Uma noite mal dormida, um choque nervoso, estresse
ou depressão, podem ser suficientes para que certos indivíduos, que hoje
constituem boa parte da população, possam sentir uma terrível dor de
cabeça – a temível enxaqueca. Segundo o presidente da Associação Médica
Brasileira de Acupuntura (AMBA), Dr.Ruy Tanigawa, este mal se caracteriza por
se repetir periodicamente sob a forma de dor unilateral no início e, às vezes,
bilateral ou generalizada. Pode ser pulsátil, com crises que duram minutos e
até vários dias. A dor pode se localizar, também, na região temporal ou em
qualquer lugar da cabeça, rosto ou pescoço. Náuseas, vômitos, fotofobia,
diarréia ou constipação, irritabilidade, sensação de cansaço e palpitações, são
outros sintomas. Pode ocorrer a vermelhidão e inchaço dos olhos e
lacrimejamento, além da congestão nasal e inchaço da mucosa dessa região.
O Dr. Ruy esclarece que alguns tipos de enxaqueca emitem sinais
premonitórios. Ele disse que: “Ao sentir tais sinais, o indivíduo sabe que vai
ter uma crise de enxaqueca; há rubor ou palidez facial, vertigens transitórias
e anormalidades visuais. A pessoa começa a enxergar escotomas cintilantes
(estrelinhas), surgem anomalias no campo visual e hemiplegia (paralisias).
Estas anormalidades visuais e neurológicas se apresentam em 10% a 15% dos
casos”.
PERFIL DO PACIENTE
Na medicina moderna, já existe até um perfil dos
pacientes de enxaqueca. São pessoas ansiosas, se esforçam para atingir seus
objetivos, têm desejo de perfeição, são amantes da ordem, inflexíveis, mais
tensos do que pessoas normais, ressentidos e fatigados. Querem ter sempre a
aprovação de seus atos por aqueles que os rodeiam.
A medicina vem estudando esta patologia há muitos
anos, e constatou que ela reduz a atividade cerebral (veja área escurecida na
tomografia), mas ainda não estabeleceu uma cura definitiva. Sabe-se que existe
uma predisposição familiar, mas a enxaqueca é causada por vários fatores.
Muitas vezes, uma medicação é prescrita. Porém, embora com resultados
favoráveis, os pacientes deixam de administrá-la, sobretudo quando deve ser
usada por muito tempo. Isto acontece por causa dos efeitos colaterais dos
remédios. Entre esses efeitos indesejáveis, estão os distúrbios do sistema
digestivo e efeitos sobre o sistema neurológico. O indivíduo sente-se mal, fora
de seu estado normal, há interferência nos reflexos, e outras manifestações que
prejudicam o cotidiano do paciente.
A Acupuntura chega a melhorar em até 2/3 as
condições do paciente enxaquecoso, o que pode ser considerado algo
significativo, sem que o indivíduo tenha de tomar remédios. Todos os meridianos
do corpo humano estão correlacionados a órgãos internos, ligados ao cérebro.
Assim, por exemplo, um ponto de Acupuntura localizado nos pés, está ligado a
algum órgão via sistema nervoso central e, sendo estimulado pela agulha, pode
aliviar a dor de cabeça.
“Seja lá qual for o tipo de dor, é necessário
estabelecer a causa, o que só pode ser feito por diagnóstico clínico executado
por um médico”, finalizou o Dr. Ruy Tanigawa.
Fonte: AMBA NEWS - ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA DE ACUPUNTURA
Fonte: AMBA NEWS - ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA DE ACUPUNTURA
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