Dra.Graciela Alicia Martínez RUA CATHARINA SIGNORI VICENTIN, 637 H - CIDADE UNIVERSITÁRIA CAMPINAS Fone 19- 33657549 WhatsApp 19-989232686
30 de dez. de 2017
3 de dez. de 2017
21 de nov. de 2017
Acupuntura na Síndrome da fadiga crônica.
Fadiga,
cansaço, exaustão, falta de energia, são queixas frequentes no cotidiano da
vida moderna. Aprenda mais como a acupuntura pode te ajudar.
A Síndrome
da fadiga crônica é caracterizada por fadiga grave, incapacitante, e outros
sintomas, como dor músculo-esquelética, distúrbios do sono, dificuldade de
concentração e dores de cabeça.
A causa da
síndrome permanece pouco compreendida, mas hipóteses apontam para alterações
endócrinos e anomalias imunológicas, disfunção do sistema nervoso autónomo, o
processamento anormal da dor e de certas doenças infecciosas, tais como vírus
Epstein-Barr e meningite viral.
Os objetivos do tratamento são reduzir os
níveis de fadiga e sintomas associados, para aumentar os níveis de atividade, e
para melhorar a qualidade de vida.
As
abordagens convencionais incluem a terapia de esforço progressivo, a terapia
cognitivo-comportamental (TCC) e antidepressivos.
Como a
acupuntura pode ajudar
Há
resultados positivos consistentes de estudos observacionais.
Entretanto,
dado os resultados muitas vezes insatisfatório de tratamentos convencionais, a
acupuntura pode ser uma opção que deve ser considerada, nem que seja como uma
alternativa complementar.
Há
evidências para apoiar a eficácia da acupuntura em alguns dos sintomas comuns –
dor crônica, insônia, depressão.
Em geral,
acredita-se que a acupuntura pode estimular o sistema nervoso e provocar a
liberação de neurotransmissores. A estimulação de determinados pontos de
acupuntura podem afetar as áreas do cérebro que são conhecidos por reduzir a
sensibilidade à dor e stress, bem como promover relaxamento e desativar o
cérebro da função ‘analítica’, que é responsável pela insônia.
Aprenda mais
sobre alguns dos efeitos gerais da Acupuntura e como ela pode te ajudar.
Estimular
nervos localizados nos músculos e outros tecidos, o que leva à liberação de
endorfinas e outras condições neuro-humorais, alterando o processamento da dor
no cérebro e da medula espinal.
Reduzir a
inflamação, através da promoção da liberação de indicadores vasculares e
imunomoduladores.
Estimular
neurônios opiodérgico para aumentar as concentrações de beta-endorfina e aliviar
a dor.
Melhorar a
rigidez muscular e mobilidade articular, aumentando a microcirculação local,
diminuindo o inchaço e dor.
Reduzir a
insônia através do aumento da secreção de melatonina endógena noturna.
Acupuntura na Dor no pescoço
A maioria
das dores do pescoço não significa algo sério. No entanto, vale a pena procurar
seu médico se você apresentar dormência, fraqueza, ou sensação de agulhadas
persistentes no seu braço.
Acupuntura
vai tratar quase todos os tipos de dores no pescoço
Dor cervical
de início súbito (agudo) é um tipo comum de dor. Na maioria dos casos, a dor
não é devido a uma doença séria ou lesão de pescoço, e muitas vezes a causa
exata para a dor não é clara. Isso é conhecido como cervicalgia inespecífica.
Estudos
mostram que duas entre três pessoas irão apresentar sintomas de dores cervicais
em algum momento de nossas vidas.
A maioria
das dores cervicais ocorre provavelmente devido a entorses menores, má postura,
ou uso inadequado de tablets e smartphones. A recuperação completa, sem novos
sintomas, ocorre na maioria dos casos (mais de 90%).
As
recomendações médicas habituais sugerem manter-se ativo, evitando repouso
excessivo que pode até piorar as dores. Os analgésicos e relaxantes musculares
são remédios úteis no alívio sintomático das dores na fase inicial.
Dor
persistente por mais de 3 meses (dor crônica) pode se desenvolver raramente em
alguns casos.
Como a
cervicalgia ocorre?
Anatomia
coluna vertebral
A coluna
cervical pescoço permite que a gente torça a cabeça em todas as direções
enquanto continua a suportar o peso dos nossos crânios e protege os nervos
vitais que conectam nosso cérebro com o resto do corpo.
Os 7 ossos
vertebrais da coluna cervical são conectados por discos esponjosos de absorção
de choque por uma rede de músculos duros conectivos suportando eles. A medula
espinal passa através de um canal protegido em todos os lados por ossos.
Danos ou
deformação em qualquer um destes pode causar dor.
Quais são os
sintomas da cervicalgia?
Geralmente,
a dor começa no pescoço e se espalha por um ou ambos os ombros (às vezes
descendo para o braço) ou subindo para a parte de trás de sua cabeça. Seu pescoço e ombros podem ficar endurecidos.
Sensações de
alfinetadas e agulhadas são comuns. Geralmente, não são um sinal preocupante,
mas estes sintomas devem ser avaliados, pois podem sugerir que um nervo que emerge de sua coluna
pode estar preso ou irritado (pinçamento nervoso).
A dor
geralmente melhora depois de alguns dias e desaparece dentro de semanas.
Cervicalgia
aguda
A maioria
dos episódios de dor aguda no pescoço são devido a uma distensão muscular ou
outro tipo de entorse de tecidos moles (ligamentos, tendões).
Este tipo de
lesão pode ser causado por uma força repentina (como whiplash ou efeito
chicote) resultantes de um acidente de carro, ou por estiramento muscular
cervical (tais como um torcicolo após dormir em posição errada, ou uma lesão
após carregar objetos pesados como malas).
A maioria
das pequenas lesões de ligamentos, tendões e músculos do pescoço geralmente
cicatrizam com o tempo (em poucos dias ou semanas) porque estes tecidos moles
têm um suprimento bom de sangue para trazer os nutrientes e proteínas
necessários para a cura e recuperação.
Tratamentos
como gelo e/ou calor, medicamentos, terapia física, e/ou acupuntura podem
ajudar a aliviar as dores durante a recuperação.
Anti-inflamatórios
não esteroidais podem ser úteis por períodos breves de até 7 dias para diminuir
a inflamação neurogênica local. No entanto, deve-se evitar o uso prolongado
pelo risco de lesões gástricas, renais ou hepáticas.
Tipos e
causas de dores cervicais incluem:
Dor cervical
inespecífica
Este é o
tipo mais comum, sendo também conhecida como cervicalgia simples ou mecânica.
Muitas vezes
a origem da dor ou causa exata não é conhecida, podendo incluir pequenas
tensões e distensões de músculos ou ligamentos no pescoço. A má postura também
pode ser um fator contribuinte em alguns casos. Por exemplo, dor cervical é
mais comum em pessoas que passam muito do seu dia de trabalho em uma mesa, com
uma postura inadequada de flexão cervical.
Whiplash (efeito chicote)
Isto é mais
comumente devido a um acidente envolvendo um veículo, tais como um acidente de
carro.
Pode causar
dor crônica no pescoço dependendo do grau da lesão e impacto.
Torcicolo
É também
conhecido como pescoço travado ou pescoço torto. Pode surgir subitamente, após
uma noite mal dormida, pequenos traumatismos agudos, ou espasmos musculares.
Um torcicolo
é uma condição na qual a cabeça fica torta para um lado, e é muito doloroso
mover a cabeça lateralmente. Muitas vezes não se sabe a causa do torcicolo
primária aguda.
No entanto,
pode ser devido a uma menor tensão, ou aumento da contratura ou espasmo de um
músculo ou ligamento na região cervical (como os músculos trapézio,
esternocleidomastóide e os esplênios da cabeça e pescoço).
Alguns casos
podem ser devido a determinados músculos do pescoço serem expostos ao frio por
períodos excessivos, gerando um microespasmo muscular local.
É comum as
pessoas irem para a cama se sentindo bem e acordarem na manhã seguinte com uma
crise de torcicolo aguda.
A dor
geralmente melhora, sem qualquer tratamento, após alguns dias. É importante
procurar o médico em casos de limitações de movimento importantes, ou em casos
que a dor persista por semanas.
Desgaste
(doença degenerativa)
Desgaste dos
discos entre as vértebras e os ossos da coluna vertebral é uma causa comum para
dores cervicais persistentes ou recorrentes nas pessoas idosas. Isso é também
conhecido como espondilose cervical.
No entanto,
estudos de ressonância magnética mostram que a maioria das pessoas acima de 50
anos têm algum grau de degeneração (espondilose) sem necessariamente
apresentarem dor.
Radiculopatia
cervical
Quando a
raiz de um nervo cervical é pressionada ou danificada, a condição é conhecida
como radiculopatia cervical.
Assim como a
cervicalgia, existem sintomas específicos tais como perda de sensação
(dormência), dor em padrão de alfinetada ou agulhada, dor em choque e fraqueza
em partes de um braço (como dificuldade para levantar o braço, ou perda de
agilidade e destreza nas mãos e dedos). Esses outros sintomas podem inclusive
serem as queixas principais em vez de dor.
As causas
mais comuns de uma radiculopatia são espondilose cervical e um prolapso discal.
Um prolapso
discal é às vezes chamado de uma hérnia de disco, mas o disco não escorrega na
verdade. O que acontece é que parte da área mais macia interna do disco protrai
para fora (prolapsos) através da parte mais externa do disco, pressionando o
nervo que passa fora da vértebra, resultando nos sintomas de parestesias e dor.
A maioria
dos casos necessita de tratamento clínico, com recuperação completa em até
poucas semanas. O tratamento conservador inclui medicamentos sintomáticos,
fisioterapia e exercícios, além de acupuntura.
Preciso de
exames para minha cervicalgia?
Ressonancia
magnetica cervical normal
Ressonancia
Magnetica Cervical sem alterações significativas.
Enquanto
você não apresentar nenhuma dos sintomas considerados como “bandeiras
vermelhas” citados abaixo, você provavelmente não precisará de exames de
imagem.
Raios X e
tomografias ou ressonâncias não são recomendados, exceto em circunstâncias
especiais, pois nem sempre a conduta médica será alterada conforme os
resultados do exame. A maioria das pessoas a partir dos 40 anos irá apresentar
sinais de desgaste, e serão assintomáticos.
Para casos
de dores crônicas, com irradiação da dor para braços, ou em casos de sensação
de formigamento, choques e fraquezas em braços ou mãos, uma ressonância
magnética pode ser importante para afastar hérnias discais ou lesões tumorais
compressivas.
Nestes
casos, é importante a avaliação de um médico especializado em dor.
Bandeiras
vermelhas (“Red Flags”) – Quando eu deveria me preocupar
anatomia dor
no pescoco cervicalgia
A maioria
das dores no pescoço não significa problemas sérios com os quais você tenha que
se preocupar.
No entanto,
você deveria sempre investigar a sua condição e sintomas se:
Eles estão
conectados com dormência, fraqueza ou agulhadas e alfinetadas persistentes em
seu braço
Você
geralmente se sente mal, especialmente com perda de peso ou febre
A dor vai
piorando ao invés de melhorar
Os ossos do
pescoço (em vez de músculos de cada lado) estão muito sensíveis
Você tem
outros problemas médicos, como um histórico de um acidente recente, câncer ou
artrite reumatoide.
Aprenda mais
sobre a dor crônica e seus tratamentos.
Tratando a
dor no pescoço
anatomia
coluna vertebral cervical
Quando você
sentir a dor no pescoço pela primeira vez, pode ser muito doloroso se mover e
você irá precisar descansar por alguns dias. Depois disso, enquanto você não
tiver os “sinais vermelhos” acima, é importante manter o pescoço em movimento
para parar o enrijecimento.
Mexa seu
pescoço gentilmente em todas as direções de poucas em poucas horas, tentando
aumentar a variação de movimentos gradualmente. Evite ficar sentado por muito
tempo, mas mantenha suas atividades normais, tanto quanto possível.
Uma bolsa
quente (água quente ou elétrica) sobre os músculos da região também pode ajudar
no relaxamento da musculatura cervical, facilitando alongamentos e diminuindo a
inflamação local. O movimento fica facilitado, e o calor ajuda na analgesia
local.
Hérnia de
disco: O que é? Causas, sintomas e tratamentos
Pescoço
torto – Não é motivo para um sorriso
torto
dor no
pescoco sintomas e tratamento
O termo
médico para isso é ‘torcicolo’, quando o pescoço fica preso com sua cabeça
torcida para um lado.
Isso pode
ser devido a tensão dos músculos ou ligamentos do pescoço, fazendo com que os
músculos entram em espasmo. Dormir em uma posição desconfortável pode levar ao
torcicolo.
É
frequentemente muito doloroso nos músculos de um lado do pescoço, mas
geralmente se resolve no prazo de alguns dias.
No meio
tempo, analgésicos e relaxantes musculares vão ajudar com a dor e limitação do
movimento.
Espasmos e
contraturas musculares são a principal causa de dor nas costas, mas podem não
ser o motivo primário das mesmas.
Evitando a
dor no pescoço: o que fazer e o que não fazer
text neck
Você não
pode sempre evitar a dor no pescoço, mas simples precauções no dia-a-dia podem
reduzir o risco do sofrimento.
Faça:
Vire a
cadeira diretamente para o computador e ajuste a sua cadeira para que a tela
esteja ao nível dos olhos
Alongue-se
regularmente se você está trabalhando em uma mesa ou dirigir longas distâncias
Mantenha sua
cabeça para trás sobre sua coluna, em vez de debruçado para a frente
Considere
Pilates, yoga ou a técnica Alexander (muitos conselhos têm listas de classes
locais para todas as idades e habilidades!).
Se possível,
durma de costas
Use um
travesseiro muito firme ou alto – Ele deverá apoiar a curva natural do seu
pescoço ombros para cima. Comprima seu telefone sob o queixo levantando seus
ombros para cima.
16 de nov. de 2017
Acupuntura e moxabustão tratam insônia
Pesquisadores da Universidade de Henan, na China, chegaram a
conclusão de que a combinação de acupuntura e moxabustão é eficaz para o
tratamento da insônia. A pesquisa, publicada no Journal of Traditional Chinese
Medicine, dividiu 120 pessoas em dois grupos, um recebendo apenas acupuntura
(grupo B) e outro (grupo A) recebendo acupuntura junto com a moxabustão (método
que aquece as agulhas ou os pontos de acupuntura).
O grupo A, que recebeu acupuntura em pontos específicos
combinados com moxabustão, teve uma taxa de mais de 87% de sucesso, e o grupo
B, de mais de 76%. No estudo, foi possível observar melhorias na qualidade do
sono, aumento no tempo de sono e uma consequência positiva na rotina diária no
grupo (A) que recebeu tanto acupuntura e moxabustão.
Recentemente, a atriz Julianne Moore declarou que faz uso
constante de acupuntura. Ela sofria de insônia por conta da morte da mãe e
encontrou no método milenar chinês a solução tanto para melhorar o sono quanto
para seu sistema nervoso. Segundo ela, sua pressão arterial caiu muito e a
única coisa que a fez “voltar ao normal” foi a medicina chinesa.
Para o especialista em acupuntura há 29 anos, Dr. Márcio De
Luna, a declaração de personalidades mundialmente conhecidas afirmando que a
medicina chinesa é eficaz e confirmando que fazem uso dela, tendem a fortalecer
esse tratamento ainda pouco valorizado e reconhecido pela população em geral,
como um tratamento efetivo e complementar.
Além disso, este estudo concorda com outra pesquisa recente
que concluiu que a acupuntura é eficaz para melhorar a qualidade do sono e
problemas emocionais em pacientes com esquizofrenia. “Os investigadores
concluíram que a acupuntura tem efeitos benéficos reais, como tratamento para a
insônia e alguns sintomas psicopatológicos em pacientes com esse problema”,
explica Dr. Luna, que é atual presidente da Associação Brasileira de Acupuntura
do Rio de Janeiro (www. abarj .com.br).
13 de ago. de 2017
9 de ago. de 2017
Acupuntura só pode ser exercida legalmente por médicos, médicos veterinários e cirurgiões-dentistas
O Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA) esclarece
que a Acupuntura, especialidade médica, é de natureza multiprofissional, uma
vez que a legislação brasileira e a legislação chinesa (China é berço de origem
e local de maior prática no mundo) consideram ser legalmente permitido somente
a três profissionais seu exercício: médicos, médicos veterinários e
cirurgiões-dentistas, cada qual em sua área legal de competência e atuação.
A razão legal é simples e objetiva
A Acupuntura constitui-se em uma especialidade terapêutica
que executa manejo clínico de pacientes. E o que é tecnicamente necessário e
indispensável para executar de maneira adequada, própria e segura tal manejo? É necessário que o profissional
esteja técnico-cientificamente preparado, e legalmente autorizado a:
Realizar anamnese e exame físico do paciente e solicitar
exames complementares de natureza diversa com a finalidade de, sabendo analisar
e interpretar adequadamente as informações originárias destes três, elaborar
diagnóstico nosológico;
A partir do diagnóstico nosológico estabelecer o prognóstico
para as diversas abordagens terapêuticas aventáveis para determinada situação
patológica;
A partir do prognóstico prescrever os tratamentos mais
apropriados e efetivos, sejam de natureza farmacológica ou cirúrgico-invasiva,
estabelecendo quais seriam o tratamento principal, ou mesmo único, e os
tratamentos complementares;
Executar tratamento invasivo.
Os entendimentos técnicos e legais acima expressos estão
consolidados em recentes decisões judiciais dos nossos Tribunais Superiores,
dissipando toda e qualquer dúvida sobre o tema do exercício profissional da
Acupuntura, evidenciando que esta especialidade terapêutica não pode ser
realizada por qualquer outro profissional, senão os profissionais da medicina,
medicina veterinária e odontologia, exatamente porque apenas os profissionais
destas três áreas das ciências médicas têm expressamente autorização legal para
estabelecer diagnósticos nosológicos e consequentes prognósticos, derivar do
prognóstico a prescri&ccedi l;ão dos tratamentos apropriados e realizar
intervenções invasivas – instâncias estas próprias, encadeadas e indispensáveis
para o exercício da especialidade terapêutica Acupuntura.
Tais decisões judiciais foram proferidas inicialmente pelo
Tribunal Regional Federal da 1a Região, por decisão colegiada – acórdão –, que
determinaram, por unanimidade, a anulação das Resoluções dos Conselhos Federais
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de Enfermagem, de Psicologia, de
Farmácia, de Fonoaudiologia, de Biomedicina e de Educação Física, as quais
estabeleciam ser a Acupuntura especialidade terapêutica permitida aos
profissionais regidos por estes citados Conselhos. As decisões determinaram que
tais Resoluções estão totalmente anuladas e são ilegais, por transbordarem de
maneira imprópria e ilícita os limites das leis federais para cada uma daquelas
profissões.
Além disso, essas decisões já foram confirmadas e
corroboradas pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal
para a Psicologia, Enfermagem e Fonoaudiologia, nos mesmos termos das decisões
do Tribunal Regional Federal da 1ª Região já transitadas em julgado – aquelas sobre
as quais não é possível interpor nenhum tipo de recurso judicial, pois a
decisão é em caráter definitivo e irrevogável.
No referente à Farmácia, à Fisioterapia, à Biomedicina e à
Educação Física os recursos judiciais destes quatro conselhos federais foram
inadmitidos para aqueles dois citados Tribunais Superiores; isto significa que
tais recursos nem mesmo serão apreciados por estes Tribunais Superiores, pois
já foi decidido que as decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para
estes dois conselhos são inquestionáveis juridicamente e não admitem mais
qualquer tipo de contra-argumentação, estando-se apenas a aguardar, no momento,
que estas decisões transitem em julgado.
Em síntese, no Brasil, pela legislação vigente, devidamente
corroborada por decisões judiciais específicas para esse tema, proferidas pelo
Tribunal Regional Federal da 1a Região, pelo Superior Tribunal de Justiça e
pelo Supremo Tribunal Federal, somente é legal o exercício da especialidade
Acupuntura pelos profissionais da medicina, da medicina veterinária e do
cirurgião-dentista – cada qual em seu campo próprio de atuação, também
definidos por lei; seu exercício por qualquer outro profissional poderia
causar, sem dúvida, sérios danos à sociedade brasileira, o que determina a incriminação
no artigo 282 do Código Penal Brasileiro, de detenção de seis meses a dois anos
para tais casos.
Esclarecimento adicional em relação aos fisioterapeutas e
aos terapeutas ocupacionais
É importante fazer um esclarecimento especificamente em
relação ao COFFITO e a uma decisão judicial que supostamente permitiria a
prática de Acupuntura pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
Uma simples leitura do acórdão proferido nos autos da
Apelação Cível nº 5027564-03.2013.404.7100/RS, Des. Federal Luis Alberto de
Azevedo Aurvalle – TRF 4ª Região, nos dá
conta de que existe uma diferenciação entre o diagnóstico cinético-funcional,
realizado pelo fisioterapeuta e o diagnóstico nosológico, realizado pelo
médico. Dentro desse pensamento o acórdão conclui que a Fisioterapia e a
Terapia Ocupacional são ramificações da área da saúde, com plena habilitação
para “clinicar dentro de sua especialidade, nos termos da legislação em
comento”.
Ora, em momento algum o referido acórdão se pronuncia
especifica e focalizadamente sobre o mérito de permissão ou autorização legal
para a prática de Acupuntura por parte dos fisioterapeutas e dos terapeutas
ocupacionais. Para essa constatação basta uma simples leitura do documento.
Repita-se, o que o acórdão faz é uma afirmação de natureza ampla, dizendo que a
esses profissionais é permitido “clinicar dentro de sua especialidade, nos
termos da legislação e m comento”.
Como já foi dito anteriormente, a Acupuntura não é uma
especialidade dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais porque:
a) é uma especialidade médica
b) é necessária a realização prévia de diagnóstico
nosológico (realizado pelo médico conforme acórdão em análise) e
c) a Resolução que reconhecia a acupuntura como
especialidade do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional já foi expressamente
aniquilada pelo Poder Judiciário e declarada nula de pleno direito,
aproximando-se o momento do trânsito em julgado.
Portanto, hoje, sob a análise legal e normativa, não existe
fundamento para a permissão de prática de Acupuntura por fisioterapeutas e
terapeutas ocupacionais. Qualquer interpretação afastada dessa ou carece de
conhecimento jurídico ou é mal intencionada.
Dr. Fernando Genschow
Coordenador Central da Acupunturiatria na Secretaria de
Saúde do Distrito Federal. Membro
do Conselho Executivo World Federation of Chinese Medicine Societies – WFCMS. Diretor
do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura.
Fonte: http://www.canalacupuntura.com.br/atualidades/esclarecimento-sobre-o-exercicio-legal-da-acupuntura-no-brasil/
8 de ago. de 2017
Vida Sexual e Medicina Chinesa
Quando se
fala de atividade sexual, os livros chineses nunca diferenciam homens e
mulheres. Há diferenças significativas entre a fisiologia sexual masculina e a
feminina, pois o excesso de atividade sexual é um fator que causa menos
enfermidades em mulheres do que em homens, devido à natureza do Tian Gui.
Tian Gui é a
essência geradora que faz homens e mulheres serem férteis. O primeiro capítulo
do Su Wen diz: “Quando a menina alcança os 14, o Tian Guichega, o Ren Mai se
abre, o Chong Mai floresce, a menstruação começa e ela é capaz de conceber.” No
caso dos homens, “quando um rapaz tem 16, o Qi do Rim é forte, o Tian Gui
chega, o esperma é ejaculado, Yin e Yang estão em harmonia e ele é fértil.”
Portanto, Tian Gui é a essência que permite às mulheres conceber e aos homens
fertilizar.
Nos homens,
a perda de esperma implica em uma perda de Jing (Essência), por isso, a
atividade sexual excessiva (muito frequente) pode diminuir o Jing. Nas mulheres
não há a mesma perda de Jing na atividade sexual, já que não há perda de óvulos
durante o ato.
Ainda que os
livros chineses sempre mencionem o excesso de atividade sexual como causa de
enfermidade, nunca mencionam a atividade sexual insuficiente como possível
causa de enfermidade. Não foi sempre assim, pois nas dinastias passadas todos
os manuais de sexo diziam claramente que a atividade sexual é essencial para a
saúde tanto de homens quanto de mulheres. De fato, a abstinência sexual era
vista de forma suspeita (assim como as monjas budistas).
Alguns
médicos chineses consideravam tanto a falta de sexo quanto a frustração sexual
como uma das principais causas de estresse emocional em mulheres. O desejo
sexual depende do Fogo Ministro, e um apetite sexual saudável indica que este
Fogo (fisiológico) é abundante. Quando o desejo sexual cresce, o Fogo Ministro
se aviva e o Yang aumenta: o orgasmo é a liberação desta energiaYang acumulada,
e sob circunstâncias normais, é uma descarga benéfica de Yang-Qi que promove a
livre circulação do Qi.
Quando o desejo sexual cresce, o Fogo Ministro se
agita, isto afeta a Mente (Shen) e especificamente o Coração (Xin) e o
Pericárdio (Xin Bao). O Coração conecta-se ao Útero através do vaso do Útero
(Bao Mai), e nas mulheres as contrações orgásmicas do útero descarregam a
energiaYang acumulada do Fogo Ministro.
Quando há
desejo sexual, mas não há atividade sexual e orgasmo, o Fogo Ministro pode
tornar-se patológico, acumulando-se e gerando calor no Sangue (Xue) e
estagnação de Qi no Aquecedor Inferior. Este calor acumulado agitará o Fogo
Ministro ainda mais e perturbará o Shen, até que a estagnação de Qi no
Aquecedor Inferior possa ocasionar problemas ginecológicos, como a
dismenorréia. Assim sendo, quando há ausência de desejo sexual, a falta de
atividade sexual não será causa de enfermidade, contrariamente a alguém que se
abstenha da atividade sexual mas que possua um forte desejo, o que agitará o
Fogo Ministro. Portanto, o fator determinante é a atitude mental e o desejo
sexual.
No que diz
respeito à frustração sexual, Chen Jia Yuan, da Dinastia Qing, escreveu de
maneira muito observadora a respeito do desejo e da solidão de algumas
mulheres. Entre as causas emocionais de enfermidade, diferencia a “preocupação
e o pensamento” da “depressão”. Basicamente considera a depressão, com sua
consequente estagnação, como consequência da frustração emocional e sexual e da
solidão. Diz: “Em mulheres...como viúvas, monjas Budistas, servas e
concumbinas, o desejo sexual agita (a mente) por dentro, mas não podem
satisfazer o Coração (Xin). O corpo está restringido por fora e não pode se
expandir com a mente (a mente deseja a satisfação sexual mas o corpo o nega).
Isto causa estagnação de Qi no Triplo Aquecedor (San Jiao) e no peito, após
algum tempo haverá sintomas estranhos como sensação de frio e calor como se
fosse malária, mas não é. É a depressão”.
Mesmo que as
considerações acima derivem da experiência clínica do Dr Chen com servas,
monjas Budistas e Concumbinas, e considerando que sua experiência deveria ser
considerada em relação ao contexto social da Dinastia Qing, isto também é
relevante nos tempos de hoje, já que fala essencialmente sobre a frustração
sexual e solidão, como confirma sua referência a viúvas (na China antiga as
viúvas eram deixadas a um segundo plano e raramente voltavam a se casar). Refere-se
especificamente ao desejo sexual que agita o corpo mas não encontra satisfação
nem no Coração nem na Mente: além da frustração sexual, se refere também à
frustração emocional e ao desejo de amar e ser amado.
Portanto,
considerando a posição social das mulheres na China Antiga e a habitual
frustração destacada acima, não é de se estranhar que a estagnação de Qiocupe
um lugar tão central nas patologias femininas, sendo a estagnação emocional em
mulheres frequentemente o resultado da frustração sexual, separação, perda e
solidão: estes são os ”desgostos” recorrentes nos livros de medicina chinesa.
A frustração
sexual era uma causa comum de enfermidade especialmente a partir da Dinastia
Song em diante, já que os Confucionistas não viam com bons olhos a atividade
sexual, que deveria ser praticada em segredo, e mesmo assim sem nenhuma amostra
de afeição em público (como acontece hoje em dia na China). O modo de atuar em
segredo da medicina e sociedade chinesa é um resultado claro não tanto da
influência Comunista, mas da influência Confucionista da dinastia Qing. É
importante compreender, porém, que estas regras não implicavam em nenhum
conceito de sexo relacionado a “pecado”, nem que a mulher fosse vista como
origem do pecado como estabelece o ponto de vista Cristão. A aversão
Confucionista ao sexo era determinada principalmente devido ao medo de que a
promiscuidade pudesse atrapalhar a sagrada vida em família.
Fonte :1- Eight Secret Books on Gynaecology, p.152.
Traduzido do
artigo: Vida Sexual en Medicina China - Maciocia, Giovanni
(http://maciociaonlinespanish.blogspot.com/2011/07/vida-sexual-en-medicina-china.html)
31 de jul. de 2017
Pulsologia chinesa
Para a
objetividade e a descrença ocidental, que aposta em dados de computadores e
reações de químicas poderosas para comprovar a existência de doenças, receber
um diagnóstico após o simples dedilhar sobre os pulsos do outro pode parecer,
no mínimo, de eficiência questionável. Assim funciona a pulsologia, uma técnica
de diagnóstico usada pela medicina chinesa de que se tem notícia há mais de 7
mil anos.
Originalmente,
o médico nem sequer conversava com o paciente. Bastava-lhe tocar com os dedos
nos dois pulsos para identificar problemas do corpo e da alma. Trazida para a
realidade do Ocidente, o profissional se tornou mais interativo. Ele quer saber
quais são as queixas da pessoa e, por meio das manifestações energéticas do
pulso dela, consegue encontrar a causa — ou pelo menos boas pistas do problema.
Na tradição
chinesa, a pulsação reflete as energias de órgãos e de vísceras A lógica é
aparentemente simples. O segredo de tudo está na energia que nos mantém vivos e
ativos. Cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano
específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro
desses meridianos e a interação entre eles.
Para os
médicos ocidentais, a pulsação é indício apenas de como anda o batimento
cardíaco. Para os profissionais das tradições chinesas, ali se refletem as
energias de órgãos e de vísceras. Pelo toque no pulso do paciente, o
profissional sente a força, a regularidade do batimento cardíaco, a textura e a
pressão sanguínea. Cada ponto tocado corresponde a um local específico do
corpo. De acordo com a energia emanada — o excesso ou a falta dela —, é
possível apontar o desequilíbrio e propor um tratamento. Cada síndrome
energética pode desencadear sintomas diferentes e cada sintoma pode ser causado
por um desequilíbrio distinto.
Vistas dessa
maneira, todas as doenças seriam resultado de alguma descompensação energética
que desencadeia sintomas. Ou ainda, de alterações físicas e de experiências
emocionais que também podem desequilibrar essa energia sentida no pulso. Na
medicina tradicional chinesa, você não consegue separar o universo emocional do
físico. Esses mundos interagem o tempo todo.
Cada órgão,
com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia
avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a
interação entre eles.
Ele ainda
acrescenta que o corpo dá sinais energéticos de que algo não vai bem antes
mesmo de a doença se instalar. Para saber disso, basta tocar no local do pulso
correspondente a um órgão ou víscera e, literalmente, sentir se ele está
funcionando de forma saudável ou emitindo algum alerta. No braço direito, por
exemplo, você pode sentir (seguindo da área mais próxima da mão para adiante) a
energia emanada do pulmão, seguida pela do baço e mais a do pericárdio. No
outro braço, o médico consegue avaliar o funcionamento do coração, do fígado e
do rim. É um diagnóstico energético e exige uma vivência por parte do profissional,
já que é muito subjetivo.
Se há
energia sobrecarregando determinado órgão, ou ele está desgastado, o médico indica
sessões de acupuntura e uso de remédios homeopáticos, por exemplo — depende do
método de tratamento de cada especialista. Cada órgão é regido pela energia
vital ambígua do yin e do yang. A pulsologia funciona como diagnóstico desse
desequilíbrio.
Mais do que
sintomas físicos, a energia circulante no corpo também afeta e é afetada pelas
emoções. A pulsologia é uma ferramenta poderosa para analisar dores e
experiências marcantes na vida de uma pessoa, que podem desencadear sintomas
físicos. Existe uma energia pulsante na gente. Pelos pulsos, vemos as batidas
dos órgãos e associamos esse batimento à vivência da pessoa.
Veja a
postagem sobre órgãos e emoções neste blog.
Na prática,
um sentimento geraria alterações químicas no corpo que podem provocar o que a
ciência chama de doença. A pulsologia é um pedido de socorro do corpo que não
conseguiu lidar com uma energia geral no plano psicológico. Nos pulsos,
percebemos essa carga energética e, assim, pode-se chegar a diagnósticos mais
precisos do ponto de vista emocional, como medos, mágoas, rigidez perante a
vida, vaidades exacerbadas e passividades excessivas.
Na ponta dos
dedos, ele guarda o conhecimento da técnica oriental e também uma sensibilidade
acima da média. Bartolomeu diz conseguir sentir pelo pulso do paciente experiências
dolorosas, cargas emocionais passadas e características de personalidade que
podem provocar respostas físicas e incômodos na alma.
Afinal,
nessa filosofia, corpo e mente são completamente interligados. O que se passa
em um se reflete no outro. E tudo é dual. Pode ser bom ou ruim. O fígado seria
o acumulador da ira, da raiva e, ao mesmo tempo, a fonte da energia interior. O
baço é responsável pelos fluxos mentais, pela capacidade de gerir questões, mas
em desordem pode levar a quadros obsessivos. O pulmão guarda a tristeza, que,
em acúmulo, pode levar a sintomas como os de asma.
Na lista de
exemplos, ainda tem o coração, que, de maneira óbvia, manifesta a afetividade,
o amor próprio e a relação com o próximo. Projetos frustrados podem se transformar
em pedras nos rins, órgão onde há grande fluxo de água. Na tradução da
pulsologia, o que era para ser fluido se cristalizou.
25 de jul. de 2017
Acupuntura trata depressão
Ansiedade e depressão são as doenças que, literalmente,
tornaram-se parte integrante de nossas vidas. Para as pessoas que sofrem de
depressão e de ansiedade sua vida é um fardo. Sua mente está cheia de medos e
de pensamentos negativos. São incapazes de lidar com o stress ou de se
concentrar em qualquer trabalho devido à falta de interesse, e algumas pessoas
ainda mostram tendências suicidas.
No entanto, um raio de esperança surgiu para essas pessoas
na forma de acupuntura, que pode ajudar a lidar com doenças mentais de forma
eficaz.
A Acupuntura que vem sendo praticada por mais de 2000 anos
na China, é uma forma de tratar diversas doenças.
Este tratamento é baseia-se na teoria que diz que todos os
seres vivos possuem energia vital (chi) que flui de maneira uniforme pelo
corpo, através dos canais de energia (meridianos).
No entanto, quando há uma perturbação no fluxo energético,
ela pode desencadear uma série de problemas físicos e mentais.
A acupuntura trata tentando harmonizar a circulação da
energia no corpo para eliminar as doenças.
As agulhas nos pontos específicos estimulam o fluxo livre de
"chi" que por sua vez reduz os sintomas de ansiedade e depressão.
Acredite ou não, existem mais de 2000 pontos de acupuntura,
mas aqueles localizados no tórax, couro cabeludo e do pulso são considerados
pontos de acupuntura para a depressão.
A fim de determinar se a acupuntura é eficaz no tratamento
dos transtornos da depressão, cerca de 150 pacientes foram divididos em 3
grupos.
Um grupo recebeu tratamento especificamente para tratar a
depressão.
O segundo grupo tratado com acupuntura geral, que não
necessariamente tinha como sintomas a depressão, enquanto o último grupo não
recebeu tratamento.
Após um período de 8 semanas, o primeiro grupo que
experimentou o tratamento de acupuntura específica para a depressão, mostrou
uma melhora considerável na saúde mental, em comparação com aqueles que
receberam a acupuntura não específica.
Isto indica claramente que o uso da acupuntura auxilia (e
muito !) no tratamento da depressão.
Para saber mais :
Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa
Para saber mais :
Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa
24 de abr. de 2017
Acupuntura traz de volta a libido feminina
É
maravilhoso perceber que estamos mais livres sexualmente. No entanto,
paradoxalmente, ter uma vida sexual perfeita parece ser uma obrigação da qual
você não pode fugir ou, caso contrário, será uma mulher fracassada e infeliz. O
que muita gente esquece, no entanto, é que a libido está relacionada a muitas
outras questões, não bastando apenas seguir guias do tipo “como enlouquecer
juntos na cama” para obter desejo e satisfação constantes.
As
alterações do apetite sexual podem ser causadas por desequilíbrio hormonal,
infecções genitais, uso de medicamentos, estresse, desgaste da relação, e
tantos outros motivos que podem provocar mudanças no organismo e que não serão
solucionadas apenas com as “dicas” que você lê aqui ou ali. Por isso mesmo,
nada de listas com 300 passos para aumentar o prazer. Uma solução eficaz para o
tratamento da diminuição da libido é a acupuntura.
De acordo
com a especialista em acupuntura pela Universidade de Medicina Tradicional de
Beijing, Aparecida Enomoto, o tratamento com as agulhas promove o aumento da
produção dos hormônios do prazer, como a endorfina, que relaxa, acalma e
proporciona felicidade; a serotonina, que tem ação profunda no efeito do humor
e da ansiedade; e a noradrenalina, que induz a excitação física e mental
ativando o centro do prazer, além de aumentar o estrógeno e a testosterona,
hormônios que geram a sensação de bem-estar.
A acupuntura
consiste na busca do equilíbrio do organismo através da inserção, em pontos
específicos da pele, de agulhas especiais. Segundo os seus preceitos, quando
ocorre um desalinho entre o yin (frio) e o yang (quente), mesmo que não haja
uma doença, a pessoa perde o interesse pelo sexo, fica triste, deprimida,
depressiva, irritada, impaciente e com insônia.
O médico
Evaldo Martins Leite, integrante da Associação Brasileira de Acupuntura
ressalta, no entanto, que é necessário realizar exames clínicos e laboratoriais
para descartar problemas de origem orgânica, como disfunção da tireoide,
desequilíbrios hormonais, pressão alta, diabetes, que podem estar causando a
perda do apetite sexual.
Além disso,
caso o problema seja de fundo emocional, muitos acupunturistas aconselham o
acompanhamento de um psicólogo ou terapeuta para ajudar no tratamento.
O tratamento
ocorre uma vez por semana, dura, em média, uma hora e, ao contrário do que se
pensa, não dói. Os pontos a serem estimulados variam conforme o caso e podem
mudar também a cada sessão. Três deles, chamados ginecológicos, estão ligados à
libido, atuando na glândula suprarrenal (responsável pela produção de hormônios
sexuais), no sistema nervoso central e nos ovários.
Conteúdo publicado originalmente no site Feminino e Além, site parceiro da Tribuna da Bahia Online
12 de abr. de 2017
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AUMENTAM NO INVERNO
A queda de temperatura e o clima seco são fatores que
favorecem infecções e alergias respiratórias. Essas condições facilitam o
desenvolvimento dos agentes virais e a proliferação de infecções respiratórias.
Além disso, as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita
a circulação de microrganismos e a transmissão das infecções de pessoa para
pessoa.
Nestas condições ambientais,há, também, maior exposição das
crianças e adultos a ácaros, poeira, mofo e demais substâncias alérgenas, o que
provoca crises de asma, rinite e outras alergias respiratórias.
Estas infecções respiratórias podem ocorrer em qualquer
época do ano. Porém, no inverno, as mucosas ficam ressecadas, diminuem as
defesas locais do organismo e favorecem infecções como gripe, resfriado,
amigdalite, faringite, sinusite e pneumonia. E nessa época aumenta, também, o
número de internações em relação à outras estações do ano.
Para os indivíduos que já sofrem de problemas respiratórios
crônicos, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica,(DPOC), o período é
adequado para procurar um médico especialista para avaliação e introdução de
medidas de controle.
Especificamente para o resfriado, que é uma infecção viral,
não existe medicamento com eficácia comprovada. Já para gripe e infecções
bacterianas há medicamentos específicos. Mas, somente o médico é que poderá
avaliar e prescrever o tratamento adequado.
Prevenção da gripe
Para a prevenção da gripe, há medidas simples mas
importantes para evitar a doença como as que se seguem:
Agasalhar-se bem e fugir da chuva são recomendações
fundamentais. O choque térmico agride as vias aéreas, facilitando as infecções;
Alimentação equilibrada, horas regulares de sono e
atividades físicas são imprescindíveis para melhora da defesa do organismo.
Seguindo esses hábitos, mesmo em contato com o vírus, a pessoa pode não
desenvolver a infecção.
Os ambientes devem ser sempre ventilados e, se possível, com
temperatura agradável;
Nos dias mais secos, coloque uma bacia com água ou uma
toalha úmida dentro do quarto antes de dormir;
Não deixe de ingerir líquidos. Além de hidratar, ajuda a
manter a temperatura do corpo estável;
Lave as mãos com frequência, pois elas têm um grande poder
de transmissão de agentes infecciosos;
Se tiver mais de 60 anos ou for portador de doença pulmonar
crônica, vacine-se contra a gripe, de preferência, dois meses antes do inverno,
para uma melhor reação do organismo e criação de anticorpos;
Seções de Acupuntura
também ajudam a aumentar a resistência do paciente à infeções e previnem outras
doenças.
10 de abr. de 2017
26 de mar. de 2017
Acupuntura Como Tratamento Osteoartrose De Joelho
Apesar da Osteoartrose (OA) ser uma doença que atinge toda a
articulação (cartilagem, ligamentos, sinóvia e osso), a lesão inicial costuma
ser na cartilagem articular. A OA tem um forte componente genético e, na
maioria das vezes, tem a sobrecarga mecânica como um iniciador do processo de
lesão da cartilagem, que acaba evoluindo para um ciclo vicioso e inflamatório,
perpetuando a degeneração articular.
Tanto nos estágios iniciais quanto nos avançados, os
pacientes apresentam dor, rigidez matinal e edema na articulação acometida. Nos
estágios iniciais há o predomínio da dor com realização de movimentos, rigidez,
dor noturna e resposta satisfatória à medicação antiinflamatória. Nos estágios avançados,
ocorre instabilidade articular, predomínio da dor no repouso e ausência de
resposta à medicação antiinflamatória.
Suas localizações mais comuns são mãos, joelhos, quadris e
coluna vertebral. Várias medidas são preconizadas como tratamento: analgésicos,
antiinflamatórios, aplicação de gelo ou calor úmido, mudança de hábitos, uso de
bengalas e muletas, perda de peso, injeções de corticóides, fisioterapia e
terapias alternativas (como a acupuntura).
Estima-se que 4% da população brasileira apresentem osteoartrose
e o acometimento de joelhos é responsável por 37% dos casos. Quando a doença
acomete as articulações dos membros inferiores, é especialmente incapacitante
(VASCONCELOS, DIAS & DIAS, 2006).
Decorrente do desgaste das articulações, e que frequentemente
surge como parte do processo de envelhecimento, as dores no joelho afetam um
quarto das pessoas com mais de 55 anos e é severo o bastante para restringir as
atividades diárias pela metade.
Sua prevalência aumenta com a idade, sendo maior o número de
casos de osteoartrose de joelho em mulheres, diferente da osteoartrose de
quadril que tem maior incidência em homens (CAMARGOS, 2004; MARX et al., 2006).
Um recente estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS)
refere que a osteoartrose seria a quarta causa mais importante de incapacidade
entre mulheres e a oitava entre homens (MARX et al., 2006).
Método
O artigo foi desenvolvido através de uma revisão
bibliográfica descritiva, no qual foram utilizados livros, teses e artigos
científicos nacionais e internacionais, correspondentes de 1993 a 2009, nos
idiomas português e inglês. Embasado nos bancos de dados do Lilacs, Medline,
Bireme, BBC, NCCAM, Google, ScienceDirect, Faculdade de Saúde Pública,
Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS),
livros da biblioteca do CBES, teses e artigos cedidos gentilmente pelo PhD.
Adrian White (Professor e Pesquisador do Departamento de Saúde da Península
Medical School – Inglaterra).
Dor Aguda x Dor Crônica
A dor é uma entidade sensorial múltipla que envolve aspectos
emocionais, sociais, culturais, ambientais e cognitivos.
No caso da dor aguda, que é comumente associada ao dano
tecidual, a percepção da sensação da dor atua como um sinal que induz a pessoa
a adotar comportamentos que objetivam afastar, diminuir ou abolir a causa da
dor. Já em contraste com a dor aguda, a dor crônica tem função biológica
diferente e associa-se a muita hiperatividade autonômica. Os doentes com dor
crônica geralmente, exibem sintomas neurovegetativos como alterações nos
padrões de sono, apetite, peso e libido, associados à irritabilidade,
alterações de energia, diminuição da capacidade de concentração, restrições nas
atividades familiares, profissionais e sociais (OLIVEIRA et al.,1997).
A analgesia é a ausência de dor em resposta a um estímulo
doloroso. Os responsáveis por bloquearem o sinal nociceptivo, sem alterar as
demais formas de sensibilidade, são chamados de opióides, estes se fixam aos
mesmos receptores que as endorfinas. Os opióides incluem: encefalinas,
dinorfinas e as B-encefalinas, que são classificados em opióides endógenos, por
serem substâncias endógenas de ocorrência natural, resultando na ativação de
mecanismos analgésicos (ROCHA et al., 2007).
Acupuntura
Segundo Vale (2006), a acupuntura foi o primeiro método
analgésico eficaz no tratamento da dor na história da Medicina. Utilizada há
mais de 3.000 anos na Medicina Tradicional Chinesa para tratamento de várias
doenças, surgiu da observação serendíptica de que os ferimentos à flecha nos
guerreiros cicatrizavam mais rápido do que os de espada ou porretes.
A prática de inserir agulhas em pontos específicos do corpo
aponta melhora da saúde e do bem-estar. A técnica da acupuntura tem sido
estudada cientificamente, envolvendo inserção de finas agulhas, sólidas e
metálicas que são inseridas no corpo e manipuladas pelas mãos ou por estímulo
elétrico. Recentemente, pesquisas científicas começaram a desvendar mais
possíveis mecanismos da acupuntura e potenciais benefícios, especialmente no
tratamento de condições dolorosas tal como a artrose (NCCAM – National Center
for Complementary and Alternative Medicine, 2004).
O efeito estimulatório da corrente elétrica tem seu lugar
cativo há muito tempo na eletroterapia ocidental. Nesse caso, os impulsos
elétricos são conduzidos por meio de eletrodos na pele de forma, duração e
frequência bem definidas. Essa forma de eletroterapia é largamente utilizada no
tratamento da dor, em pontos principais determinados, como “estimulação
transcutânea do nervo”.
Na acupuntura moderna, tais correntes de impulso são
transportadas para as agulhas espetadas.
Tratamento farmacológico
Um tipo de tratamento convencional para a OA é o uso de
medicamentos como os analgésicos. O paracetamol está no topo da lista de
medicamentos recomendados em diretrizes clínicas de osteoartrose (American
College of Rheumatology, 2002). A maioria dos trabalhos avaliados nessa
diretriz permitiu o tratamento de resgate com paracetamol. Entretanto, existem
poucos trabalhos clínicos bem conduzidos avaliando sua eficácia e efetividade
em osteoartrose de qualquer grau.
Glucosamina é um medicamento popular entre os pacientes com
OA, embora as evidências de sua eficácia não sejam consistentes. Estudos mais
profundos revelam que o uso da glucosamina não é superior ao placebo em relação
à dor e função, embora seu uso em particular tenha benefícios.
Tratamento com acupuntura
Deve-se analisar, primeiramente, que tipo de efeito pode-se
esperar com a acupuntura: aumento geral do limiar da dor (liberação de
endorfina); diminuição da dor no plano segmentar; melhora na circulação
sanguínea e regulação do meio celular; relaxamento muscular geral e local,
aumento dos espasmos musculares.
As indicações feitas pelo paciente sobre o ponto de dor,
tipo de dor e as causas que as provocam formam as bases do tratamento. Todos os
meridianos da região dolorosa podem ser afetados, mas em intensidades
distintas, de tal forma que, pode-se descobrir um “meridiano principalmente
afetado” (KITZINGER, 1996).
Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), os sinais e sintomas
da osteoartrose podem corresponder a vários padrões de desarmonia, mas os mais comuns
são as Síndromes Bi, causadas pelos ataques de agentes patogênicos externos:
Vento, Frio e Umidade.
Resultados
De acordo com a base de dados utilizada nesse artigo, os
resultados do tratamento alternativo de acupuntura em pacientes com
osteoartrose de joelho mostram-se eficazes, principalmente em relação à dor,
funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes.
A acupuntura é uma considerável opção de tratamento. Um dos
principais motivos que estimulam pacientes a procurar um tratamento
alternativo, é a insatisfação com os tratamentos convencionais disponíveis,
devido à sua ineficácia; e por intolerância a medicamentos. Segundo estudos
realizados na Inglaterra, atualmente a acupuntura é o tipo de tratamento
alternativo mais comumente utilizado como terapia complementar contra a dor no
mundo. (WHITE, 2007).
No tratamento, pode-se observar que a acupuntura leva a
analgesia através de efeito local, por produzir as mesmas características de um
processo inflamatório estimulando a liberação de substâncias que culminam na vasodilatação
sanguínea local e em seguida ao aumento de serotonina e células de defesa.
Efeitos medulares, impedindo a transmissão do impulso e a sequência de sinapses
até os centros superiores. E efeito cerebral ativando partes do cérebro como o
hipotálamo, responsável pela liberação de endorfinas.
Discussões e Conclusões
Relatório da Organização Mundial de Saúde (1978) reconhece o
método de agulhamento como uma prática médica eficaz. (VALE, 2006).
Estudos clínicos publicados no periódico inglês Acupuncture
in Medicine (2001), demonstraram a ação terapêutica da acupuntura na
osteoartrose. Acupuntura é um dos mais comumentes tratamentos alternativos
utilizados, é reconhecidamente um meio eficaz de tratar a osteoartrose,
apresentando a vantagem de ser destituída de efeitos colaterais.
Em conclusão, a OA do joelho é uma desordem comum que leva a
diminuição da funcionalidade, e em muitos casos os sintomas persistem por
muitos anos. Nenhuma terapia convencional é totalmente satisfatória.
Tratamentos convencionais não são muito efetivos e tratamentos efetivos não são
convencionais. A acupuntura como tratamento alternativo de OA de joelho deve
ser considerada. (WHITE, 2007).
De acordo com WHITE (2007), a acupuntura pode diminuir as
dores da osteoartrose de joelho.
Referências
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College of Rheumatology Subcommittee on Osteoarthritis Guidelines.
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DIAS, R.C; DIAS, J.M.D; Avaliação da qualidade de vida relacionada
á saúde em idosos com osteoartrite de joelhos, Revista Brasileira de
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YAMAMURA, Ysao: Padronização do Tratamento das Algias
Crônicas do Joelho pela Medicina Chinesa-Acupuntura. Mestrado, 1993.
Por que a acupuntura deve ser feita por médicos?
Saiba quais são os benefícios de
fazer acupuntura com profissionais formados em Medicina
Acupuntura médica
A acupuntura é uma prática milenar
da medicina chinesa praticada na maioria dos países, técnica capaz de
complementar tratamentos da medicina ocidental abrangendo diversas áreas da
saúde. No Brasil, a acupuntura é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina
desde 1995 e, desde 2012, a especialidade deve ser feita apenas por médicos,
cirurgiões dentistas e médicos veterinários de acordo com o Colégio Médico
Brasileiro de Acupuntura (CMBA).
Ainda de segundo a CMBA, também
não deve ser uma prática realizada por fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais. Esse pensamento tem
respaldo na lei da regulamentação da medicina que estabelece que o diagnóstico
nosológico é benefício dos médicos e que todo procedimento invasivo, seja ele
diagnóstico ou terapêutico deve ser praticado exclusivamente por médicos.
No entanto, por desinformação, nem
sempre o paciente sabe se está nas mãos de um bom profissional com formação em
Medicina, o único que está preparado técnico e cientificamente para realizar as
diversas atividades inerentes a sua competência, como:
Realizar exame físico de forma
adequada, solicitar os exames necessários e estabelecer um prognóstico da
situação;
Indicar, se necessário, novos
tratamentos ao paciente que podem ser farmacológicos, cirúrgico ou ainda
invasivo.
Para a médica e diretora do Center
AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Dra. Marcia Lika Yamamura,
para aplicar a acupuntura ou fazer inserção de agulhas é preciso conhecimento
sólido da anatomia da região onde será feito o tratamento, que é tão importante
quanto o estabelecimento de um diagnóstico preciso da doença do paciente. “Mais
importante ainda é que o profissional tenha capacitação para fazer um
diagnóstico correto e preciso da doença do paciente, que na maioria das vezes
exige pedir e interpretar exames, como os de sangue e ressonância magnética”,
explica.
No Brasil, a acupuntura pode ser
considerada ainda recente com cerca de 30 anos, porém, apenas nos últimos anos
é que se criou residência médica de acupuntura, tornando-se uma das
especialidades médicas que mais crescem no Brasil, estando presente em inúmeras
universidades, seja nos programas de graduação ou de residência médica.
“Algumas instituições oferecem formação completa com dois anos de duração e
práticas ambulatoriais, o que reforça o compromisso de médicos pela prática,
além de ampliar o acesso a pesquisas científicas e aos benefícios da acupuntura”,
afirma Marcia, que coordena especializações em pós-graduação há 20 anos.
“Diferenciar pacientes pode ser
uma grande dificuldade para o candidato a acupunturista que não é formado em
Medicina, pois há casos de pacientes que precisam de tratamento cirúrgico, como
hérnia de disco da coluna vertebral e, por imperícia, o profissional sem
capacitação pode lesar órgãos como pulmão, coração, nervos periféricos e medula
espinhal”, completa Marcia.
Evitar complicações da inserção de
agulha de acupuntura, obter diagnósticos mais precisos, saber orientar os
pacientes sobre os benefícios de uma boa higiene mental, além de uma
alimentação equilibrada fazem parte de uma avaliação global da saúde da família
e do indivíduo. “O tratamento da acupuntura une o bem-estar físico e mental, e
o equilíbrio energético é algo primordial na prática da Medicina Chinesa”,
explica Marcia.
Eficácia da Acupuntura
Reconhecida pelo Conselho Federal
de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de
Residência Médica (CNRM), a acupuntura é uma técnica simples, porém, exige
análise do ser humano como um todo, unindo conhecimento sobre mente e corpo
integrados. Com eficácia comprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
por meio do estudo : Acupuncture: Review
and analysis of reports on controlled clinical trials, a acupuntura é
eficaz no tratamento de doenças, como:
Dores físicas: distensão muscular,
dor cervical, dor lombar, artrite reumatoide, fibromialgia, além de dores nos
joelhos, ciática, entre outras enfermidades;
Doenças da pele: Acne, rugas,
flacidez, micose, etc;
Problemas respiratórios: Gripe,
dor de garganta, rinite, bronquite, etc;
Doenças do sistema nervoso: Dores
de cabeça, enxaquecas, cefaleias, tonturas, etc;
Doenças ginecológicas: TPM,
cólicas menstruais, infertilidade, menopausa, etc;
Além da eficácia acima, a
acupuntura pode ser benéfica para tratamentos de gestantes, bebês e crianças,
câncer, doenças do sistema endócrino, dependência química, obesidade, doenças
do sistema circulatório, entre outras.
Fonte: www.canalacupuntura.com.br
17 de jan. de 2017
Acupuntura para Problemas Emocionais
A acupuntura se mostra muito eficaz em várias doenças e isso
não é diferente para problemas emocionais, muitas vezes vistos como “dramas”,
os problemas psicológicos são deixados de lado, mas eles precisam ser tratados
com a ajuda de profissionais especializados.
Distúrbios emocionais como depressão, ansiedade, pânico, estresse,
enxaqueca, hipertensão, irritabilidade ou insônia são comuns hoje em dia pelo
excesso de trabalho e de inúmeras informações que adquirimos a todo instante,
isso faz com que diminua a qualidade de vida ocasionando o desenvolvimento de
doenças.
O método da acupuntura não tem nenhuma contra indicação e se
dá na inserção de agulhas de aço inox descartáveis nos meridianos do corpo
causando uma melhora significativa nos problemas que o indivíduo possui.
Foi provado através de muitas pesquisas que a acupuntura é
um tratamento ágil ao caso, pois os pontos estimulam a produção dos hormônios
da alegria, da dor e do sono, liberam a adrenalina, a serotonina, a endorfina e
a melatonina. Esta técnica é uma excelente forma de relaxar, equilibra Yin e
Yang dispersando a ansiedade e tensões trazendo benefícios para o corpo e a
mente.
A Medicina Tradicional Chinesa afirma que não se trata a
doença e, sim, o paciente, pois doenças psicológicas são “esgotamento de
energias” e precisam de mais atenção sobre o Sistema Nervoso Central que tem
como função defender o corpo humano de pressões e agressões.
5 de jan. de 2017
O QUE A ACUPUNTURA PODE TRATAR?
As doenças mais comuns apresentadas aos acupunturistas são
aquelas que se relacionam com alguma dor, por exemplo, artrite, dores nas
costas, no pescoço, nos joelhos, nos ombros, tendinite e ciática.
A Medicina Tradicional Chinesa é um sistema de prevenção e
tratamento completo, capaz de diagnosticar e tratar com sucesso uma grande
variedade de problemas, dentre eles:
Problemas nos olhos, ouvidos, nariz e garganta
Sinusite
Garganta inflamada
Febre
Dores de ouvido
Surdez
Zumbido nos ouvidos
Tonturas
Deficiência visual
Problemas circulatórios
Pressão alta
Angina
Arteriosclerose
Anemia
Doenças gastrointestinais
Síndrome do intestino irritado
Colite
Obstipação
Diarréia
Úlceras
Gastrite
Inchaço abdominal
Hemorróidas
Problemas ginecológicos
Síndrome pré-menstrual (SPM)
Menstruação irregular ou dolorosa
Endometriose
Menopausa
Fibróides
Infecção crônica da bexiga
Complicações na gravidez/enjôo
Pedras nos rins
Impotência
Infertilidade em homens e mulheres
Disfunção sexual
Doenças imunológicas
Candidíase
Fadiga crônica
HIV
Herpes
Alergias
Lúpus
Hepatite
Dependência química
Cessação de tabaco
Drogas
Álcool
Problemas emocionais e psicológicos
Ansiedade
Insônia
Depressão
Estresse
Afecções musculoesqueléticas e distúrbios neurológicos
Artrite
Nevralgia
Ciática
Dores nas costas
Bursite
Tendinite
Torcicolo
Nevralgia
Dores de cabeça e enxaqueca
Derrame
Paralisia cerebral
Espasmos musculares
Distúrbios
respiratórios
Asma
Enfisema
Bronquite
Constipações e gripes
Também são tratados por Acupuntura:
Efeitos colaterais da Quimioterapia/Radioterapia
Diabetes
Transtornos dermatológicos
Controle de peso
A Acupuntura é também frequentemente usada como uma medicina
preventiva. Muitas pessoas vêem seu
acupunturista de duas a quatro vezes ao ano, para uma espécie de
"sintonia" ou "balanceamento" do corpo. Isso pode prevenir doenças e promover a
saúde, energia e vitalidade.
A Acupuntura e a Medicina Chinesa são extremamente bem
sucedidas no tratamento de uma variedade de doenças. Muitas pessoas comentem o erro de optar pela
Acupuntura e pela Medicina Oriental como um "último recurso", quando
os problemas de saúde já são graves e difíceis de tratar.
Para saber mais:
Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa
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