadeira diretamente para o computador e ajuste a sua cadeira para que a tela esteja ao nível dos olhos
Alongue-se regularmente se você está trabalhando em uma mesa ou dirigir longas distâncias

Mantenha sua cabeça para trás sobre sua coluna, em vez de debruçado para a frente

Considere Pilates, yoga ou a técnica Alexander (muitos conselhos têm listas de classes locais para todas as idades e habilidades!).
Se possível, durma de costas

Use um travesseiro muito firme ou alto – Ele deverá apoiar a curva natural do seu pescoço ombros para cima. Comprima seu telefone sob o queixo levantando seus ombros para cima.



16 de nov. de 2017

Acupuntura e moxabustão tratam insônia




Pesquisadores da Universidade de Henan, na China, chegaram a conclusão de que a combinação de acupuntura e moxabustão é eficaz para o tratamento da insônia. A pesquisa, publicada no Journal of Traditional Chinese Medicine, dividiu 120 pessoas em dois grupos, um recebendo apenas acupuntura (grupo B) e outro (grupo A) recebendo acupuntura junto com a moxabustão (método que aquece as agulhas ou os pontos de acupuntura).
O grupo A, que recebeu acupuntura em pontos específicos combinados com moxabustão, teve uma taxa de mais de 87% de sucesso, e o grupo B, de mais de 76%. No estudo, foi possível observar melhorias na qualidade do sono, aumento no tempo de sono e uma consequência positiva na rotina diária no grupo (A) que recebeu tanto acupuntura e moxabustão.
  
Recentemente, a atriz Julianne Moore declarou que faz uso constante de acupuntura. Ela sofria de insônia por conta da morte da mãe e encontrou no método milenar chinês a solução tanto para melhorar o sono quanto para seu sistema nervoso. Segundo ela, sua pressão arterial caiu muito e a única coisa que a fez “voltar ao normal” foi a medicina chinesa.
Para o especialista em acupuntura há 29 anos, Dr. Márcio De Luna, a declaração de personalidades mundialmente conhecidas afirmando que a medicina chinesa é eficaz e confirmando que fazem uso dela, tendem a fortalecer esse tratamento ainda pouco valorizado e reconhecido pela população em geral, como um tratamento efetivo e complementar.
Além disso, este estudo concorda com outra pesquisa recente que concluiu que a acupuntura é eficaz para melhorar a qualidade do sono e problemas emocionais em pacientes com esquizofrenia. “Os investigadores concluíram que a acupuntura tem efeitos benéficos reais, como tratamento para a insônia e alguns sintomas psicopatológicos em pacientes com esse problema”, explica Dr. Luna, que é atual presidente da Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (www. abarj .com.br).



9 de ago. de 2017

Acupuntura só pode ser exercida legalmente por médicos, médicos veterinários e cirurgiões-dentistas



O Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA) esclarece que a Acupuntura, especialidade médica, é de natureza multiprofissional, uma vez que a legislação brasileira e a legislação chinesa (China é berço de origem e local de maior prática no mundo) consideram ser legalmente permitido somente a três profissionais seu exercício: médicos, médicos veterinários e cirurgiões-dentistas, cada qual em sua área legal de competência e atuação.

A razão legal é simples e objetiva

A Acupuntura constitui-se em uma especialidade terapêutica que executa manejo clínico de pacientes. E o que é tecnicamente necessário e indispensável para executar de maneira adequada, própria e segura tal  manejo? É necessário que o profissional esteja técnico-cientificamente preparado, e legalmente autorizado a:

Realizar anamnese e exame físico do paciente e solicitar exames complementares de natureza diversa com a finalidade de, sabendo analisar e interpretar adequadamente as informações originárias destes três, elaborar diagnóstico nosológico;
A partir do diagnóstico nosológico estabelecer o prognóstico para as diversas abordagens terapêuticas aventáveis para determinada situação patológica;
A partir do prognóstico prescrever os tratamentos mais apropriados e efetivos, sejam de natureza farmacológica ou cirúrgico-invasiva, estabelecendo quais seriam o tratamento principal, ou mesmo único, e os tratamentos complementares;
Executar tratamento invasivo.
Os entendimentos técnicos e legais acima expressos estão consolidados em recentes decisões judiciais dos nossos Tribunais Superiores, dissipando toda e qualquer dúvida sobre o tema do exercício profissional da Acupuntura, evidenciando que esta especialidade terapêutica não pode ser realizada por qualquer outro profissional, senão os profissionais da medicina, medicina veterinária e odontologia, exatamente porque apenas os profissionais destas três áreas das ciências médicas têm expressamente autorização legal para estabelecer diagnósticos nosológicos e consequentes prognósticos, derivar do prognóstico a prescri&ccedi l;ão dos tratamentos apropriados e realizar intervenções invasivas – instâncias estas próprias, encadeadas e indispensáveis para o exercício da especialidade terapêutica Acupuntura.

Tais decisões judiciais foram proferidas inicialmente pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região, por decisão colegiada – acórdão –, que determinaram, por unanimidade, a anulação das Resoluções dos Conselhos Federais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de Enfermagem, de Psicologia, de Farmácia, de Fonoaudiologia, de Biomedicina e de Educação Física, as quais estabeleciam ser a Acupuntura especialidade terapêutica permitida aos profissionais regidos por estes citados Conselhos. As decisões determinaram que tais Resoluções estão totalmente anuladas e são ilegais, por transbordarem de maneira imprópria e ilícita os limites das leis federais para cada uma daquelas profissões.

Além disso, essas decisões já foram confirmadas e corroboradas pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal para a Psicologia, Enfermagem e Fonoaudiologia, nos mesmos termos das decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região já transitadas em julgado – aquelas sobre as quais não é possível interpor nenhum tipo de recurso judicial, pois a decisão é em caráter definitivo e irrevogável.

No referente à Farmácia, à Fisioterapia, à Biomedicina e à Educação Física os recursos judiciais destes quatro conselhos federais foram inadmitidos para aqueles dois citados Tribunais Superiores; isto significa que tais recursos nem mesmo serão apreciados por estes Tribunais Superiores, pois já foi decidido que as decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para estes dois conselhos são inquestionáveis juridicamente e não admitem mais qualquer tipo de contra-argumentação, estando-se apenas a aguardar, no momento, que estas decisões transitem em julgado.

Em síntese, no Brasil, pela legislação vigente, devidamente corroborada por decisões judiciais específicas para esse tema, proferidas pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, somente é legal o exercício da especialidade Acupuntura pelos profissionais da medicina, da medicina veterinária e do cirurgião-dentista – cada qual em seu campo próprio de atuação, também definidos por lei; seu exercício por qualquer outro profissional poderia causar, sem dúvida, sérios danos à sociedade brasileira, o que determina a incriminação no artigo 282 do Código Penal Brasileiro, de detenção de seis meses a dois anos para tais casos.

Esclarecimento adicional em relação aos fisioterapeutas e aos terapeutas ocupacionais

É importante fazer um esclarecimento especificamente em relação ao COFFITO e a uma decisão judicial que supostamente permitiria a prática de Acupuntura pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Uma simples leitura do acórdão proferido nos autos da Apelação Cível nº 5027564-03.2013.404.7100/RS, Des. Federal Luis Alberto de Azevedo Aurvalle – TRF 4ª Região,  nos dá conta de que existe uma diferenciação entre o diagnóstico cinético-funcional, realizado pelo fisioterapeuta e o diagnóstico nosológico, realizado pelo médico. Dentro desse pensamento o acórdão conclui que a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional são ramificações da área da saúde, com plena habilitação para “clinicar dentro de sua especialidade, nos termos da legislação em comento”.

Ora, em momento algum o referido acórdão se pronuncia especifica e focalizadamente sobre o mérito de permissão ou autorização legal para a prática de Acupuntura por parte dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais. Para essa constatação basta uma simples leitura do documento. Repita-se, o que o acórdão faz é uma afirmação de natureza ampla, dizendo que a esses profissionais é permitido “clinicar dentro de sua especialidade, nos termos da legislação e m comento”.

Como já foi dito anteriormente, a Acupuntura não é uma especialidade dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais porque:

a) é uma especialidade médica

b) é necessária a realização prévia de diagnóstico nosológico (realizado pelo médico conforme acórdão em análise) e

c) a Resolução que reconhecia a acupuntura como especialidade do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional já foi expressamente aniquilada pelo Poder Judiciário e declarada nula de pleno direito, aproximando-se o momento do trânsito em julgado.

Portanto, hoje, sob a análise legal e normativa, não existe fundamento para a permissão de prática de Acupuntura por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Qualquer interpretação afastada dessa ou carece de conhecimento jurídico ou é mal intencionada.


Dr. Fernando Genschow
Coordenador Central da Acupunturiatria na Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Membro do Conselho Executivo World Federation of Chinese Medicine Societies – WFCMS. Diretor do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura.


Fonte: http://www.canalacupuntura.com.br/atualidades/esclarecimento-sobre-o-exercicio-legal-da-acupuntura-no-brasil/

8 de ago. de 2017

Vida Sexual e Medicina Chinesa



Quando se fala de atividade sexual, os livros chineses nunca diferenciam homens e mulheres. Há diferenças significativas entre a fisiologia sexual masculina e a feminina, pois o excesso de atividade sexual é um fator que causa menos enfermidades em mulheres do que em homens, devido à natureza do Tian Gui.

Tian Gui é a essência geradora que faz homens e mulheres serem férteis. O primeiro capítulo do Su Wen diz: “Quando a menina alcança os 14, o Tian Guichega, o Ren Mai se abre, o Chong Mai floresce, a menstruação começa e ela é capaz de conceber.” No caso dos homens, “quando um rapaz tem 16, o Qi do Rim é forte, o Tian Gui chega, o esperma é ejaculado, Yin e Yang estão em harmonia e ele é fértil.” Portanto, Tian Gui é a essência que permite às mulheres conceber e aos homens fertilizar.
Nos homens, a perda de esperma implica em uma perda de Jing (Essência), por isso, a atividade sexual excessiva (muito frequente) pode diminuir o Jing. Nas mulheres não há a mesma perda de Jing na atividade sexual, já que não há perda de óvulos durante o ato.

Ainda que os livros chineses sempre mencionem o excesso de atividade sexual como causa de enfermidade, nunca mencionam a atividade sexual insuficiente como possível causa de enfermidade. Não foi sempre assim, pois nas dinastias passadas todos os manuais de sexo diziam claramente que a atividade sexual é essencial para a saúde tanto de homens quanto de mulheres. De fato, a abstinência sexual era vista de forma suspeita (assim como as monjas budistas).

Alguns médicos chineses consideravam tanto a falta de sexo quanto a frustração sexual como uma das principais causas de estresse emocional em mulheres. O desejo sexual depende do Fogo Ministro, e um apetite sexual saudável indica que este Fogo (fisiológico) é abundante. Quando o desejo sexual cresce, o Fogo Ministro se aviva e o Yang aumenta: o orgasmo é a liberação desta energiaYang acumulada, e sob circunstâncias normais, é uma descarga benéfica de Yang-Qi que promove a livre circulação do Qi. 
Quando o desejo sexual cresce, o Fogo Ministro se agita, isto afeta a Mente (Shen) e especificamente o Coração (Xin) e o Pericárdio (Xin Bao). O Coração conecta-se ao Útero através do vaso do Útero (Bao Mai), e nas mulheres as contrações orgásmicas do útero descarregam a energiaYang acumulada do Fogo Ministro.
Quando há desejo sexual, mas não há atividade sexual e orgasmo, o Fogo Ministro pode tornar-se patológico, acumulando-se e gerando calor no Sangue (Xue) e estagnação de Qi no Aquecedor Inferior. Este calor acumulado agitará o Fogo Ministro ainda mais e perturbará o Shen, até que a estagnação de Qi no Aquecedor Inferior possa ocasionar problemas ginecológicos, como a dismenorréia. Assim sendo, quando há ausência de desejo sexual, a falta de atividade sexual não será causa de enfermidade, contrariamente a alguém que se abstenha da atividade sexual mas que possua um forte desejo, o que agitará o Fogo Ministro. Portanto, o fator determinante é a atitude mental e o desejo sexual.
No que diz respeito à frustração sexual, Chen Jia Yuan, da Dinastia Qing, escreveu de maneira muito observadora a respeito do desejo e da solidão de algumas mulheres. Entre as causas emocionais de enfermidade, diferencia a “preocupação e o pensamento” da “depressão”. Basicamente considera a depressão, com sua consequente estagnação, como consequência da frustração emocional e sexual e da solidão. Diz: “Em mulheres...como viúvas, monjas Budistas, servas e concumbinas, o desejo sexual agita (a mente) por dentro, mas não podem satisfazer o Coração (Xin). O corpo está restringido por fora e não pode se expandir com a mente (a mente deseja a satisfação sexual mas o corpo o nega). Isto causa estagnação de Qi no Triplo Aquecedor (San Jiao) e no peito, após algum tempo haverá sintomas estranhos como sensação de frio e calor como se fosse malária, mas não é. É a depressão”.

Mesmo que as considerações acima derivem da experiência clínica do Dr Chen com servas, monjas Budistas e Concumbinas, e considerando que sua experiência deveria ser considerada em relação ao contexto social da Dinastia Qing, isto também é relevante nos tempos de hoje, já que fala essencialmente sobre a frustração sexual e solidão, como confirma sua referência a viúvas (na China antiga as viúvas eram deixadas a um segundo plano e raramente voltavam a se casar). Refere-se especificamente ao desejo sexual que agita o corpo mas não encontra satisfação nem no Coração nem na Mente: além da frustração sexual, se refere também à frustração emocional e ao desejo de amar e ser amado.
Portanto, considerando a posição social das mulheres na China Antiga e a habitual frustração destacada acima, não é de se estranhar que a estagnação de Qiocupe um lugar tão central nas patologias femininas, sendo a estagnação emocional em mulheres frequentemente o resultado da frustração sexual, separação, perda e solidão: estes são os ”desgostos” recorrentes nos livros de medicina chinesa.
A frustração sexual era uma causa comum de enfermidade especialmente a partir da Dinastia Song em diante, já que os Confucionistas não viam com bons olhos a atividade sexual, que deveria ser praticada em segredo, e mesmo assim sem nenhuma amostra de afeição em público (como acontece hoje em dia na China). O modo de atuar em segredo da medicina e sociedade chinesa é um resultado claro não tanto da influência Comunista, mas da influência Confucionista da dinastia Qing. É importante compreender, porém, que estas regras não implicavam em nenhum conceito de sexo relacionado a “pecado”, nem que a mulher fosse vista como origem do pecado como estabelece o ponto de vista Cristão. A aversão Confucionista ao sexo era determinada principalmente devido ao medo de que a promiscuidade pudesse atrapalhar a sagrada vida em família.

Fonte :1- Eight Secret Books on Gynaecology, p.152.
Traduzido do artigo: Vida Sexual en Medicina China - Maciocia, Giovanni (http://maciociaonlinespanish.blogspot.com/2011/07/vida-sexual-en-medicina-china.html)

31 de jul. de 2017

Pulsologia chinesa





Para a objetividade e a descrença ocidental, que aposta em dados de computadores e reações de químicas poderosas para comprovar a existência de doenças, receber um diagnóstico após o simples dedilhar sobre os pulsos do outro pode parecer, no mínimo, de eficiência questionável. Assim funciona a pulsologia, uma técnica de diagnóstico usada pela medicina chinesa de que se tem notícia há mais de 7 mil anos.

Originalmente, o médico nem sequer conversava com o paciente. Bastava-lhe tocar com os dedos nos dois pulsos para identificar problemas do corpo e da alma. Trazida para a realidade do Ocidente, o profissional se tornou mais interativo. Ele quer saber quais são as queixas da pessoa e, por meio das manifestações energéticas do pulso dela, consegue encontrar a causa — ou pelo menos boas pistas do problema.

Na tradição chinesa, a pulsação reflete as energias de órgãos e de vísceras A lógica é aparentemente simples. O segredo de tudo está na energia que nos mantém vivos e ativos. Cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a interação entre eles.
Para os médicos ocidentais, a pulsação é indício apenas de como anda o batimento cardíaco. Para os profissionais das tradições chinesas, ali se refletem as energias de órgãos e de vísceras. Pelo toque no pulso do paciente, o profissional sente a força, a regularidade do batimento cardíaco, a textura e a pressão sanguínea. Cada ponto tocado corresponde a um local específico do corpo. De acordo com a energia emanada — o excesso ou a falta dela —, é possível apontar o desequilíbrio e propor um tratamento. Cada síndrome energética pode desencadear sintomas diferentes e cada sintoma pode ser causado por um desequilíbrio distinto.

Vistas dessa maneira, todas as doenças seriam resultado de alguma descompensação energética que desencadeia sintomas. Ou ainda, de alterações físicas e de experiências emocionais que também podem desequilibrar essa energia sentida no pulso. Na medicina tradicional chinesa, você não consegue separar o universo emocional do físico. Esses mundos interagem o tempo todo.

Cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a interação entre eles.




Ele ainda acrescenta que o corpo dá sinais energéticos de que algo não vai bem antes mesmo de a doença se instalar. Para saber disso, basta tocar no local do pulso correspondente a um órgão ou víscera e, literalmente, sentir se ele está funcionando de forma saudável ou emitindo algum alerta. No braço direito, por exemplo, você pode sentir (seguindo da área mais próxima da mão para adiante) a energia emanada do pulmão, seguida pela do baço e mais a do pericárdio. No outro braço, o médico consegue avaliar o funcionamento do coração, do fígado e do rim. É um diagnóstico energético e exige uma vivência por parte do profissional, já que é muito subjetivo.
Se há energia sobrecarregando determinado órgão, ou ele está desgastado, o médico indica sessões de acupuntura e uso de remédios homeopáticos, por exemplo — depende do método de tratamento de cada especialista. Cada órgão é regido pela energia vital ambígua do yin e do yang. A pulsologia funciona como diagnóstico desse desequilíbrio.
Mais do que sintomas físicos, a energia circulante no corpo também afeta e é afetada pelas emoções. A pulsologia é uma ferramenta poderosa para analisar dores e experiências marcantes na vida de uma pessoa, que podem desencadear sintomas físicos. Existe uma energia pulsante na gente. Pelos pulsos, vemos as batidas dos órgãos e associamos esse batimento à vivência da pessoa.
Veja a postagem sobre órgãos e emoções neste blog.

Na prática, um sentimento geraria alterações químicas no corpo que podem provocar o que a ciência chama de doença. A pulsologia é um pedido de socorro do corpo que não conseguiu lidar com uma energia geral no plano psicológico. Nos pulsos, percebemos essa carga energética e, assim, pode-se chegar a diagnósticos mais precisos do ponto de vista emocional, como medos, mágoas, rigidez perante a vida, vaidades exacerbadas e passividades excessivas.
Na ponta dos dedos, ele guarda o conhecimento da técnica oriental e também uma sensibilidade acima da média. Bartolomeu diz conseguir sentir pelo pulso do paciente experiências dolorosas, cargas emocionais passadas e características de personalidade que podem provocar respostas físicas e incômodos na alma.

Afinal, nessa filosofia, corpo e mente são completamente interligados. O que se passa em um se reflete no outro. E tudo é dual. Pode ser bom ou ruim. O fígado seria o acumulador da ira, da raiva e, ao mesmo tempo, a fonte da energia interior. O baço é responsável pelos fluxos mentais, pela capacidade de gerir questões, mas em desordem pode levar a quadros obsessivos. O pulmão guarda a tristeza, que, em acúmulo, pode levar a sintomas como os de asma.

Na lista de exemplos, ainda tem o coração, que, de maneira óbvia, manifesta a afetividade, o amor próprio e a relação com o próximo. Projetos frustrados podem se transformar em pedras nos rins, órgão onde há grande fluxo de água. Na tradução da pulsologia, o que era para ser fluido se cristalizou.


25 de jul. de 2017

Acupuntura trata depressão


Ansiedade e depressão são as doenças que, literalmente, tornaram-se parte integrante de nossas vidas. Para as pessoas que sofrem de depressão e de ansiedade sua vida é um fardo. Sua mente está cheia de medos e de pensamentos negativos. São incapazes de lidar com o stress ou de se concentrar em qualquer trabalho devido à falta de interesse, e algumas pessoas ainda mostram tendências suicidas.
No entanto, um raio de esperança surgiu para essas pessoas na forma de acupuntura, que pode ajudar a lidar com doenças mentais de forma eficaz.
A Acupuntura que vem sendo praticada por mais de 2000 anos na China, é uma forma de tratar diversas doenças.
Este tratamento é baseia-se na teoria que diz que todos os seres vivos possuem energia vital (chi) que flui de maneira uniforme pelo corpo, através dos canais de energia (meridianos).
No entanto, quando há uma perturbação no fluxo energético, ela pode desencadear uma série de problemas físicos e mentais.


A acupuntura trata tentando harmonizar a circulação da energia no corpo para eliminar as doenças.
As agulhas nos pontos específicos estimulam o fluxo livre de "chi" que por sua vez reduz os sintomas de ansiedade e depressão.
Acredite ou não, existem mais de 2000 pontos de acupuntura, mas aqueles localizados no tórax, couro cabeludo e do pulso são considerados pontos de acupuntura para a depressão.
A fim de determinar se a acupuntura é eficaz no tratamento dos transtornos da depressão, cerca de 150 pacientes foram divididos em 3 grupos.
Um grupo recebeu tratamento especificamente para tratar a depressão.
O segundo grupo tratado com acupuntura geral, que não necessariamente tinha como sintomas a depressão, enquanto o último grupo não recebeu tratamento.
Após um período de 8 semanas, o primeiro grupo que experimentou o tratamento de acupuntura específica para a depressão, mostrou uma melhora considerável na saúde mental, em comparação com aqueles que receberam a acupuntura não específica.

Isto indica claramente que o uso da acupuntura auxilia (e muito !) no tratamento da depressão.

Para saber mais :

Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa

24 de abr. de 2017

Você Bebe Leite? 28 Coisas que Você Deveria Saber

Acupuntura traz de volta a libido feminina



É maravilhoso perceber que estamos mais livres sexualmente. No entanto, paradoxalmente, ter uma vida sexual perfeita parece ser uma obrigação da qual você não pode fugir ou, caso contrário, será uma mulher fracassada e infeliz. O que muita gente esquece, no entanto, é que a libido está relacionada a muitas outras questões, não bastando apenas seguir guias do tipo “como enlouquecer juntos na cama” para obter desejo e satisfação constantes.
As alterações do apetite sexual podem ser causadas por desequilíbrio hormonal, infecções genitais, uso de medicamentos, estresse, desgaste da relação, e tantos outros motivos que podem provocar mudanças no organismo e que não serão solucionadas apenas com as “dicas” que você lê aqui ou ali. Por isso mesmo, nada de listas com 300 passos para aumentar o prazer. Uma solução eficaz para o tratamento da diminuição da libido é a acupuntura.
De acordo com a especialista em acupuntura pela Universidade de Medicina Tradicional de Beijing, Aparecida Enomoto, o tratamento com as agulhas promove o aumento da produção dos hormônios do prazer, como a endorfina, que relaxa, acalma e proporciona felicidade; a serotonina, que tem ação profunda no efeito do humor e da ansiedade; e a noradrenalina, que induz a excitação física e mental ativando o centro do prazer, além de aumentar o estrógeno e a testosterona, hormônios que geram a sensação de bem-estar.
A acupuntura consiste na busca do equilíbrio do organismo através da inserção, em pontos específicos da pele, de agulhas especiais. Segundo os seus preceitos, quando ocorre um desalinho entre o yin (frio) e o yang (quente), mesmo que não haja uma doença, a pessoa perde o interesse pelo sexo, fica triste, deprimida, depressiva, irritada, impaciente e com insônia.
O médico Evaldo Martins Leite, integrante da Associação Brasileira de Acupuntura ressalta, no entanto, que é necessário realizar exames clínicos e laboratoriais para descartar problemas de origem orgânica, como disfunção da tireoide, desequilíbrios hormonais, pressão alta, diabetes, que podem estar causando a perda do apetite sexual.
Além disso, caso o problema seja de fundo emocional, muitos acupunturistas aconselham o acompanhamento de um psicólogo ou terapeuta para ajudar no tratamento.
O tratamento ocorre uma vez por semana, dura, em média, uma hora e, ao contrário do que se pensa, não dói. Os pontos a serem estimulados variam conforme o caso e podem mudar também a cada sessão. Três deles, chamados ginecológicos, estão ligados à libido, atuando na glândula suprarrenal (responsável pela produção de hormônios sexuais), no sistema nervoso central e nos ovários.


Conteúdo publicado originalmente no site Feminino e Além, site parceiro da Tribuna da Bahia Online

12 de abr. de 2017

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AUMENTAM NO INVERNO



A queda de temperatura e o clima seco são fatores que favorecem infecções e alergias respiratórias. Essas condições facilitam o desenvolvimento dos agentes virais e a proliferação de infecções respiratórias. Além disso, as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a circulação de microrganismos e a transmissão das infecções de pessoa para pessoa.

Nestas condições ambientais,há, também, maior exposição das crianças e adultos a ácaros, poeira, mofo e demais substâncias alérgenas, o que provoca crises de asma, rinite e outras alergias respiratórias.

Estas infecções respiratórias podem ocorrer em qualquer época do ano. Porém, no inverno, as mucosas ficam ressecadas, diminuem as defesas locais do organismo e favorecem infecções como gripe, resfriado, amigdalite, faringite, sinusite e pneumonia. E nessa época aumenta, também, o número de internações em relação à outras estações do ano.

Para os indivíduos que já sofrem de problemas respiratórios crônicos, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica,(DPOC), o período é adequado para procurar um médico especialista para avaliação e introdução de medidas de controle.

Especificamente para o resfriado, que é uma infecção viral, não existe medicamento com eficácia comprovada. Já para gripe e infecções bacterianas há medicamentos específicos. Mas, somente o médico é que poderá avaliar e prescrever o tratamento adequado.

Prevenção da gripe

Para a prevenção da gripe, há medidas simples mas importantes para evitar a doença como as que se seguem:

Agasalhar-se bem e fugir da chuva são recomendações fundamentais. O choque térmico agride as vias aéreas, facilitando as infecções;
Alimentação equilibrada, horas regulares de sono e atividades físicas são imprescindíveis para melhora da defesa do organismo. Seguindo esses hábitos, mesmo em contato com o vírus, a pessoa pode não desenvolver a infecção.
Os ambientes devem ser sempre ventilados e, se possível, com temperatura agradável;
Nos dias mais secos, coloque uma bacia com água ou uma toalha úmida dentro do quarto antes de dormir;
Não deixe de ingerir líquidos. Além de hidratar, ajuda a manter a temperatura do corpo estável;
Lave as mãos com frequência, pois elas têm um grande poder de transmissão de agentes infecciosos;
Se tiver mais de 60 anos ou for portador de doença pulmonar crônica, vacine-se contra a gripe, de preferência, dois meses antes do inverno, para uma melhor reação do organismo e criação de anticorpos;

Seções de Acupuntura também ajudam a aumentar a resistência do paciente à infeções e previnem outras doenças.

26 de mar. de 2017

Acupuntura Como Tratamento Osteoartrose De Joelho





Apesar da Osteoartrose (OA) ser uma doença que atinge toda a articulação (cartilagem, ligamentos, sinóvia e osso), a lesão inicial costuma ser na cartilagem articular. A OA tem um forte componente genético e, na maioria das vezes, tem a sobrecarga mecânica como um iniciador do processo de lesão da cartilagem, que acaba evoluindo para um ciclo vicioso e inflamatório, perpetuando a degeneração articular.
Tanto nos estágios iniciais quanto nos avançados, os pacientes apresentam dor, rigidez matinal e edema na articulação acometida. Nos estágios iniciais há o predomínio da dor com realização de movimentos, rigidez, dor noturna e resposta satisfatória à medicação antiinflamatória. Nos estágios avançados, ocorre instabilidade articular, predomínio da dor no repouso e ausência de resposta à medicação antiinflamatória.
Suas localizações mais comuns são mãos, joelhos, quadris e coluna vertebral. Várias medidas são preconizadas como tratamento: analgésicos, antiinflamatórios, aplicação de gelo ou calor úmido, mudança de hábitos, uso de bengalas e muletas, perda de peso, injeções de corticóides, fisioterapia e terapias alternativas (como a acupuntura).
Estima-se que 4% da população brasileira apresentem osteoartrose e o acometimento de joelhos é responsável por 37% dos casos. Quando a doença acomete as articulações dos membros inferiores, é especialmente incapacitante (VASCONCELOS, DIAS & DIAS, 2006).
Decorrente do desgaste das articulações, e que frequentemente surge como parte do processo de envelhecimento, as dores no joelho afetam um quarto das pessoas com mais de 55 anos e é severo o bastante para restringir as atividades diárias pela metade.
Sua prevalência aumenta com a idade, sendo maior o número de casos de osteoartrose de joelho em mulheres, diferente da osteoartrose de quadril que tem maior incidência em homens (CAMARGOS, 2004; MARX et al., 2006).
Um recente estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) refere que a osteoartrose seria a quarta causa mais importante de incapacidade entre mulheres e a oitava entre homens (MARX et al., 2006).

Método
O artigo foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica descritiva, no qual foram utilizados livros, teses e artigos científicos nacionais e internacionais, correspondentes de 1993 a 2009, nos idiomas português e inglês. Embasado nos bancos de dados do Lilacs, Medline, Bireme, BBC, NCCAM, Google, ScienceDirect, Faculdade de Saúde Pública, Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), livros da biblioteca do CBES, teses e artigos cedidos gentilmente pelo PhD. Adrian White (Professor e Pesquisador do Departamento de Saúde da Península Medical School – Inglaterra).

Dor Aguda x Dor Crônica
A dor é uma entidade sensorial múltipla que envolve aspectos emocionais, sociais, culturais, ambientais e cognitivos.
No caso da dor aguda, que é comumente associada ao dano tecidual, a percepção da sensação da dor atua como um sinal que induz a pessoa a adotar comportamentos que objetivam afastar, diminuir ou abolir a causa da dor. Já em contraste com a dor aguda, a dor crônica tem função biológica diferente e associa-se a muita hiperatividade autonômica. Os doentes com dor crônica geralmente, exibem sintomas neurovegetativos como alterações nos padrões de sono, apetite, peso e libido, associados à irritabilidade, alterações de energia, diminuição da capacidade de concentração, restrições nas atividades familiares, profissionais e sociais (OLIVEIRA et al.,1997).
A analgesia é a ausência de dor em resposta a um estímulo doloroso. Os responsáveis por bloquearem o sinal nociceptivo, sem alterar as demais formas de sensibilidade, são chamados de opióides, estes se fixam aos mesmos receptores que as endorfinas. Os opióides incluem: encefalinas, dinorfinas e as B-encefalinas, que são classificados em opióides endógenos, por serem substâncias endógenas de ocorrência natural, resultando na ativação de mecanismos analgésicos (ROCHA et al., 2007).

Acupuntura
Segundo Vale (2006), a acupuntura foi o primeiro método analgésico eficaz no tratamento da dor na história da Medicina. Utilizada há mais de 3.000 anos na Medicina Tradicional Chinesa para tratamento de várias doenças, surgiu da observação serendíptica de que os ferimentos à flecha nos guerreiros cicatrizavam mais rápido do que os de espada ou porretes.
A prática de inserir agulhas em pontos específicos do corpo aponta melhora da saúde e do bem-estar. A técnica da acupuntura tem sido estudada cientificamente, envolvendo inserção de finas agulhas, sólidas e metálicas que são inseridas no corpo e manipuladas pelas mãos ou por estímulo elétrico. Recentemente, pesquisas científicas começaram a desvendar mais possíveis mecanismos da acupuntura e potenciais benefícios, especialmente no tratamento de condições dolorosas tal como a artrose (NCCAM – National Center for Complementary and Alternative Medicine, 2004).
O efeito estimulatório da corrente elétrica tem seu lugar cativo há muito tempo na eletroterapia ocidental. Nesse caso, os impulsos elétricos são conduzidos por meio de eletrodos na pele de forma, duração e frequência bem definidas. Essa forma de eletroterapia é largamente utilizada no tratamento da dor, em pontos principais determinados, como “estimulação transcutânea do nervo”.
Na acupuntura moderna, tais correntes de impulso são transportadas para as agulhas espetadas.

Tratamento farmacológico
Um tipo de tratamento convencional para a OA é o uso de medicamentos como os analgésicos. O paracetamol está no topo da lista de medicamentos recomendados em diretrizes clínicas de osteoartrose (American College of Rheumatology, 2002). A maioria dos trabalhos avaliados nessa diretriz permitiu o tratamento de resgate com paracetamol. Entretanto, existem poucos trabalhos clínicos bem conduzidos avaliando sua eficácia e efetividade em osteoartrose de qualquer grau.
Glucosamina é um medicamento popular entre os pacientes com OA, embora as evidências de sua eficácia não sejam consistentes. Estudos mais profundos revelam que o uso da glucosamina não é superior ao placebo em relação à dor e função, embora seu uso em particular tenha benefícios.

Tratamento com acupuntura
Deve-se analisar, primeiramente, que tipo de efeito pode-se esperar com a acupuntura: aumento geral do limiar da dor (liberação de endorfina); diminuição da dor no plano segmentar; melhora na circulação sanguínea e regulação do meio celular; relaxamento muscular geral e local, aumento dos espasmos musculares.
As indicações feitas pelo paciente sobre o ponto de dor, tipo de dor e as causas que as provocam formam as bases do tratamento. Todos os meridianos da região dolorosa podem ser afetados, mas em intensidades distintas, de tal forma que, pode-se descobrir um “meridiano principalmente afetado” (KITZINGER, 1996).
Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), os sinais e sintomas da osteoartrose podem corresponder a vários padrões de desarmonia, mas os mais comuns são as Síndromes Bi, causadas pelos ataques de agentes patogênicos externos: Vento, Frio e Umidade.

Resultados
De acordo com a base de dados utilizada nesse artigo, os resultados do tratamento alternativo de acupuntura em pacientes com osteoartrose de joelho mostram-se eficazes, principalmente em relação à dor, funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes.
A acupuntura é uma considerável opção de tratamento. Um dos principais motivos que estimulam pacientes a procurar um tratamento alternativo, é a insatisfação com os tratamentos convencionais disponíveis, devido à sua ineficácia; e por intolerância a medicamentos. Segundo estudos realizados na Inglaterra, atualmente a acupuntura é o tipo de tratamento alternativo mais comumente utilizado como terapia complementar contra a dor no mundo. (WHITE, 2007).
No tratamento, pode-se observar que a acupuntura leva a analgesia através de efeito local, por produzir as mesmas características de um processo inflamatório estimulando a liberação de substâncias que culminam na vasodilatação sanguínea local e em seguida ao aumento de serotonina e células de defesa. Efeitos medulares, impedindo a transmissão do impulso e a sequência de sinapses até os centros superiores. E efeito cerebral ativando partes do cérebro como o hipotálamo, responsável pela liberação de endorfinas.

Discussões e Conclusões
Relatório da Organização Mundial de Saúde (1978) reconhece o método de agulhamento como uma prática médica eficaz. (VALE, 2006).
Estudos clínicos publicados no periódico inglês Acupuncture in Medicine (2001), demonstraram a ação terapêutica da acupuntura na osteoartrose. Acupuntura é um dos mais comumentes tratamentos alternativos utilizados, é reconhecidamente um meio eficaz de tratar a osteoartrose, apresentando a vantagem de ser destituída de efeitos colaterais.
Em conclusão, a OA do joelho é uma desordem comum que leva a diminuição da funcionalidade, e em muitos casos os sintomas persistem por muitos anos. Nenhuma terapia convencional é totalmente satisfatória. Tratamentos convencionais não são muito efetivos e tratamentos efetivos não são convencionais. A acupuntura como tratamento alternativo de OA de joelho deve ser considerada. (WHITE, 2007).
De acordo com WHITE (2007), a acupuntura pode diminuir as dores da osteoartrose de joelho.

Referências
American College of Rheumatology Subcommittee on Osteoarthritis Guidelines. Recommendations for the medical management of osteoarthritis of the hip and knee. 2002.
BBC (British Broadcasting Corporation); Site: www.bbc.co.uk, [2008].
CAMARGOS, F.F.O et al., Estudo da propriocepção e desempenho funcional em idosos com osteoartrose de joelhos, Revista Brasileira de Fisioterapia, 2004.
DIAS, R.C; DIAS, J.M.D; Avaliação da qualidade de vida relacionada á saúde em idosos com osteoartrite de joelhos, Revista Brasileira de Fisioterapia, 2006.
EZZO, Jeanette; et al., Acupuncture for osteoarthritis of the knee, Arthritis & Rheumatism, 2001.
FARIAS, Fernando; Acupuntura na Osteoartrose, 2001.
KITZINGER, Erich; Acupuntura em Ortopedia, 1ª Edição, São Paulo - SP: Editora Andrei, 1996.
MARX, Felipe C. , at al., Michele Cristina C., Tradução e validação cultural do questionário algofuncional de lequesne para osteoartrite de joelhos e quadris para a língua portuguesa, Revista Brasileira de Reumatologia, 2006.
MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency); Site: www.mhra.gov.uk, [2009].
NCCAM (National Center for Complementary and Alternative Medicine), 2004. Acupuncture Relieves Pain and Improves Function in Knee Osteoarthritis. Site: www.nccam.nih.gov [2009].
OLIVEIRA, Cláudia Clarindo; et al., A dor e o controle do sofrimento, Revista de Psicofisiologia, 1997.
OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde); Site: www.opas.org.br, [2009].
ROCHA, Anita P. et al., Dor: aspectos atuais da sensibilização periférica e central, Revista Brasileira de Anestesiologia, 2007.
SAIDAH, Rassen; Tratamento das algias do Joelho pela Acupuntura com a Utilização da Técnica “AO OPOSTO” da Medicina Tradicional Chinesa. Mestrado, 1997.
SAIDAH, Rassen; Benefícios da Acupuntura no Pós-Operatório das Cirurgias Artroscópicas no Joelho. Doutorado, 2001.
SEFRIAN, Magali; LOPES, Cláudio S; Ponto! Atlas Topográfico de Acupuntura, 2ª Edição, São Paulo – SP: Editora Ponto Crítico, 2008.
VALE, Nilton Bezerra do, Analgesia adjuvante e alternativa, Revista Brasileira de Anestesiologia, 2006.
VASCONCELOS, K.S.S et al., Relação entre a intensidade de dor e capacidade funcional em indivíduos obesos com osteoartrose de joelho, Revista Brasileira de Fisioterapia, 2006.
WHITE, Adrian; Acupuncture for Osteoarthritis, 2004.
WHITE, Adrian; Kawakita, Kenji; The evidence on acupuncture for knee osteoarthritis, 2006.
WHITE, Adrian; Osteoarthritis of the knee, 2006.
WHITE, Adrian; Vas, Jorge; Evidence from RCTs on optimal acupuncture treatment for knee osteoarthritis, 2007.
WHITE, Adrian; Acupuncture treatment for chronic knee pain, 2007.

YAMAMURA, Ysao: Padronização do Tratamento das Algias Crônicas do Joelho pela Medicina Chinesa-Acupuntura. Mestrado, 1993.

Jaime Kuk explica o que é chi kung

Por que a acupuntura deve ser feita por médicos?




Saiba quais são os benefícios de fazer acupuntura com profissionais formados em Medicina  
Acupuntura médica
A acupuntura é uma prática milenar da medicina chinesa praticada na maioria dos países, técnica capaz de complementar tratamentos da medicina ocidental abrangendo diversas áreas da saúde. No Brasil, a acupuntura é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995 e, desde 2012, a especialidade deve ser feita apenas por médicos, cirurgiões dentistas e médicos veterinários de acordo com o Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).

Ainda de segundo a CMBA, também não deve ser uma prática realizada por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.  Esse pensamento tem respaldo na lei da regulamentação da medicina que estabelece que o diagnóstico nosológico é benefício dos médicos e que todo procedimento invasivo, seja ele diagnóstico ou terapêutico deve ser praticado exclusivamente por médicos.

No entanto, por desinformação, nem sempre o paciente sabe se está nas mãos de um bom profissional com formação em Medicina, o único que está preparado técnico e cientificamente para realizar as diversas atividades inerentes a sua competência, como:

Realizar exame físico de forma adequada, solicitar os exames necessários e estabelecer um prognóstico da situação;
Indicar, se necessário, novos tratamentos ao paciente que podem ser farmacológicos, cirúrgico ou ainda invasivo.
Para a médica e diretora do Center AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Dra. Marcia Lika Yamamura, para aplicar a acupuntura ou fazer inserção de agulhas é preciso conhecimento sólido da anatomia da região onde será feito o tratamento, que é tão importante quanto o estabelecimento de um diagnóstico preciso da doença do paciente. “Mais importante ainda é que o profissional tenha capacitação para fazer um diagnóstico correto e preciso da doença do paciente, que na maioria das vezes exige pedir e interpretar exames, como os de sangue e ressonância magnética”, explica.

No Brasil, a acupuntura pode ser considerada ainda recente com cerca de 30 anos, porém, apenas nos últimos anos é que se criou residência médica de acupuntura, tornando-se uma das especialidades médicas que mais crescem no Brasil, estando presente em inúmeras universidades, seja nos programas de graduação ou de residência médica. “Algumas instituições oferecem formação completa com dois anos de duração e práticas ambulatoriais, o que reforça o compromisso de médicos pela prática, além de ampliar o acesso a pesquisas científicas e aos benefícios da acupuntura”, afirma Marcia, que coordena especializações em pós-graduação há 20 anos.

“Diferenciar pacientes pode ser uma grande dificuldade para o candidato a acupunturista que não é formado em Medicina, pois há casos de pacientes que precisam de tratamento cirúrgico, como hérnia de disco da coluna vertebral e, por imperícia, o profissional sem capacitação pode lesar órgãos como pulmão, coração, nervos periféricos e medula espinhal”, completa Marcia.

Evitar complicações da inserção de agulha de acupuntura, obter diagnósticos mais precisos, saber orientar os pacientes sobre os benefícios de uma boa higiene mental, além de uma alimentação equilibrada fazem parte de uma avaliação global da saúde da família e do indivíduo. “O tratamento da acupuntura une o bem-estar físico e mental, e o equilíbrio energético é algo primordial na prática da Medicina Chinesa”, explica Marcia.

Eficácia da Acupuntura
Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), a acupuntura é uma técnica simples, porém, exige análise do ser humano como um todo, unindo conhecimento sobre mente e corpo integrados. Com eficácia comprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio do estudo : Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials, a acupuntura é eficaz no tratamento de doenças, como:

Dores físicas: distensão muscular, dor cervical, dor lombar, artrite reumatoide, fibromialgia, além de dores nos joelhos, ciática, entre outras enfermidades;
Doenças da pele: Acne, rugas, flacidez, micose, etc;
Problemas respiratórios: Gripe, dor de garganta, rinite, bronquite, etc;
Doenças do sistema nervoso: Dores de cabeça, enxaquecas, cefaleias, tonturas, etc;
Doenças ginecológicas: TPM, cólicas menstruais, infertilidade, menopausa, etc;
Além da eficácia acima, a acupuntura pode ser benéfica para tratamentos de gestantes, bebês e crianças, câncer, doenças do sistema endócrino, dependência química, obesidade, doenças do sistema circulatório, entre outras.

Fonte: www.canalacupuntura.com.br


17 de jan. de 2017

Acupuntura para Problemas Emocionais




A acupuntura se mostra muito eficaz em várias doenças e isso não é diferente para problemas emocionais, muitas vezes vistos como “dramas”, os problemas psicológicos são deixados de lado, mas eles precisam ser tratados com a ajuda de profissionais especializados.

Distúrbios emocionais como depressão, ansiedade, pânico, estresse, enxaqueca, hipertensão, irritabilidade ou insônia são comuns hoje em dia pelo excesso de trabalho e de inúmeras informações que adquirimos a todo instante, isso faz com que diminua a qualidade de vida ocasionando o desenvolvimento de doenças.

O método da acupuntura não tem nenhuma contra indicação e se dá na inserção de agulhas de aço inox descartáveis nos meridianos do corpo causando uma melhora significativa nos problemas que o indivíduo possui.

Foi provado através de muitas pesquisas que a acupuntura é um tratamento ágil ao caso, pois os pontos estimulam a produção dos hormônios da alegria, da dor e do sono, liberam a adrenalina, a serotonina, a endorfina e a melatonina. Esta técnica é uma excelente forma de relaxar, equilibra Yin e Yang dispersando a ansiedade e tensões trazendo benefícios para o corpo e a mente.

A Medicina Tradicional Chinesa afirma que não se trata a doença e, sim, o paciente, pois doenças psicológicas são “esgotamento de energias” e precisam de mais atenção sobre o Sistema Nervoso Central que tem como função defender o corpo humano de pressões e agressões.



5 de jan. de 2017

O QUE A ACUPUNTURA PODE TRATAR?







As doenças mais comuns apresentadas aos acupunturistas são aquelas que se relacionam com alguma dor, por exemplo, artrite, dores nas costas, no pescoço, nos joelhos, nos ombros, tendinite e ciática.
A Medicina Tradicional Chinesa é um sistema de prevenção e tratamento completo, capaz de diagnosticar e tratar com sucesso uma grande variedade de problemas, dentre eles:

Problemas nos olhos, ouvidos, nariz e garganta
Sinusite
Garganta inflamada
Febre
Dores de ouvido
Surdez
Zumbido nos ouvidos
Tonturas
Deficiência visual
Problemas circulatórios
Pressão alta
Angina
Arteriosclerose
Anemia
Doenças gastrointestinais
Síndrome do intestino irritado
Colite
Obstipação
Diarréia
Úlceras
Gastrite
Inchaço abdominal
Hemorróidas

Problemas ginecológicos
Síndrome pré-menstrual (SPM)
Menstruação irregular ou dolorosa
Endometriose
Menopausa
Fibróides
Infecção crônica da bexiga
Complicações na gravidez/enjôo
Pedras nos rins
Impotência
Infertilidade em homens e mulheres
Disfunção sexual

Doenças imunológicas
Candidíase
Fadiga crônica
HIV
Herpes
Alergias
Lúpus
Hepatite

Dependência química
Cessação de tabaco
Drogas
Álcool

Problemas emocionais e psicológicos
Ansiedade
Insônia
Depressão
Estresse

Afecções musculoesqueléticas e distúrbios neurológicos
Artrite
Nevralgia
Ciática
Dores nas costas
Bursite
Tendinite
Torcicolo
Nevralgia
Dores de cabeça e enxaqueca
Derrame
Paralisia cerebral
Espasmos musculares
     
 Distúrbios respiratórios
Asma
Enfisema
Bronquite
Constipações e gripes

Também são tratados por Acupuntura:

Efeitos colaterais da Quimioterapia/Radioterapia
Diabetes
Transtornos dermatológicos
Controle de peso

A Acupuntura é também frequentemente usada como uma medicina preventiva.  Muitas pessoas vêem seu acupunturista de duas a quatro vezes ao ano, para uma espécie de "sintonia" ou "balanceamento" do corpo.  Isso pode prevenir doenças e promover a saúde, energia e vitalidade.

A Acupuntura e a Medicina Chinesa são extremamente bem sucedidas no tratamento de uma variedade de doenças.  Muitas pessoas comentem o erro de optar pela Acupuntura e pela Medicina Oriental como um "último recurso", quando os problemas de saúde já são graves e difíceis de tratar.

O médico acupunturista terá que observar o diagnóstico inicial para determinar se a Medicina Oriental poderá realmente surtir efeito. Cada caso é único e é difícil determinar a eficácia da Acupuntura sem uma consulta inicial completa.

Para saber mais:

Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa

Aglomera não!