25 de nov. de 2011

A Acupuntura como tratamento de beleza


Uma agulhinha aqui, outra ali e... voilà! A Acupuntura invadiu de vez as clínicas de estética e vem conseguindo ótimos resultados contra acne, flacidez, celulite, rugas de expressão e excesso de peso. Sim, a agulhada compensa!

Não há dúvidas sobre a eficácia da acupuntura no tratamento de várias doenças — o mundo já se rendeu a essa técnica milenar chinesa. Agora, as agulhas prometem fazer maravilhas pela sua beleza. Surpresa? Pois alguns estudiosos acreditam que, há mais de 3 mil anos, as imperatrizes e nobres orientais já se favoreciam das picadas para continuar bonitas. Olha quanto tempo nós perdemos!

O povo oriental sempre soube do poder da acupuntura, que consiste em introduzir agulhas em pontos ao longo de 14 canais, ou meridianos, por onde circula a energia do corpo. Eles são repletos de terminações nervosas. E, uma vez estimulados, fazem os órgãos correspondentes trabalharem melhor, desencadeiam reações bioquímicas (que liberam substâncias como analgésicos naturais) e reequilibram o fluxo energético, quando há canais obstruídos — que podem ser os responsáveis pelos problemas de saúde e beleza.

Na prática mesmo, a comprovação da eficácia da acupuntura na estética ocorreu nos anos 70, quando um médico americano estudava um paciente com paralisia facial. “O lado do rosto tratado com acupuntura ficou mais bonito, com menos rugas e com a pele regenerada”, conta o dr. Hong Jin Pai, presidente do Centro de Estudo Integrado de Medicina Chinesa e vice-presidente da Sociedade Médica de Acupuntura de São Paulo (Soma-SP). Outros estudos com pacientes ansiosos e depressivos, que apresentavam a pele do rosto mais escura e com músculos flácidos, revelaram que após o tratamento houve grande melhora. Desde então, as pesquisas na área não pararam e, hoje, já é possível tirar partido das agulhas para valorizar ainda mais sua imagem no espelho. Vai uma espetadinha aí?
FONTE: http://nova.abril.uol.com.br/edicoes/422/beleza/acupuntura-e-beleza.shtml

Acupuntura trata cefaléias e enxaqueca infantil

Crianças que sofrem com a popular dor de cabeça, ou mesmo enxaqueca conseguiram mais resultados no tratamento com as agulhas.
Os vários tipos de cefaléias e enxaquecas infantis, muitas vezes associados aos sintomas de outras doenças e distúrbios físicos e psicológicos, são verdadeiros desafios para se conseguir um diagnóstico preciso logo na primeira consulta médica. Identificar a enxaqueca na vida de uma criança encurta o caminho para conseguir um controle e até mesmo, em uma visão otimista, a cura desta doença que pode desencadear problemas no aprendizado e convívio social. Um caso de enxaqueca infantil que tardiamente foi identificado fez o médico acupunturista Hong Jin Pai refletir tanto nos vários casos de pacientes que procuram a acupuntura como uma última alternativa, quanto na necessidade de observar e examinar a criança para se ter um diagnóstico preciso. Seu paciente, um garoto de 10 anos de idade, filho de profissional da saúde, antes de recorrer à acupuntura, tomava antidepressivo e fazia tratamento psiquiátrico há três anos, quando vários médicos constataram que seu problema era um tipo de fobia social.
Geralmente quem fala pelas crianças durante as consultas médicas são os pais, no caso deste paciente, a mãe relatou que o diagnóstico da psicóloga que o tratava foi algo parecido com “ruptura de amor”. Durante as sessões, o menino referiu ter sintomas de náuseas, vômitos, irritabilidade e impaciência em permanecer na sala de aula, fato que ocorria já no início desta. Em razão do uso de antidepressivos e da inatividade física, o paciente adquiriu 15 quilos, e passou a ter dor na região lombar direita, resultando em uma diagnosticada “osteoartrite” do quadril, sendo indicado cirurgia de prótese do quadril direito. “Inicialmente, com exceção da cirurgia de quadril, eu não tinha dúvidas em relação ao diagnóstico, pois havia sido confirmado por vários colegas”, comenta Hong, incluindo que durante os exames físicos notou pontos dolorosos no trapézio direito, hipersensibilidade na área parietal direita e observou, também, que o menino apresentava algum incômodo em relação à luz da lâmpada da sala, chegando a confirmar a existência de sintomas de enxaqueca. Já que a enxaqueca pode ser hereditária, outra questão considerada para concluir o diagnóstico foi o fato da mãe também ser portadora de enxaqueca. O tratamento do menino iniciou com duas sessões semanais, e logo nas duas primeiras semanas já apresentou sensível melhora clínica para ser reduzido em uma sessão semanal durante as cinco semanas seguintes. Após um ano livre de tratamentos, o paciente encontra-se bem, iniciou atividade física e não apresenta mais sintomas de enxaqueca e dor lombar. Exames radiológicos e complementares para avaliar o quadril foram solicitados por questão de segurança, e constataram absoluta normalidade.
As agulhas têm a função de estimular a produção e liberação de substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central. Com efeito antiinflamatório e relaxante muscular, a eficácia da acupuntura é em torno de 80%, sendo por isso um tratamento adequado para as enxaquecas e cefaléias em geral. Freqüentemente os relatos dos pacientes confirmam que a ocorrência de crises diminui muito ou até desaparece por um longo período do tempo. De acordo com a pediatra Marialda Hofling de Pádua Dias, responsável pelo Departamento de Acupuntura do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo (ICr-HC), a acupuntura pode controlar as crises de enxaqueca e até mesmo eliminá-las.“Há oito anos tive um paciente de 11 anos que sofria com crises de enxaqueca que chegavam aos limites da escala de dor. Essa história me surpreende porque ele nunca mais teve problemas”. Antes de receber 12 sessões de acupuntura, o garoto foi a vários prontos-socorros e, muitas vezes, os médicos suspeitaram que ele estivesse com meningite.
Para a pediatra e acupunturista Célia Faelli, além da história familiar de enxaqueca, que está presente em até 72% das crianças afetadas, algumas comorbidades como epilepsia, síndrome do intestino irritável, labirintopatia, depressão, transtorno bipolar, transtorno do pânico, fobia social podem estar relacionada com enxaqueca. Outros fatores de importância são os alimentares, alérgicos, ansiedade e tensão emocional e funcionam como agente desencadeador da enxaqueca. “Sabe-se também que muitas crianças enxaquecosas são perfeccionistas, extremamente exigentes de si mesmas. Ensinar-lhes novas maneiras de enfrentar os desafios e diminuir a cobrança é uma forma de ajudá-las”.
As técnicas de acupuntura para tratamento da enxaqueca, ou outras doenças, incluem a auriculoterapia com sementes para aquelas crianças que têm grande temor de agulha, ou como tratamento inicial até que se consiga conquistar a criança para inserir as agulhas especiais que são mais finas, flexíveis e com a ponta romba, muito diferente da agulha de injeção que é mais grossa, inflexível e com a ponta cortada em bisel. Dispensar um pouco de tempo para explicar o que a criança vai sentir e que tem a possibilidade de se retirar a agulha, caso o desconforto seja muito grande, deixa a criança mais receptiva para o tratamento. Geralmente, em crianças pequenas, as agulhas são inseridas, manipuladas e imediatamente retiradas. Já nas que têm mais idade, podem ser retidas por mais tempo. Com paciência, e uma boa técnica de inserção, a acupuntura é viável em crianças.
Os especialistas recomendam que a criança que tenha dor de cabeça mais de uma vez por mês seja avaliada por pediatra. Se necessário, ele a encaminhará ao neuropediatra. Sabe-se que algumas situações provocam a enxaqueca: estresse, nervosismo, excesso de exercícios físicos, distúrbio de sono e sol em excesso podem acioná-la. Também alguns componentes químicos incluídos em determinados alimentos provocam uma reação no cérebro e desencadeiam a dor. Pesquisas identificaram o nitrito, o glutamato e a tiramina como os vilões de enxaquecas causadas pela alimentação. A salsicha, por exemplo, contém nitrito, substância química usada em seu conservante. O glutamato está, entre outras coisas, em temperos e caldos prontos, como as utilizados na culinária japonesa e chinesa. E a tiramina é encontrada em chocolates e queijos brancos. Até o momento, não se sabe como, exatamente, essas substâncias agem desencadeando a crise. No caso da enxaqueca, porém, acredita-se que uma concentração anormal de neurotransmissores leva a mensagem de dor ao cérebro, mas sem um motivo físico concreto. Os tratamentos variam de acordo com a freqüência e a intensidade das crises. Quando fracas e espaçadas, um analgésico e algumas horas de sono resolvem. Mas quando fortes e em intervalos curtos de tempo, atrapalham o rendimento escolar e o lazer dos "baixinhos", o mais comum é a adoção de tratamentos que duram de três a seis meses, com medicamentos capazes de espaçar e amenizar as crises. Como a maioria dos medicamentos, esses remédios também têm efeitos colaterais como ganho de peso, sonolência, baixa pressão arterial e diminuição da freqüência cardíaca. Por isso, o tratamento deve ser acompanhado de perto pelos médicos.
A acupuntura é uma boa terapia para essa doença porque muitas medicações deixam os baixinhos com efeitos colaterais, e interferem nas atividades esportivas além de aumento exagerado de peso, já no tratamento com as agulhas não há efeitos indesejáveis. Fonte: CEIMEC (CENTRO DE ESTUDO INTEGRADO DE MEDICINA CHINESA)

Emoções e Coração


  • A revista Istoé publicou uma reportagem, mencionando que no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia - uma das entidades mais importantes da área – foi publicado, em janeiro de 2008, um artigo revelando que a exposição crônica à ansiedade e aos outros sentimentos a ela conjugados, como o medo, eleva em 30% a 40% a chance de um indivíduo saudável sofrer um infarto. O artigo produzido por Dr. Biing Jiun Shen, informa também que a ansiedade pode aumentar o risco de idosos saudáveis a terem mais riscos de enfarte cardíaco. Como essa informação, temos artigos cada vez mais freqüentes que abordam os distúrbios orgânicos provocados pelos distúrbios emocionais quando se está na terceira idade.

  • Fonte: Revista Istoé. O poder das emoções sobre o coração, matéria veiculada em 28 de março de 2008: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2004/artigo76010-1.htm

    Estresse (2)

    Algumas situações que podem provocar estresse

    O estado doente de estresse, em geral, pode estar sob algum tipo de estímulo perverso, de forma aguda ou crônica, com algumas causas mais freqüentes:
    1- Mudanças bruscas de hábito, como exemplo; mudança de moradia e separação entre pessoas que mantinham relações afetuosas.
    2 - Quebra de rotina; sono irregular, sobrecarga de trabalho , expectativas exageradas, falta de preparo psíquico para enfrentar condições hostis, mudança de hábitos culturais, doenças, mortes, acontecimentos de impacto emocional e dependência química.
    3 - Ambientes agitados, barulhentos, entre outras dificuldades de adaptação ao ambiente de convivência.
    4 - Distúrbios psíquicos prévios, problemas de relacionamento afetivo, dificuldade em lidar com o envelhecimento, baixa auto-estima e problemas de locomoção.
    Pesquisas revelam que o estresse pode se manifestar em várias fases da vida

  • Uma pesquisa inédita sobre o estresse infantil, patrocinada pelo canal Nickelodeon, incluindo 2 800 crianças entre 8 e 15 anos das classes A e C em catorze países, trouxe um resultado inesperado para o Brasil. A estimativa foi elevada e mostrou que as crianças brasileiras sofrem mais com as questões relativas ao medo. A pesquisa do canal infantil, cuja finalidade era mensurar o equilíbrio emocional das crianças de diversos territórios em que o canal atua, contribuiu com um estudo que mostra o quanto as crianças do Brasil são as mais estressadas do mundo e que o país vem falhando na tarefa essencial de protegê-las e lhes dar tranqüilidade.

  • Fonte: Veja Online . As mais estressadas do mundo, reportagem veiculada em 22 de novembro de 2006: http://veja.abril.com.br/221106/p_096.html

  • Pesquisas realizadas no Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em São Paulo, trouxeram a primeira escala brasileira de medição do stress em adolescentes, considerando a insônia como um dos sintomas mais graves do stress juvenil – um jovem nesse período é programado biologicamente para dormir muito, visto que é durante o sono que se intensifica a produção do hormônio do crescimento. Quando a dificuldade para dormir se manifesta, provavelmente o stress já se instalou e comprometeu todo o funcionamento do organismo. Além da insônia, outras características do stress juvenil são desânimo, impaciência, dores de cabeça, falta de concentração, cansaço excessivo ou entusiasmo exagerado e repentino, sem motivo explícito.

  • Fonte: Revista Veja. Além da "aborrescência", reportagem veiculada em 16 de agosto de 2006 : http://veja.abril.com.br/160806/p_110.html

  • O estudo da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), associação que avalia o stress e suas formas de prevenção mostrou que incerteza, falta de controle e incapacidade de administrar o tempo são os fatores mais apontados pelos colaboradores brasileiros como as principais causas do stress. A pesquisa, realizada com 586 homens e mulheres de quatro empresas de abrangência nacional em três cidades brasileiras, mostra o desafio que os profissionais enfrentam para lidar com o excesso de tarefas e de demandas no dia-a-dia nas corporações.

  • Fonte: A Síndrome de Burnout - Parte III artigo publicado no site do CEPPS Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e Saúde : http://cepps.com.br/artigos5.asp

    Acupuntura trata Stresse

    O tratamento do estresse, sem a utilização de medicamentos, é uma proposta do método da acupuntura que vem sendo, cada vez mais, disseminada por médicos especializados. O estresse envolve, além da depressão, sintomas físicos e também ansiedade, e, quando em fase aguda, dificilmente a pessoa consegue controlá-lo sem ajuda médica. O estímulo estressante pode causar uma série de sintomas tanto orgânicos como de alterações psíquico-comportamentais. Em condições crônicas causa desgaste físico-mental, chegando até a gerar doenças degenerativas permanentes.

    O tratamento de acupuntura para o estresse e suas manifestações sistêmicas e psicológicas tem apresentado resultados bastante satisfatórios, pois não há efeitos colaterais relevantes que sejam conhecidos. Em geral, recomenda-se de uma a duas aplicações por semana, e, em caso de dor muscular, o paciente já sente alívio logo após a primeira aplicação. Já as alterações emocionais e os distúrbios de sono podem levar mais de dez sessões para terem efeito consolidado. Portanto, o efeito varia de caso a caso, dependendo da duração de tempo de doenças, da causa do estresse, e da vulnerabilidade dos pacientes. Vale esclarecer que a acupuntura, por meio de estímulo nos pontos pelas agulhas e outros instrumentos, produz uma série de reações locais e sistêmicas, resultando alívio dos sintomas de forma imediata ou progressiva.

    As ações da acupuntura são pela via nervosa; há a liberação de substâncias como a endorfina, dopamina e serotonina em várias regiões do cérebro, resultando em efeito de analgesia, calmante, antidepressivo, relaxamento muscular, melhora das funções de distúrbios dos órgãos internos, entre outros distúrbios já comprovados em muitas pesquisas científicas feitas no mundo inteiro. A importância de um diagnóstico correto evita a presença concomitante de outras doenças, portanto, ressaltamos a necessidade do tratamento ser realizado por médicos especializados em acupuntura.

    Apesar de ser conhecido como um dos males do século, o estresse é um termo adaptado ao conceito de doenças psicossomáticas causadas pelos distúrbios emocionais, e foi descrito pelos antigos médicos na China, há mais de três mil anos. O primeiro capítulo do livro de Acupuntura e Medicina Chinesa já mencionava que para manter a homeostase do corpo, o individuo deve manter a mente calma, exercícios físicos adequados, respiração suave e lenta e alimentação regrada, ou seja, nada de excesso no dia-a-dia. Passaram tantos séculos e essas recomendações continuam válidas. Comumente são repetidas, em palestras ou nos livros de auto-ajuda escritos pelos especialistas, as teorias que alertam como proteger o organismo do estímulo estressante.

    O estresse, geralmente, aumenta a pressão arterial e a freqüência cardíaca, contraindo músculos e vasos sanguíneos, reação que pode ser extremamente prejudicial, dependendo de intensidade e vulnerabilidade do indivíduo. Basicamente, afeta o sistema imunológico que é responsável pela defesa do corpo, sistema nervoso que responde a capacidade de restaurar o reajuste do corpo e sistema endócrino, responsável pela produção hormonal. Por isso, as manifestações de sintomas são diversas e individuais.

     Sintomas comuns:
    Distúrbios físicos: dores de cabeça, indigestão, dores musculares, insônia, indigestão, aumento de freqüência cardíaca, alergias, distúrbio de sono, queda de cabelo, mudança de apetite, gastrite, síndrome de colo irritável, cistite, dermatoses e esgotamento físico.
    Distúrbios psicológicos: apatia, memória fraca, alteração de comportamento, desmotivação, agressividade, irritabilidade, intolerância, instabilidade emocional e ansiedade.

    L.E.R e ACUPUNTURA

    L.E.R. - Da pena e tinteiro, para o mouse e o teclado

    A LER parece que só passou a existir a partir da popularização dos computadores; só se for a sigla porque a coisa é antiga e muito antiga. Na idade média já foi descrita a “Doença dos Escribas”. Mais tarde, em 1985, um médico suíço descreveu o “entorse das lavadeiras” e assim a LER veio caminhando pelo túnel do tempo, recebendo nomes diferentes, sendo alvo de estudos científicos, até que a sigla foi incorporada e passou a dar nome às Lesões por Esforços Repetitivos.
    Outro dia alguém disse que estava afastado do trabalho por estar com LER. O termo LER passou a ser utilizado indistintamente como se fosse uma doença, mas LER refere-se ao mecanismo pelo qual ocorrem diferentes tipos de patologias caracterizadas por desconfortos, formigamentos e dores persistentes nos músculos, tendões e nervos podendo também haver, em casos mais adiantados, vermelhidão, inchaço e febre.

    Ainda assim, as LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e também os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) podem não ser apenas fruto exclusivo de movimentos repetitivos, mas ocorrer pela permanência de parte do corpo em determinada posição por muito tempo.

    O aspecto físico envolvido na repetição dos movimentos ou nos maus hábitos de postura na execução das atividades diárias é determinante, porém outros fatores, como a necessidade de concentração e atenção e os diferentes graus de pressão das empresas sobre seus funcionários, podem contribuir para o aparecimento ou agravamento desses tipos de lesões.

    Esforços, vibrações, compressão contra superfícies duras e posições incorretamente sustentadas podem provocar irritação e inflamação nos nervos, músculos ou tendões dando origem a a tendinites, tenossinovites, sinovites, bursites, epicondilites, dedo em gatilho, mialgia e outras, patologias decorrentes de LER/DORT a as partes mais comumente afetadas são as mãos, punhos, braços, cotovelos e ombros.

    As LER ou DORT aparecem com maior frequência nas pessoas que trabalham com computadores, como é o caso dos profissionais que operam programas gráficos em escritórios de design ou propaganda, jornalistas, caixas de banco ou supermercados, motoristas que dirigem seguidamente por muitas horas, profissionais de cozinha que usam a faca para cortar grande quantidade de vegetais diariamente, rendeiras e tapeceiros que criam maravilhas nos teares manuais e até donas de casa que se dedicam, entre outras muitas coisas, ao crochê ou tricô.

    Uma coisa é certa: se quisermos ter nosso corpo, mente e espírito harmonizados, precisamos mesmo dedicar-lhes atenção e cuidados; parece que dá trabalho e é difícil, mas é apenas uma questão de hábito; muito mais difícil é consertar, depois, os danos que sofremos por negligência.

    O número de pessoas vítimas de LER ou DORT cresceu muito e vem preocupando a saúde pública porque podem chegar a incapacitar permanentemente para o trabalho. Atualmente várias empresas já implantaram programas internos com o objetivo de evitar ou diminuir esses casos: são palestras, cursos, alongamentos e treinamentos dados por profissionais de saúde aos funcionários.

    É comum que essas lesões instalem-se silenciosa e progressivamente de forma que quando começam a apresentar sintomas pode já ter havido um comprometimento da área afetada. Por isto, a melhor forma de proteger-se contra as LER e DORT é, sem dúvida, a prevenção; essas patologias não são obras da fatalidade e sim resultado de práticas e hábitos que agridem o corpo e que podem ser simplesmente evitados. Veja como:

    • A cada 25 minutos de trabalho no computador pare ou mude os movimentos por 5 minutos;

    • A cada hora sentado, saia da cadeira e movimente-se por alguns minutos;

    • Beba água regularmente ao longo do dia; além de hidratado você vai precisar ir mais ao banheiro o que o obrigará a fazer algumas pausas;

    • Procure relaxar os ombros quando sentado e mantenha os pulsos retos se estiver digitando e manipulando o mouse. Apóie as costas na cadeira, que deve estar, aproximadamente, a aproximadamente 100° em relação ao assento.

    • Realize pequenas pausas rápidas em qualquer atividade que exerça repetidamente;

    • Procure não fazer força nem pressão exageradas de forma repetitiva e freqüente;

    • Durante as pausas faça alongamentos para as áreas de seu corpo que estiverem sendo usadas;

    • Mantenha as os pés totalmente apoiados no chão ou num suporte;

    • Não pressione as pernas contra o assento da cadeira, mantenha-as afastadas para não prejudicar a circulação.

    • Digite com os pulsos ligeiramente levantados para não atrapalhar a circulação;

    • A distância entre você e o monitor deve ser de 50 cm até 70 cm e a tela deve ficar abaixo da linha reta de sua visão, de 15° A 30°.

    Caso sinta, hoje ou em qualquer tempo, sintomas como fadiga, peso, formigamento e ou dor nos membros, procure o médico da sua confiança o mais rápido possível. As LER ou DORT são curáveis, principalmente nos primeiros estágios; procure ajuda e, se possível, pare de praticar a atividade que está causando a lesão até receber o diagnóstico médico.

    Este texto é apenas informativo e não pretende diagnosticar ou tratar nenhum dos seus leitores. As informações aqui contidas não substituem o aconselhamento médico profissional para diagnóstico ou tratamento.

    Ref.: http://bvsms.saude.gov.br


     A ACUPUNTURA oferece um tratamento eficaz para as causas e os sintomas do L.E.R, o tratamento em geral demora em torno de tres meses com aplicaões semanais de acupuntura.

    Aglomera não!